24 nov 2016 16:38h
TEXTO I
Diante
de uma catástrofe que mexe com toda família Camaçariense, não teria como não emitir
opinião ou pelo menos pedir alguns esclarecimentos, a qual como cidadãos que
somos temos total direito.
Sabendo
que qualquer direcionamento apontando possíveis erros, pode ser um prejulgamento
equivocado, com isso ocasionar danos ainda maiores, é inegável que a prudência é
o melhor remédio que deve ser minuciosamente estendido no teor das palavras.
Em
Camaçari e cidades do entorno, geralmente a preocupação constante sempre foi
com o Polo Industrial, deixamos de
atentar, aos riscos internos que sempre estamos expostos no dia a dia, sejam
nas praças ou comércios, bem como dentro da nossa própria casa.
O
que nos traz maior preocupação, é a resultante da seguinte indagação: o que o futuro nos reserva de tenebroso? A
saber, que se um pequeno comércio teve o poder de ocasionar um estrago tão
grande, com elevado numero de vitimas fatais
9 (nove) e outras 14 (quatorze) pessoas feridas, indica que algo ainda pior pode
ocorrer com outros espaços, em condições similares que estão alheios ao
controle das autoridades. Desta forma imaginemos locais que possuem altos
riscos de acidentes que às vezes silenciosos ou mesmo estando aos nossos olhos,
não nos deparamos para a situação de modo buscar sanar prováveis riscos, muito
menos às autoridades competentes.
Entre
varias situações algumas merecem atenção especial, os exemplos a serem citados é o mercado municipal, postos de combustíveis
principalmente os vendedores de GNV, Morro da Manteiga, aterro sanitário e os serviços de transporte de carga perigosa que
circulam dentro da cidade (sistema férreo), bem como os caminhões tanques que
transitam pela toda esburacadas vias de
acesso ao Polo Industrial.
Vale
afirmar que somente com um estudo sério, se obtém o diagnostico, tornando possível
conhecer realidades e realizar as devidas intervenções necessárias, evitando
que incidentes/acidentes não sejam algo recorrente e vidas não voltem a ser
ceifadas pelo acaso.
Por
enquanto, só resta aguardar resultado da perícia técnica e pedir ao grande DEUS, a divina proteção porque
aqui na terra parte dos gestores estão muitos mais preocupados em se dar bem
com o erário publico, do que colocar seus préstimos ao bem comum.
VALDIR RIOS
Eng. Ambiental e RadialistaContinua... aguarde.
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