Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

quinta-feira, 20 de abril de 2017

IPAC inicia tombamento de igreja com mais de 4 séculos em São Francisco do Conde

Publicação: 19/04/2017 | 14h02

Wanderley_PinhoA igreja de Nossa Senhora do Monte, localizada às margens da Baía de Todos os Santos, em São Francisco do Conde, originária de 1570 finalmente vai ser protegida. Apesar do município deter vasto patrimônio arquitetônico a partir do século XVI, com sobrados, igrejas e engenhos, muitos Monumentos Nacionais pelo IPHAN/MinC, a Igreja do Monte nunca recebeu proteção dos poderes públicos. “Esse tombamento é um marco, pois a igreja tem origem de quatro séculos atrás, citada desde 1578 pelo empresário e historiador português, Gabriel Soares de Souza (1540-1591), no seu ‘Tratado Descritivo do Brasil’, sendo ação inédita e representativa para a história do Recôncavo”, explica o diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), João Carlos de Oliveira. Ontem (18) o IPAC entregou à irmandade da igreja, notificação de tombamento provisório.

Para o tombamento definitivo com decreto no Diário Oficial (DO), o IPAC vai investir de seis meses a dois anos de pesquisas para comprovar cientificamente que o monumento merece proteção. “São pesquisas histórico-iconográficas, de documentos antigos em arquivos municipais, estaduais e particulares, entrevistas em vídeo, levantamentos fotográficos, e outras ações, até o dossiê para o CEC (www.conselhodecultura.ba.gov.br)”, diz João Carlos. Após aprovação do CEC, o dossiê segue para o Secretário de Cultura e depois para apreciação do Governador que determina a publicação no DO. Ao receber o tombamento, a edificação passa a ter prioridade nas linhas de financiamento para restauração e manutenção, sejam recursos municipais, estaduais, federais ou até internacionais.

PARQUE ARTÍSTICO-ECOLÓGICO – “A situação topo-geográfica da igreja é excepcional pois ela ocupa o ponto mais elevado do município, com 180 metros de altura, terminando em uma falésia sobre as águas, descortinando uma das mais belas vistas para a baía e suas ilhas”, ressalta o diretor do IPAC. A fachada é voltada para o golfo e lateral para a praça. O acesso se dá por desvio entre Candeias e São Francisco. “Ao longo dos séculos o imóvel foi transformado. Planta, fachada, janelas e portas denotam os séculos XVII e XVIII. Alisares das portas e frisos são os mesmos da Casa de Oração (1696), atual Centro Cultural Caixa, e do Solar Ferrão do IPAC no Pelourinho”, especifica João Carlos.

No Recôncavo, o IPAC deve lançar ainda um dos maiores empreendimentos dessa região que é o Parque Arquitetônico-histórico Artístico e Ecológico do Museu Wanderley Pinho, às margens da Baía, em Candeias. O projeto tem recursos do Prodetur-BTS coordenado pela SETUR com investimento do BID. “Até maio o IPAC faz convênio com a Prefeitura de Candeias, que já pretende fazer limpeza, implantar escola e laboratório universitário no parque”, adianta o assessor institucional do IPAC, Andre Reis. Segundo ele, parcerias estão previstas entre IPAC e outros municípios do Recôncavo como Maragojipe, Santo Amaro e Cachoeira. “Inscrevemos nove projetos que totalizam R$ 30 milhões para obras e proteção de bens culturais no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv) com recursos do Ministério do Turismo (MinTur)”, relata o assessor do IPAC.

Fundado em 1967, o IPAC coordena políticas públicas para museus e patrimônios na Bahia, atualmente com 417 municípios. Sobre tombamentos: (71) 3117-7498 e dipat.ipac@ipac.ba.gov.br. Conheça livros do IPAC: http://goo.gl/CDv6q3. E museus: www.ipac.ba.gov.br/museus. Assista aos vídeos:http://bit.ly/2n1mrVZ. Fique informado: www.ipac.ba.gov.br, facebook Ipacba Patrimônio, twitter @ipac_ba e instagram @ipac.patrimonio.

Fotos em baixa resolução ANEXAS. Crédito: Jefferson Vieira

Assessoria de Comunicação – IPAC, em 19.04.2017
(71) 3117-6490, 3116-6673, 99110-5099
Jornalista responsável Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Duende Lucas, o professor da criançada, ganha segundo livro

 Por Duda Menegassi

O lúdico é uma ferramenta poderosa de aprendizado, ainda mais entre crianças. Ciente disso, o cartunista Léo Valença criou, em 2012, o personagem Lucas, um duende que desperta a consciência ecológica entre a criançada. De lá para cá, o cartunista percebeu o impacto positivo dos jogos educativos que propunha no “Almanaque Ecológico do Lucas”, e decidiu fazer um segundo livro para o duende, desta vez dedicado aos passatempos.

capa-1“Passatempos Ecológicos do Lucas” utiliza de caça-palavras, testes, cartuns, quadrinhos e curiosidades para transformar a educação ambiental em algo divertido. O conceito de edutainment, de unir educação com entretenimento, é o norte através do qual Léo Valença espera conscientizar as crianças sobre a importância de preservar o meio ambiente. O autor explica que as brincadeiras ecológicas têm como objetivo “promover ao máximo a interatividade, porque percebi que quanto maior a interatividade com a criança, mais esse conteúdo é bem-vindo e melhor ele é assimilado”.

O livro é publicado pelo sistema PoD, Print On Demand, ou seja, só é impresso por encomenda, o que evita o desperdício de papel e está disponível para compra através do site da editora.
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Terremoto de 5.9 pontos é sentido no Peru e Equador

De acordo com o Centro de Sismologia da USP, o tremor aconteceu nesta terça-feira (18), às 12h50

Isaac Guerreiro

 
Fotos do incidente no Equador em 2016. Foto: Divulgação/Governo do Equador
 
Um terremoto de 5.9 pontos na escala Richter foi sentido na região amazônica entre o Peru e o Equador. Segundo dados do Centro de Sismologia da USP, o tremor aconteceu nesta terça-feira (18), às 12h50. O epicentro está localizado a 113 quilômetros do município de Pastaza, no Equador, em uma área de floresta pouco povoada da região de Loreto.
 
Até o momento, órgãos de segurança equatorianos e peruanos ainda não deram informações de danos e possíveis vítimas. A pouco mais de um ano atrás, um violento terremoto de magnitude 7,8 atingiu a costa central do Equador causando cerca de 700 mortes e destruição geral estimada em 3.300 milhões de dólares nas províncias de Manabí e Esmeraldas.

 

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Migração venezuelana ao Brasil quintuplicou em 2016, diz ONG

Relatório da Human Rights Watch, divulgado nesta terça-feira (18), cobra esforço de todos os países da região para solucionar crise humanitária na Venezuela

Portal Amazônia, com informações da Human Rights Watch

O número de venezuelanos que ingressaram e permaneceram no Brasil deve aumentou mais de cinco vezes entre 2014 e o ano passado. Esta foi a conclusão de um relatório divulgado nesta terça-feira (18) pela ONG Human Rights Watch (HRW). De acordo com o documento, o número anual de venezuelanos que entra no Brasil e permanece no país aumentou de 1.341 em 2014 para 7.150 nos primeiros 11 meses de 2016. Ainda segundo os números da organização, mais de 12 mil venezuelanos permanecem no Brasil, fugindo da escassez de alimentos e da crise política no país vizinho.

No texto, que foi apresentado ao secretário geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, a HRW cobra uma "urgente resposta regional" e defende que os países da América Latina deverão pressionar a administração de Nicolás Maduro para solucionar a crise humanitária que, segundo a ONG, o governo local nega existir. 
 
Membros da etnia Warao dormem em abrigo de Boa Vista (Foto:Reprodução/HRW)
 
“O Brasil está tendo dificuldades para atender às necessidades urgentes dos venezuelanos, vítimas de uma crise humanitária pela qual a administração de Maduro é amplamente responsável”, disse José Miguel Vivanco, diretor da divisão das Américas da Human Rights Watch. “O Brasil e outros governos da região terão que pressionar o governo venezuelano para que deixe de negar a existência da crise e para que tome medidas adequadas para solucionar o problema”, defendeu.

“Colocar a Venezuela no topo das prioridades da política externa da região é fundamental para responder a um problema que já está causando impacto fora das fronteiras do país”, conclui Vivanco, ao apresentar a Almagro suas constatações sobre o impacto da imigração venezuelana no Brasil. 
 
Venezuelana da etnia Warao cozinha em terreno baldio, onde vive com cerca de 100 outros membros na cidade de Pacaraima-RR (Foto:Reprodução/HRW)
 
Problemas
A Human Rights Watch aponta a sobrecarga do sistema público de saúde de Roraima como um dos mais graves efeitos da crise migratória entre Brasil e Venezuela. A demanda por assistência médica dos venezuelanos esaria dificultando cada vez mais o atendimento às necessidades de todos os usuários do sistema público de saúde do estado, tanto brasileiros quanto venezuelanos.

Pelos números da ONG, Hospital Geral de Roraima, que atende 80 por cento dos adultos de todo o estado, atendeu 1.815 venezuelanos em 2016, mais do que o triplo dos atendidos em 2015. O número de mulheres venezuelanas atendidas no Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth , que recebe pacientes do estado de Roraima inteiro, praticamente dobrou em 2016, chegando a 807. No hospital da cidade fronteiriça de Pacaraima, aproximadamente 80 por cento dos pacientes são venezuelanos, e mulheres venezuelanas contabilizaram mais da metade das visitas pré-natais entre janeiro e agosto de 2016.
 
 
 
Barbara Rosales, de 21 anos, entrevistada pela Human Rights Watch, é um exemplo dessa situação. Ela foi ao hospital na cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén, em janeiro, devido a complicações em sua gravidez de seis meses. O hospital não tinha os medicamentos que ela precisava e a mandou para o Brasil em um carro, acompanhada por uma enfermeira, mas sem nenhuma medicação. Rosales foi imediatamente hospitalizada no Brasil. Cinco dias depois, seu bebê nasceu, pesando um quilo. Quando a Human Rights Watch visitou o hospital, um mês depois, seu bebê permanecia na UTI.

Refúgio

À Human Rights Watch, o governo brasileiro informou que o número de venezuelanos que solicitou refúgio disparou de 54, em 2013, para 2.595 nos primeiros 11 meses de 2016. Até o útimo dia 31 de dezembro, o Ministério da Justiça havia decidido apenas 89 dos 4.670 casos de venezuelanos que haviam solicitado refúgio desde 2012, concedendo refúgio em 34 desses casos. O atraso na decisão das solicitações pendentes de venezuelanos está tornando ainda mais lento o processamento das solicitações de refúgio em todo o território brasileiro.

A Polícia Federal em Roraima não tem servidores em número suficiente para processar as crescentes solicitações de refúgio desde o começo de 2016. Para resolver esse problema, a Polícia Federal em Roraima criou um sistema – não previsto em lei – de distribuir comprovantes de agendamento para venezuelanos apresentarem suas solicitações de refúgio meses depois.
 
Para solicitar refúgio no Brasil, dezenas de venezuelanos formam filas na sede da Polícia Federal em Boa Vista (Foto:Reprodução/HRW)
 Disponível: http://portalamazonia.com/noticias/migracao-venezuelana-ao-brasil-quintuplicou-em-2016-diz-ong
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Licenciamento Ambiental: proposta-bomba é um grave desserviço para o Brasil

11/04/2017
São Paulo, 18 de abril de 2017 – A Câmara dos deputados pode votar nesta semana o Projeto de Lei que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 3729/04). A votação, em regime de urgência, é mais um desserviço para o país. A norma, que afeta drasticamente a vida de todos os brasileiros, não pode ser votada sem transparência e participação da sociedade, principalmente num momento tão conturbado, de instabilidade política e socioeconômica como a que o país enfrenta.

Desde junho do ano passado, o Ministério do Meio Ambiente tem conduzido uma negociação em torno de um Projeto de Lei que permita resolver os problemas decorrentes da falta de estrutura dos órgãos ambientais, do excesso de burocracia e da precariedade técnica dos projetos submetidos à análise ambiental e que, fundamentalmente, não traga retrocessos à legislação ambiental brasileira.
As negociações envolveram deputados federais das Frentes Parlamentares Ambientalista e do Agronegócio, ministérios, representantes dos setores produtivos, de infraestrutura, organizações ambientalistas, associações nacionais de municípios, de órgãos estaduais e do Ministério Público.

A versão do dia 4 de abril da minuta elaborada pelo Ibama, com a contribuição de todos esses setores, foi considerada um texto equilibrado e de consenso. Essa versão define regras gerais sobre o rito e a forma dos processos de licenciamento, envolvendo, com base nas competências, os entes da Federação e o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA). Também fixa prazos e inova ao incluir a Avaliação Ambiental Estratégica e mecanismos de transparência. Embora contemple dispensa de licenciamento ambiental às atividades agrossilvopastoris, vincula a provável dispensa ao cumprimento de outras Leis e instrumentos vigentes, como a Lei da Mata Atlântica, o Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Fruto de negociação, essa versão evita graves retrocessos e judicializações, minimiza pressões setoriais e, apesar de não ser o texto ideal, por fazer concessões, deveria ser enviada para votação na Câmara Federal na forma de um novo substitutivo, com regime de urgência. A votação dessa proposta, porém, depende do amplo acordo costurado pelo Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, com os deputados federais relatores do Projeto de Lei 3729/2004 – Ricardo Tripoli (PSDB-SP), pela Comissão de Meio Ambiente, e Mauro Pereira (PMDB/RS), pela Comissão de Finanças e Tributação.
Esse acordo evitaria também a tramitação de diferentes projetos sobre o mesmo tema no Senado, que buscam flexibilizar ainda mais o processo de licenciamento ambiental. Porém, uma “proposta-bomba”, apresentada na última semana ao Ministério do Meio Ambiente por representantes do velho agronegócio e da velha indústria – e que não condiz com os representantes mais modernos desses setores, que concordam com a versão até então negociada –, inviabilizou o acordo.
O texto unilateral apresentado dispensa diversas atividades do licenciamento ambiental, como mineração e grandes obras de duplicação de rodovias, energia, sistemas de saneamento, transformando o projeto de lei em uma “lei de liberação”, à exemplo do que ocorreu com o novo Código Florestal que trata pouco das florestas e mais parece um código rural. Além disso, fere princípios Constitucionais e prerrogativas da União.

Diante desse contexto, a Fundação SOS Mata Atlântica reitera seu posicionamento de que o licenciamento ambiental é um instrumento estratégico de planejamento. Garante à sociedade a transparência e a participação na tomada de decisões para obras, empreendimentos ou atividades econômicas que visem ser implementadas ou regularizadas no país, bem como a conservação de patrimônios naturais, da biodiversidade e de ecossistemas essenciais para a regulação da água e do clima.

Portanto, a ameaça de votação de um texto unilateral, desconhecido da sociedade, deve ser repudiada. É fundamental que o Governo Federal se posicione em defesa da proposta de consenso que vinha sendo construída no Ministério do Meio Ambiente, reafirmando os compromissos internacionais que assumiu perante o Acordo de Paris sobre Mudanças do Clima e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Flexibilizar o licenciamento ambiental para favorecer setores pontuais traz enormes prejuízos à sociedade e ao ambiente no Brasil e acaba com a oportunidade de construir uma proposta capaz de transformar o licenciamento ambiental em um instrumento ágil e moderno, que equilibre desenvolvimento e sustentabilidade.
Fundação SOS Mata Atlântica
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Nenhum hectare a menos!

13/04/2017   SOSMA

O Observatório do Clima, reunido em assembleia em Atalanta (SC), lançou na noite de quarta-feira (12) uma carta em protesto contra o ataque coordenado do Congresso Nacional e do governo de Michel Temer à proteção ambiental e aos direitos dos povos tradicionais.
O documento lista a série de retrocessos promovidos pelo governo e por seus aliados parlamentares nos últimos meses, no que talvez seja a maior ofensiva antiambiental desde a Constituição de 1988. E alerta que o movimento põe em risco as metas climáticas do país, além da segurança de toda a sociedade.
Entre as vítimas estão as unidades de conservação – comissões especiais do Congresso reduziram a proteção de 1,1 milhão de hectares em apenas dois dias, votando propostas enviadas pelo próprio Palácio do Planalto na forma de Medidas Provisórias; as terras indígenas, com a nomeação de Osmar Serraglio (PMDB-PR), um radical da bancada ruralista, para o cargo de ministro da Justiça; as terras públicas, com a proposta da MP 759; e o licenciamento ambiental.
“Após avanços significativos na redução da taxa de desmatamento e na demarcação de terras indígenas e criação de unidades de conservação na década passada – mantendo ao mesmo tempo forte crescimento econômico, safras recorde e geração de empregos –, o Brasil parece retroceder à década de 1980, quando era um pária internacional devido à destruição acelerada de seu patrimônio natural e à violência no campo”, diz a carta.
“O país que gosta de se vender ao mundo como parte da solução da crise do clima voltou a ser um problema. A mesma agropecuária propagandeada como a mais sustentável do mundo é a responsável pela grilagem de terras públicas, pela retirada de direitos de povos e comunidades tradicionais e pequenos agricultores e por rasgar os compromissos domésticos e internacionais de redução de emissões.”
A carta de Atalanta pode ser baixada aqui.

Disponível: https://www.sosma.org.br/106043/nenhum-hectare-menos/
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terça-feira, 18 de abril de 2017

Como um imenso rio desapareceu em 4 dias no Canadá

Durante séculos, o Slims fluiu até o mar de Bering - mas entre 26 e 29 de maio do ano passado, ele desapareceu da face da terra.

Kaskawulsh é uma das maiores geleiras do rio Yukón no Canadá (Foto: Dan Shugar/Universidade de Washington Tacoma)
Kaskawulsh é uma das maiores geleiras do rio Yukón no Canadá (Foto: Dan Shugar/Universidade de Washington Tacoma)

O Slims é um rio imenso que se alimenta da água da geleira Kaskawulsh, no noroeste do Canadá. Em suas partes mais largas, ele pode se estender por até 150 metros. 

Mas talvez devêssemos dizer "podia", já que em apenas quatro dias, em maio de 2016, o rio desapareceu subitamente da face da terra. 

Seu inesperado e violento sumiço foi produto de pirataria fluvial, fenômeno pelo qual o leito de um rio é repentinamente desviado até outro curso d'água. 

Isso pode ocorrer ao longo de milhares de anos pela erosão, por causa de movimentos da crosta terrestre ou de deslizamentos de terras. 

As mudanças na geografia do lugar são dramáticas (Foto: Jim Best/Universidade de Illinois)
As mudanças na geografia do lugar são dramáticas (Foto: Jim Best/Universidade de Illinois)
Mas o que aconteceu no Canadá, segundo os pesquisadores que fizeram a descoberta, está diretamente ligado à mudança climática - ou seja, é produto da atividade humana.

Aquecimento

O derretimento intenso da geleira Kaskawulsh durante a primavera do ano passado fez com que a água, em vez de se desviar para o norte (e alimentar o rio Slims, que se une ao rio Yukón e desemboca no mar de Bering), se desviasse para o sul, aumentando o leito do rio Alsek, que desemboca no oceano Pacífico. 

Ou seja, a água do degelo criou um novo canal e desviou seu curso, indo parar a milhares de quilômetros de seu destino original.

Este cânion leva agora quase toda a água do desgelo até o golfo do Alaska, através do Alsek (Foto: Jim Best/Universidade de Illinois)
Este cânion leva agora quase toda a água do desgelo até o golfo do Alaska, através do Alsek (Foto: Jim Best/Universidade de Illinois)
 
De acordo Dan Shugar, geocientista da Universidade de Washington Tacoma, nos Estados Unidos, e autor principal da pesquisa, essa é a primeira vez que se registra um caso de pirataria fluvial na atualidade.
É possível encontrar registros geológicos do fenômeno há milhões de anos, "mas não no século 21, onde isso está acontecendo diante dos nossos narizes", disse o cientista.
"Fomos para aquela região com a intenção de continuar com nossas medições no rio Slims, mas encontramos o leito do rio mais ou menos seco", disse James Best, geólogo da Universidade de Illinois e coautor do estudo.

Plantas e poeira

Após examinar o terreno, os pesquisadores observaram as mudanças dramáticas na paisagem.
O leito do Slims ficou descoberto - onde antes havia água, agora cresce pasto.

A falta de água deixou exposto o leito do rio (Foto: Jim Best/Universidade de Illinois)
A falta de água deixou exposto o leito do rio (Foto: Jim Best/Universidade de Illinois)

O ar, antes límpido, em determinados momentos se transforma em uma poeirada criada pelos fortes ventos que arrastam os sedimentos do rio. 

Enquanto isso, o rio Alsek, que levou as águas do Slims, tornou-se entre 60 e 70 vezes maior do que costumava ser e tem uma vazão muito maior. 

Apesar de os arredores do Slims não serem muito habitados, uma mudança tão drástica terá consequências enormes para os ecossistemas naturais e pode chegar a afetar o abastecimento de água na região, dizem os cientistas. 

De acordo com os pesquisadores, a mudança climática causará mais eventos como este no futuro, e seremos testemunhas da pirataria fluvial como consequência do derretimento das geleiras do Kilimanjaro, em outras regiões do Canadá e do Alaska, assim como dos Andes.
O estudo foi publicado na revista científica Nature Geoscience. 


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Pulseira com sensor de suor pode ajudar em diagnósticos médicos

Sensor analisa os componentes moleculares do suor e transmite os resultados a um laboratório. Dispositivo estimula as glândulas sudoríparas para obter o suor rapidamente.

Imagem de plataforma que extrai suor desenvolvida por pesquisadores   (Foto: PNAS/Divulgação)
Imagem de plataforma que extrai suor desenvolvida por pesquisadores (Foto: PNAS/Divulgação)
Uma pulseira ultra-sensível com sensor de suor poderia melhorar o diagnóstico e tratamento da fibrose cística, diabetes e outras condições de saúde, disseram pesquisadores nesta segunda-feira (17).
Esse sensor analisa os componentes moleculares do suor e transmite os resultados a um laboratório, explicam seus inventores, da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford e de Berkeley na Califórnia, cuja pesquisa foi publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). 

"Este é um grande progresso", disse o coautor Carlos Milla, professor associado de pediatria na Universidade de Stanford. 

Diferentemente dos sensores de suor anteriores, este novo sistema não requer que os pacientes fiquem sentados sem falar durante trinta minutos, o tempo que o suor leva para se acumular nos coletores. Esse longo processo, utilizado há muitas décadas, é particularmente penoso para as crianças, apontam os pesquisadores.

Estímulo ao suor

Este novo sensor portátil no pulso estimula as glândulas sudoríparas com microprocessadores para obter o suor em poucos minutos, e depois transmite o conteúdo molecular através de um telefone celular, a um servidor que pode analisar os resultados rapidamente. 

O sistema pode ser utilizado facilmente em países em desenvolvimento, principalmente em povoados isolados que carecem de centros médicos. Pode medir, por exemplo, o nível de glicose no sangue, que indica o risco de diabetes. 

Outros elementos moleculares presentes no suor, como o sódio, o potássio e a lactose também podem ser medidos pela pulseira. 

"Este sistema pode ser usado para medir virtualmente tudo o que se encontra no suor", destaca Ronald Davis, professor de bioquímica e de genética na Universidade de Stanford e coautor do estudo.
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Ciência “Os humanos inventaram a agricultura para fazer cerveja”

Em livro, Karin Bojs faz uma retrospectiva dos últimos 55.000 anos de pré-história na Europa, do sexo com os neandertais até a chegada da agricultura


A jornalista Karin Bojs.
A jornalista Karin Bojs.

A pré-história europeia escrita por a jornalista científica Karin Bojs (Lundby, Suécia, 1959) começa com um estupro. Um esbarrão sexual entre duas espécies humanas diferentes ocorrido há 55.000 anos na região hoje ocupada por Israel. O caráter consentido ou não da relação pode ser objeto de especulação, mas o sexo entre neandertais e Homo sapiens já foi comprovado cientificamente graças ao trabalho do geneticista sueco Svante Pääbo. Esse pioneiro da análise de DNA antigo conseguiu sequenciar o genoma completo da espécie extinta e agora sabemos que 2% de nossos genes são fruto daquele cruzamento.

Em seu livro Min Europeiska Familj (“minha família europeia”, ainda inédito no Brasil), Bojs reúne a informação mais atualizada sobre a vida dos habitantes do continente antes do surgimento da escrita. Os dados acumulados por diferentes métodos de pesquisa, da arqueologia mais clássica às inovações científicas introduzidas por profissionais como Pääbo, sugerem que os europeus de hoje são fruto de três ondas migratórias. A primeira, pouco depois do encontro com os neandertais no Oriente Médio, trouxe os caçadores e, provavelmente, acarretou a extinção daquela que até então era a espécie humana da Europa. Uma segunda onda trouxe os agricultores do que hoje é Síria e, com eles, seu conhecimento do cultivo das plantas. Por último, há 5.000 anos, partindo do sul do que hoje é a Rússia, chegou um povo de pastores que trouxe consigo as línguas indo-europeias atualmente faladas na Europa, os cavalos e uma sociedade patriarcal e estratificada.










  
Pergunta. Antes do conhecimento que o sequenciamento do DNA antigo proporcionou, acreditava-se que a agricultura foi inventada em muitos lugares ao mesmo tempo.











"A agricultura foi inventada uma vez e chegou à Europa com os povos que a haviam inventado"

Resposta. Sim, era como uma espécie de dogma. A teoria segundo a qual a agricultura veio da Síria com a migração dos próprios agricultores que a haviam inventado, que agora parece a correta, era chamada de “migracionismo” com um tom pejorativo. Os filhos da geração de 68 viveram uma reação ao nazismo. Antes da Segunda Guerra Mundial, a arqueologia e a história estiveram muito influenciadas pelos nazistas, e, quando chegou a reação, foi um pouco exagerada. Rejeitou-se tudo, negou-se que houvesse influência das migrações ou dos genes, tudo era cultura e sociologia, e afirmavam que os caçadores se reeducaram e decidiram que não queriam mais ser caçadores e passaram a ser agricultores. Se você pratica a agricultura, sabe que é muito difícil. São necessários muitos anos para aprender a cultivar. Havia uma minoria de arqueólogos que queria explicar a aparição da agricultura na Europa através da migração, e o DNA provou que esta minoria estava certa.

P. Mas parece que a agricultura apareceu em muitos lugares separados sem contato aparente, como na América e na Índia.

R. Isso foi um pouco depois, e de fato não podemos ter certeza. O que sim sabemos pelos dados da Europa é que a agricultura chegou acompanhada dos humanos que a conheciam e que migraram com ela através de grandes distâncias.

P. Em seu livro, você também fala da hipótese que propõe que a agricultura foi inventada, entre outras coisas, para produzir bebidas alcoólicas.

R. Arqueólogos alemães encontraram em um lugar chamado Göbekli Tepe, na parte leste da atual Turquia, taças e grandes baldes do tamanho de uma banheira onde viram enzimas que seriam restos da fabricação de cerveja. Eles estão convencidos de que havia um culto neste local erguido por culturas tardias de caçadores. As pessoas vinham de muito longe, até centenas de quilômetros, a fim de se reunir ali para celebrações. Esses arqueólogos acreditam que o consumo de cerveja era uma parte importante dessas celebrações, e isso faz sentido. Não acredito que comer purê fosse um impulso suficientemente importante para começar uma nova cultura e um novo estilo de vida.











"As pessoas vinham de muito longe a fim de se reunir ali para celebrações. Não acredito que comer purê fosse um impulso suficientemente importante para começar novo estilo de vida"

Os grãos já eram parte da dieta durante muitos anos antes da aparição da agricultura. Coletavam trigo e cevada, isso era parte do processo, mas se de repente você precisa de grandes quantidades de grão para produzir cerveja, acredito que seja um incentivo interessante. A agricultura obviamente foi um processo muito complicado, e também tem a ver com a mudança climática. Houve uma mudança climática muito brusca quando acabou a última glaciação e o Oriente Médio se tornou mais úmido e facilitou o cultivo. Se você havia tentado cultivar algumas plantas, estava no lado ganhador quando se produziu essa mudança de condições.

P. Alguns cientistas propõem que adotar a agricultura foi o pior erro da humanidade, que piorou suas condições de vida. Você discorda.

R. Não gosto dessa ideia. Acho que há vários divulgadores científicos que também insistem em que a agricultura foi uma catástrofe e que os caçadores viviam em um estado feliz e natural, e que a agricultura e o gado foram uma catástrofe. Acredito que seja uma forma muito simplista de analisar a mudança. Se você olha para a pré-história, há altos e baixos no nível de vida, no período dos caçadores e nos períodos da agricultura. Como outras invenções, não é algo que surgiu de uma decisão premeditada. Tratava-se de ir resolvendo pequenos problemas na vida daquelas pessoas. Por exemplo, a cerveja pode ter surgido assim. Sabemos que você pode ficar um pouco alterado se ingere uma substância, e os agricultores fizeram isso. E então pensaram em produzir mais disso que gostavam, e para fazê-lo precisavam cultivar. E assim se acumularam muitas soluções para pequenos problemas práticos que acabaram por produzir uma grande transformação.

P. Em seu livro, você considera provável que nossa espécie tivesse um papel importante na extinção dos neandertais, mas fala de uma convivência pacífica entre a primeira onda de caçadores que chegou à Europa e a dos agricultores.

R. Como a arqueologia só nos oferece alguns vestígios, não se pode saber com certeza, mas não há achados que indiquem que havia grandes enfrentamentos. Faz sentido, porque, se você for um caçador, precisa de animais para matar ou de peixes para comer. Se for um agricultor, precisa de um bom solo. Parece que eles conviveram bem. Ao cabo de um tempo, houve uma fusão. Os caçadores e os agricultores se encontraram e tiveram filhos. E isso pode ser visto muito claramente na Espanha.
Na Espanha vivia uma população de caçadores e depois chegaram os agricultores. Chegaram de barco através do Mediterrâneo, há 7.000 anos, e se pode ver que depois de certo tempo se fundem. A população basca da Espanha, e isso se vê também em seu DNA, são ainda os netos desta fusão, da primeira onda, dos caçadores, e da segunda, dos agricultores, mas não da terceira onda, a que trouxe as línguas indo-europeias. Eles falam basco, que não é uma língua indo-europeia. Talvez o basco seja como um vestígio de uma antiga língua dos agricultores.

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SESI realiza o Mais Saúde na Escola em Vitória da Conquista

terça-feira, 11 de abril de 2017

 Café da manhã saudável abriu a programação do Mais Saúde na Escola Foto: Mário Bitencourt/Coperphoto/SistemaFIEB

Com a participação da comunidade, o Serviço Social da Indústria (SESI) de Vitória da Conquista abriu suas portas neste domingo, 9.4, para acolher o projeto Mais Saúde na Escola, realizado em parceria com a Revista Mais Saúde, que circula na região. Para o gerente do SESI, Fabrício Vieira da Silva, a iniciativa foi um sucesso.

A programação aconteceu das 8 às 12 horas, na unidade do SESI, na Avenida Olívia Flores, e começou com um café da manhã saudável, seguido de atividades esportivas e recreativas, como judô, exercícios funcionais, zumba, tecidos acrobáticos, dentre outros.
Foi também uma oportunidade para a comunidade conhecer as instalações da escola de ensino médio do SESI, que começou a funcionar em 2016 e hoje conta com cerca de 200 alunos na 1ª e 2ª série do ensino médio. Foram realizadas atividades nos laboratórios de química, física e robótica.

Aula de zumba movimentou o evento que reuniu famílias do município



Dentre as atividades voltadas para crianças, a oficina de contação de histórias foi muito concorrida. Para os adultos, foram oferecidos, ainda, serviços de medição da pressão arterial e circuito de massoterapia, oficina de judô, tecidos acrobáticos, futebol, aulas de zumba, brincadeiras infantis e orientação sobre os cuidados com a saúde bucal. Também foram programadas palestras sobre nutrição de jovens e adolescentes e identificação e problemas de audição e visão em estudantes.

Empresas parceiras também participaram do evento, expondo seus produtos. O Corpo de Bombeiros se fez presente com orientações sobre como se prevenir de acidentes com botijões de gás e outros perigos domésticos.

Para os organizadores, a iniciativa foi um sucesso. O gerente do SESI, Fabrício Vieira, destacou a importância de poder proporcionar à comunidade um momento de lazer que, ao mesmo tempo, alerta para questões importantes da saúde e promoção da qualidade de vida. Cibele Barbosa, da Revista Mais Saúde, lembrou que a proposta de realizar o evento surgiu com a ideia de levar a temática educação para a saúde para a escola e para a comunidade escolar, envolvendo os pais e as famílias. Para ela, quanto mais cedo se começa a falar de saúde para crianças e adolescentes, maior a chance de que se tornem adultos saudáveis.
Veja fotos no Flickr/sistemafieb 

Disponível: http://www.fieb.org.br/Noticia/4789/SESI-realiza-o-Mais-Saude-na-Escola-em-Vitoria-da-Conquista.aspx
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MEC investe R$ 102 milhões na aquisição de 19 milhões de obras de literatura

 Segunda-feira, 17 de abril de 2017, 20h29

Pablo de Siqueira Emerich tem 10 anos, mora em Brasília e desde pequeno adora ler. “Eu gosto de livros com muitos heróis, vilões e muita fantasia; acho que é mais emocionante”, conta. Além do gosto pelas aventuras, o estudante do sexto ano do ensino fundamental sabe que, ao ler, também aprende. “Eu escrevo melhor, leio melhor em voz alta, com uma dicção melhor, e também aprendo novas palavras”.
O gosto pelo fantástico, conta Pablo, aprendeu com os pais, que compartilham com ele desde cedo suas histórias preferidas e atiçaram a curiosidade do garoto. O prazer da leitura também é dividido com os amigos, que conversam sobre o que leem e ampliam, assim, o alcance das histórias. O livro preferido de Pablo é o Hobbit, do escritor inglês J.R.R. Tolkien, e faz parte da saga O Senhor dos Anéis.
O Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado nesta terça-feira, 18. Criada em 2002, a data é homenagem ao escritor Monteiro Lobato, nascido em 18 de abril de 1882. A obra mais conhecida do autor é o Sítio do Pica Amarelo, voltada ao público infanto-juvenil – a história se passa no sítio da Dona Benta, avó de Narizinho e Pedrinho, onde habitam criaturas como o Visconde Sabugosa e a Cuca.

Programa – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao MEC, investiu no ano passado R$ 102 milhões na aquisição de 19.941.134 de livros de literatura por meio Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização na Idade Certa (PNLD/PNAIC). As obras serão distribuídas até o final deste ano a 95.133 mil escolas, para turmas do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental da rede pública.

Nesta edição, o programa oferta dois acervos com até 35 títulos para cada categoria - primeiro, segundo e terceiro anos -, em um total de 210 títulos. Ao todo, serão distribuídos 583.504 acervos que atenderão 7.491.173 de alunos. “Esse livros são importantes porque apoiam o professor no processo de alfabetização dos estudantes, proporcionando prática de leitura adequada à fixação do aprendizado nesta etapa de ensino”, explica a chefe da Divisão de Apoio aos Programas do Livro do FNDE, Camila de Oliveira.

Assessoria de Comunicação Social
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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Abertas inscrições para Meia Maratona das Cataratas

Interessados podem se inscrever até 26 de maio. Décima edição será em 4 de junho e fará parte das atividades do Parque Nacional do Iguaçu em homenagem à Semana Mundial do Meio Ambiente

Publicado: Quarta, 12 de Abril de 2017, 17h03
Corrida 05 06 16 14 1

Brasília (12/04/2017) – Uma das corridas de rua mais queridas e tradicionais do Brasil, que recebe milhares de participantes de diversos locais do país e conta também com a presença de muitos estrangeiros, todos amantes do esporte e da natureza, a 10ª Meia Maratona das Cataratas está com inscrições. Elas podem ser feitas até o dia 26 (Veja abaixo).

MEIA MARATONA 05062016KIKO 7Somado ao desafio esportivo, a meia maratona do Parque Nacional do Iguaçu busca promover a integração das pessoas com as áreas naturais e despertar a importância para a conservação da biodiversidade.

A décima edição do evento, em 4 de junho, fará parte das atividades da unidade de conservação federal em comemoração à Semana Mundial do Meio Ambiente.

Este ano, a meia maratona oferece aos participantes uma novidade: o percurso de 8 quilômetros, além dos tradicionais 21 quilômetros. A ideia é possibilitar que mais pessoas, mesmo que seja para uma leve caminhada com os amigos, também possam participar deste grande evento ecoesportivo e curtir um momento mágico junto com a natureza.

Serviço:

. Para mais informações e inscrição no evento, clique aqui 

. Saiba mais sobre o Parque Nacional do Iguaçu

Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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Inpa reunirá em workshop internacional inédito especialistas em louva-a-deus neotropicais

O evento servirá para compartilhar os resultados e progressos mais relevantes dos estudos atuais sobre louva-a-deus

Portal Amazônia, com informações do Inpa

 
   Foto: Divulgação/Inpa
Pela primeira vez, especialistas em louva-a-deus de diversas partes do mundo, além de estudantes latinos-americanos interessados no assunto, se reunirão no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), em Manaus. Trata-se do Workshop Internacional sobre Louva-a-deus Neotropicais”. O evento inédito tem o objetivo de gerar um espaço para a troca, análise, avaliação e divulgação dos progressos no conhecimento sobre esses insetos.

O evento, que acontecerá de 25 a 30 de abril, será dividido em duas partes: no Auditório da Ciência, acontecerão as palestras, na manhã dos dias 25, 26 e 27. A entrada é gratuita, mediante inscrição no site. A segunda parte, um curso sobre Taxonomia dos louva-a-deus, acontecerá no período de 25 a 30 de abril, no laboratório do curso de pós-graduação em Entomologia e na Reserva Florestal Adolpho Ducke (Km 26 da AM-010, estrada Manaus-Itacoatiara).

Insetos da ordem Mantodea são facilmente identificáveis pelas pernas anteriores do tipo raptorial e por sua postura retraída, como em posição semelhante ao de um boxeador ou de uma pessoa em oração, o que lhes dá o nome popular de louva-a-deus, também conhecido, na Amazônia, como ponhamesa.

O nome Mantodea deriva da palavra grega “mantis” que significa profeta, em alusão a antigas crenças de poderes proféticos ou adivinhadores nos louva-a-deus. São espécies que têm hábitos predadores, principalmente sobre outros insetos e até aranhas e vertebrados pequenos (passarinhos, ratos, lagartixas). Têm também forte tendência à camuflagem e mimetismo.

No mundo, existem mais de 2.500 espécies descritas. Segundo dados do Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil, no país existem 251 espécies conhecidas.

Foto: Divulgação/Inpa
“É um grupo pouco estudado no Brasil, mas, recentemente, estamos desenvolvemos estudos sobre o relacionamento evolutivo entre as espécies neotropicais”, diz o biólogo Antonio Agudelo, doutor em Entomologia, coordenador geral do workshop. “Nestes últimos sete anos, durante as pesquisas no Inpa, também descobrimos novas espécies e gêneros na Amazônia”, acrescenta o pesquisador colombiano, que em suas pesquisas na Amazônia também recebeu apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Apoio e Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas (Fapeam).

O pesquisador explica que os louva-a-deus, ao contrário do que muitos pensam, são bichos inofensivos, não são venenosos e não causam nenhum mal aos humanos, além do que pode ser criado como bichinhos de estimação e ajudam no controle de pragas.

Para o pesquisador, o evento servirá também para compartilhar os resultados e progressos mais relevantes dos estudos atuais. “E, particularmente, necessários em um país megadiverso, cuja diversidade de louva-a-deus é a maior do planeta, que precisa ser conhecida e conservada”, diz Agudelo, que atualmente é bolsista do Programa de Capacitação Institucional (PCI-DB), no Laboratório de Entomologia Sistemática, Urbana e Forense (Lesuf) do Inpa.      

Também fazem parte do comitê científico do “Workshop internacional sobre louva-a-deus neotropicais”, os pesquisadores do Inpa, o doutor José Albertino Rafael e a doutora Beatriz Ronchi Teles, além do PhD, Julio Rivera, da University of Toronto.

Mais informações podem ser encontradas no site.

 

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Engenheiros Ambientais se reúnem com representantes do Crea-BA

http://www.creaba.org.br/Imagens/FCKimagens/04-2017/DSC_0482.JPG 
17/04/2017
 
Dando continuidade ao Plano de Trabalho da gestão, onde o fomento organizacional para às entidades de classe é uma das prioridades do Presidente Marco Amigo, representantes do Gabinete da Presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) e da Associação Baiana de Engenharia Ambiental (Abena) se reuniram na manhã desta quarta-feira (12) com o objetivo de estreitar o relacionamento e discutir demandas relacionadas à categoria profissional.

De acordo com o presidente da Associação Baiana de Engenharia Ambiental, Victor Menezes, um dos principais pleitos da entidade está relacionado às atribuições no Crea e competência dos profissionais da área. “Esse encontro é importante para também conhecer o que faz profissões com áreas de atuação parecidas, como a de engenheiro ambiental e sanitarista e engenheiro sanitarista”, observa.

A Chefia de Gabinete e Assessores prestaram os devidos esclarecimentos profissionais, dirimiram dúvidas e reafirmaram a disposição do Conselho na ajuda para estruturação da entidade e consequente inserção no Colégio de Entidades Regionais para futuramente compor o Plenário do Crea-BA. O Presidente da Abena colocou a entidade à disposição do Crea no sentido de fortalecer a profissão de engenheiro ambiental. Outros assuntos apontados na reunião foram: a fiscalização dos estudos ambientais realizados por outros profissionais e a manifestação do Conselho em relação a contemplação de cargos públicos para engenheiros ambientais nos editais abertos, como o da Embasa e da Ufba.

Histórico - Fundada em outubro de 2014, a Abena tem por missão promover a união e a defesa dos interesses dos profissionais que se integram à especialidade, além de buscar a excelência nas atividades acadêmicas, científicas, técnicas, político-institucionais, gerenciais que contribuam para a valorização da Engenharia Ambiental no mercado profissional.

Nadja Pacheco

Fonte: Ascom Crea-BA
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Polícia do Rio tenta identificar possíveis vítimas do Baleia Azul

A Polícia Civil fluminense tenta identificar três supostas vítimas do Baleia Azul, jogo que incentiva pela internet jovens a cometer suicídio, e busca localizar responsáveis pelas tentativas de aliciá-las

por
Estadão Conteúdo
Publicada em 17/04/2017 20:15:37

 

Foto: Reprodução
A Polícia Civil fluminense tenta identificar três supostas vítimas do Baleia Azul, jogo que incentiva pela internet jovens a cometer suicídio, e busca localizar responsáveis pelas tentativas de aliciá-las. Os adolescentes teriam recebido mensagens de "curadores" do grupo, mas não teriam começado as "fases" da brincadeira. Elas incluem ordens para que o participante assista a filmes de horror de madrugada, mutile o próprio corpo e caminhe em locais perigosos, como o topo de prédios altos. Tirar a própria vida é o "desafio" final, segundo denúncias.

As investigações sobre o jogo do Rio foram iniciadas há cerca de duas semanas por policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Internet (DRCI). Pelo menos quatro testemunhas já foram ouvidas pela delegada Fernanda Fernandes, responsável pelo caso

Segundo a policial, a chegada do jogo ao Rio foi comprovada na semana passada, quando a mãe de uma adolescente foi à delegacia relatar que a filha teria recebido mensagens do grupo. De acordo com Fernanda, a menina não chegou a entrar no jogo, mas foi identificada como uma "vítima em potencial". Indícios de outros casos também chegaram à delegacia, mas ainda estão em fase de identificação.

"Nós estamos fazendo um trabalho de prevenção. Queremos chegar às vítimas, rastrear a atuação do grupo e evitar que haja algum caso de morte. Estamos lutando contra o tempo", disse a delegada
Em Vila Rica, cidade a 1.276 km de Cuiabá (MT), a Polícia Civil investiga se a morte de uma estudante de 16 anos estaria relacionada ao jogo. O corpo da adolescente foi encontrado sem vida no fundo de uma represa. A polícia suspeita que a morte tenha ligação com o grupo porque teria sido encontrado um código escrito no braço da adolescente.

O jogo

O jogo mortal vem ganhando popularidade e chamando a atenção no mundo todo. Disputado pelas redes sociais, propõe desafios macabros aos adolescentes, como bater fotos assistindo a filmes de terror, automutilar-se, e, na etapa final, cometer suicídio.
Um grupo oriundo da Rússia está sendo investigado devido à suspeita de que, com o jogo, já teria induzido mais de 130 jovens, predominantemente na Europa, a cometer suicídio desde 2015.

 

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Cadastro Único de 11 milhões de famílias será atualizado

Atualização ocorrerá em etapas e será executada pelos municípios; cerca de 4,2 milhões de convocados são beneficiários do Bolsa Família

 

Prazo para atualizar as informações será informado por mensagem no extrato de pagamento dos benefícios
Prazo para atualizar as
informações será informado 
por mensagem no extrato de
pagamento dos benefícios
por Portal Brasil publicado: 17/04/2017 18h59 última modificação: 17/04/2017 18h59
Foto: Ubirajara Machado/MDSA


Cerca de 11 milhões de famílias serão convocadas para atualização dos dados do Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal. Com início em abril, a ação é a maior já realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).

O Cadastro Único é porta de entrada para mais de 20 iniciativas do governo federal, entre elas, o Bolsa Família. A atualização ocorrerá em etapas e será executada pelos municípios.

Passarão pela Revisão Cadastral aquelas famílias que estão há mais de dois anos sem atualizar os dados. Já aquelas que apresentaram diferença entre a renda declarada ao Cadastro Único e o que consta em outras bases de dados do governo farão parte do processo de Averiguação Cadastral.

A atualização cadastral é um dos mecanismos de controle da qualidade do Cadastro Único, feito todos os anos, que reúne informações de mais de 27 milhões de famílias. “É o principal instrumento para identificação das famílias mais vulneráveis. Por isso, é fundamental manter a ferramenta com informações corretas”, ressalta o secretário Nacional de Renda de Cidadania, Tiago Falcão.

Informações

Do total de convocados, cerca de 4,2 milhões de pessoas são beneficiárias do Programa Bolsa Família, das quais 1,7 milhão passarão pela Revisão Cadastral e 2,5 milhões pelo processo de Averiguação. As famílias serão comunicadas sobre o prazo para atualizar as informações por meio de mensagem no extrato de pagamento.

Qualquer alteração, como mudança de endereço, renda, escola dos filhos ou composição familiar deve ser comunicada à gestão municipal do Cadastro Único e do Bolsa Família. Mesmo que não tenha ocorrido nenhuma mudança, as famílias precisam atualizar ou confirmar os dados a cada dois anos para não deixar de receber o benefício.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MDSA

 

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Undime Bahia realizará fórum estadual nos dias 24 e 25 de abril

                                                                                                                              
 17/04/2017 Undime
 
O XVII Fórum Estadual da Undime Bahia será realizado nos dias 24 e 25 de abril, em Salvador (BA). O evento é destinado aos dirigentes municipais de educação e aos técnicos das secretarias. Os interessados em participar já podem se inscrever!

A programação do Fórum ainda não está disponível, mas a seccional da Undime no estado adiantou que serão abordados assuntos como: Plano de Ações Articuladas (PAR), Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Plano de Cargos e Salários, entre outros.

Inscrições

Para participar é preciso se inscrever por meio do link https://goo.gl/tkwQWN. Segundo a Undime BA, poderão participar até três pessoas por município (o Dirigente Municipal de Educação e dois técnicos). As inscrições são gratuitas para os municípios adimplentes com a seccional em 2017. Para os municípios inadimplentes, a taxa de inscrição é de R$ 100,00 e contempla os três participantes.

XVII Fórum Estadual da Undime Bahia
 
Data: 24 e 25 de abril de 2017
Local: Fiesta Bahia Hotel. Avenida Antônio Carlos Magalhães, 711, Itaigara - Salvador/ BA
Inscrições: https://goo.gl/tkwQWN
Informações: (71) 3362-0678 ou (71) 9 8169-3892
Fonte: Undime
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Comissão do Senado analisa proposta que barra feriados entre terça e sexta

Na justificativa da proposta, o senador destaca o argumento econômico

Por: AE
Publicado em: 17/04/2017 19:41 Atualizado em:
 
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte, do Senado, vai discutir nesta terça-feira (18/4) um projeto de lei que barra feriados entre terça e sexta-feira. Segundo a proposta, do senador Dário Berger (PMDB-SC), sempre que um feriado cair entre terça e sexta-feira deverá ser antecipado para segunda.

Na justificativa da proposta, o senador destaca o argumento econômico. "O objetivo central dessa singela proposição é minimizar os danos ao funcionamento das empresas, ao emprego dos trabalhadores e à arrecadação dos Governos de todos os níveis da federação, causados pelo excessivo número de feriados", diz o texto.

 Segundo o senador, "é quase uma tradição de nosso povo estender esses feriados, o que acaba por comprometer o trabalho nos dias úteis que se lhes seguem".

A proposta não se aplica a datas simbólicas como 1º de janeiro, 1º de maio, 7 de setembro e 12 de outubro. Também não seriam modificados os feriados de Natal, carnaval, Corpus Christi e Sexta-feira Santa. Se aprovada a proposta, a medida também não valerá para os feriados que caírem aos sábados e domingos.

Disponível: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2017/04/17/internas_economia,699580/comissao-do-senado-analisa-proposta-que-barra-feriados-entre-terca-e-s.shtml
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VIDHA LINUS

CONSULTORIA AMBIENTAL LICENÇAS,ELABORAÇÃO EIV, PRAD. Av Radial B, 122 Bairro Mangueiral CEP 42807-380 CAMAÇARI - BAHIA 71 3040 5033 99168 5797 VBRAMBIENTAL@YAHOO.COM.BR

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