Publicação:
19/04/2017 |
14h02
A igreja de Nossa Senhora do Monte, localizada às margens da Baía de Todos os Santos, em São Francisco do Conde, originária de 1570 finalmente vai ser protegida. Apesar do município deter vasto patrimônio arquitetônico a partir do século XVI, com sobrados, igrejas e engenhos, muitos Monumentos Nacionais pelo IPHAN/MinC, a Igreja do Monte nunca recebeu proteção dos poderes públicos. “Esse tombamento é um marco, pois a igreja tem origem de quatro séculos atrás, citada desde 1578 pelo empresário e historiador português, Gabriel Soares de Souza (1540-1591), no seu ‘Tratado Descritivo do Brasil’, sendo ação inédita e representativa para a história do Recôncavo”, explica o diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), João Carlos de Oliveira. Ontem (18) o IPAC entregou à irmandade da igreja, notificação de tombamento provisório.
Para o tombamento definitivo com decreto no Diário Oficial (DO), o IPAC vai investir de seis meses a dois anos de pesquisas para comprovar cientificamente que o monumento merece proteção. “São pesquisas histórico-iconográficas, de documentos antigos em arquivos municipais, estaduais e particulares, entrevistas em vídeo, levantamentos fotográficos, e outras ações, até o dossiê para o CEC (www.conselhodecultura.ba.gov. br)”,
diz João Carlos. Após aprovação do CEC, o dossiê segue para o
Secretário de Cultura e depois para apreciação do Governador que
determina a publicação no DO. Ao receber o tombamento, a edificação
passa a ter prioridade nas linhas de financiamento para restauração e
manutenção, sejam recursos municipais, estaduais, federais ou até
internacionais.
PARQUE ARTÍSTICO-ECOLÓGICO – “A situação topo-geográfica da igreja é excepcional pois ela ocupa o ponto mais elevado do município, com 180 metros de altura, terminando em uma falésia sobre as águas, descortinando uma das mais belas vistas para a baía e suas ilhas”, ressalta o diretor do IPAC. A fachada é voltada para o golfo e lateral para a praça. O acesso se dá por desvio entre Candeias e São Francisco. “Ao longo dos séculos o imóvel foi transformado. Planta, fachada, janelas e portas denotam os séculos XVII e XVIII. Alisares das portas e frisos são os mesmos da Casa de Oração (1696), atual Centro Cultural Caixa, e do Solar Ferrão do IPAC no Pelourinho”, especifica João Carlos.
No Recôncavo, o IPAC deve lançar ainda um dos maiores empreendimentos dessa região que é o Parque Arquitetônico-histórico Artístico e Ecológico do Museu Wanderley Pinho, às margens da Baía, em Candeias. O projeto tem recursos do Prodetur-BTS coordenado pela SETUR com investimento do BID. “Até maio o IPAC faz convênio com a Prefeitura de Candeias, que já pretende fazer limpeza, implantar escola e laboratório universitário no parque”, adianta o assessor institucional do IPAC, Andre Reis. Segundo ele, parcerias estão previstas entre IPAC e outros municípios do Recôncavo como Maragojipe, Santo Amaro e Cachoeira. “Inscrevemos nove projetos que totalizam R$ 30 milhões para obras e proteção de bens culturais no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv) com recursos do Ministério do Turismo (MinTur)”, relata o assessor do IPAC.
Fundado em 1967, o IPAC coordena políticas públicas para museus e patrimônios na Bahia, atualmente com 417 municípios. Sobre tombamentos: (71) 3117-7498 e dipat.ipac@ipac.ba.gov.br. Conheça livros do IPAC: http://goo.gl/CDv6q3. E museus: www.ipac.ba.gov.br/museus. Assista aos vídeos:http://bit.ly/2n1mrVZ. Fique informado: www.ipac.ba.gov.br, facebook Ipacba Patrimônio, twitter @ipac_ba e instagram @ipac.patrimonio.
Fotos em baixa resolução ANEXAS. Crédito: Jefferson Vieira
Assessoria de Comunicação – IPAC, em 19.04.2017
(71) 3117-6490, 3116-6673, 99110-5099
Jornalista responsável Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
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ascom.ipac@ipac.ba.gov.br
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A igreja de Nossa Senhora do Monte, localizada às margens da Baía de Todos os Santos, em São Francisco do Conde, originária de 1570 finalmente vai ser protegida. Apesar do município deter vasto patrimônio arquitetônico a partir do século XVI, com sobrados, igrejas e engenhos, muitos Monumentos Nacionais pelo IPHAN/MinC, a Igreja do Monte nunca recebeu proteção dos poderes públicos. “Esse tombamento é um marco, pois a igreja tem origem de quatro séculos atrás, citada desde 1578 pelo empresário e historiador português, Gabriel Soares de Souza (1540-1591), no seu ‘Tratado Descritivo do Brasil’, sendo ação inédita e representativa para a história do Recôncavo”, explica o diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), João Carlos de Oliveira. Ontem (18) o IPAC entregou à irmandade da igreja, notificação de tombamento provisório.
Para o tombamento definitivo com decreto no Diário Oficial (DO), o IPAC vai investir de seis meses a dois anos de pesquisas para comprovar cientificamente que o monumento merece proteção. “São pesquisas histórico-iconográficas, de documentos antigos em arquivos municipais, estaduais e particulares, entrevistas em vídeo, levantamentos fotográficos, e outras ações, até o dossiê para o CEC (www.conselhodecultura.ba.gov.
PARQUE ARTÍSTICO-ECOLÓGICO – “A situação topo-geográfica da igreja é excepcional pois ela ocupa o ponto mais elevado do município, com 180 metros de altura, terminando em uma falésia sobre as águas, descortinando uma das mais belas vistas para a baía e suas ilhas”, ressalta o diretor do IPAC. A fachada é voltada para o golfo e lateral para a praça. O acesso se dá por desvio entre Candeias e São Francisco. “Ao longo dos séculos o imóvel foi transformado. Planta, fachada, janelas e portas denotam os séculos XVII e XVIII. Alisares das portas e frisos são os mesmos da Casa de Oração (1696), atual Centro Cultural Caixa, e do Solar Ferrão do IPAC no Pelourinho”, especifica João Carlos.
No Recôncavo, o IPAC deve lançar ainda um dos maiores empreendimentos dessa região que é o Parque Arquitetônico-histórico Artístico e Ecológico do Museu Wanderley Pinho, às margens da Baía, em Candeias. O projeto tem recursos do Prodetur-BTS coordenado pela SETUR com investimento do BID. “Até maio o IPAC faz convênio com a Prefeitura de Candeias, que já pretende fazer limpeza, implantar escola e laboratório universitário no parque”, adianta o assessor institucional do IPAC, Andre Reis. Segundo ele, parcerias estão previstas entre IPAC e outros municípios do Recôncavo como Maragojipe, Santo Amaro e Cachoeira. “Inscrevemos nove projetos que totalizam R$ 30 milhões para obras e proteção de bens culturais no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv) com recursos do Ministério do Turismo (MinTur)”, relata o assessor do IPAC.
Fundado em 1967, o IPAC coordena políticas públicas para museus e patrimônios na Bahia, atualmente com 417 municípios. Sobre tombamentos: (71) 3117-7498 e dipat.ipac@ipac.ba.gov.br. Conheça livros do IPAC: http://goo.gl/CDv6q3. E museus: www.ipac.ba.gov.br/museus. Assista aos vídeos:http://bit.ly/2n1mrVZ. Fique informado: www.ipac.ba.gov.br, facebook Ipacba Patrimônio, twitter @ipac_ba e instagram @ipac.patrimonio.
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