Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

sábado, 23 de setembro de 2017

A primavera não afeta só o clima: assim o seu corpo muda com as estações

“23% do genoma humano mostra oscilações estacionais, assim como mudanças significativas na expressão de mais de 4.000 genes"


cuerpo cambia estaciones

 Vitamina C para o inverno, dieta Mediterrânea durante todo o ano e uma boa dose de exercício físico de forma regular. Não é a poção mágica para ser invencível, mas sim para ajudar nosso sistema imunológico a se manter em plena forma.

Imagine uma rede gigante de células e órgãos que trabalham a cada nanossegundo para manter o organismo livre de bactérias, vírus, fungos e qualquer agente estranho com intenções infecciosas que nos poderia levar ao abismo das doenças, por mais leves que elas sejam. Isso é o que poderíamos definir como nosso sistema imunológico: um mecanismo inteligentíssimo que em seu estado normal mantém as enfermidades a distância.
O curioso é que algumas pesquisas, como a que desenvolveram especialistas da Universidade de Cambridge, Munique, Londres e Dresden, revelam que as diferentes estações do ano podem provocar alterações no organismo. Isto demonstra uma possível base genética nas variações fisiológicas no estado de saúde em plantas e animais, como resultado de uma adaptação ao ambiente externo (luz solar, temperatura e dieta).
“A estacionalidade na incidência adas doenças infecciosas em humanos está claramente estabelecida”
Segundo a doutora Silvia Sánchez Ramón, chefa da Unidade de Imunologia Clínica do Hospital Ruber Internacional, “23% do genoma humano mostra oscilações estacionais, assim como mudanças significativas na expressão de mais de 4.000 genes nos glóbulos brancos do sangue e em células do tecido adiposo”. O que isso poderia significar? Bem, que efetivamente o organismo está exposto a sofrer doenças mais ou menos específicas, conforme for inverno ou verão.
“A estacionalidade na incidência das doenças infecciosas em humanos está claramente estabelecida. Em outras enfermidades, como as autoimunes –esclerose múltipla ou artrite reumatoide, para citar algumas– também está descrita a influência da época do ano no curso da doença”, afirma a especialista. “Por exemplo, a cifra de monócitos, que são glóbulos brancos do sangue com um enorme potencial inflamatório, é máxima no inverno. Isto favoreceria um estado inflamatório –com aumento de proteínas como a interleucina 6 ou a proteína C reativa— durante o inverno na Europa. Este estado pró-inflamatório poderia explicar, ao menos em parte, uma maior incidência de problemas cardiovasculares, autoinmunes —como a artrite reumatoide ou a diabetes tipo 1– ou psiquiátricos, que se observam nessas doenças durante os meses de inverno, segundo os autores do trabalho mencionado”, comenta a doutora Sánchez Ramón.

Vacinar-se: melhor no inverno

Sabendo disto, existe alguma recomendação para fortalecer o sistema imunológico e conseguir que essas alterações estacionais pouco nos afetem? “O conceito de reforçar o sistema imunológico é complicado. Embora muitos avaliem como possível por meio de dezenas de diferentes produtos, não está claro o que fazem realmente. Como simplificação poderíamos dizer que a única coisa cientificamente comprovada que reforça o sistema imunológico de uma forma clara são as vacinas. É um reforço específico, praticamente inócuo para outras coisas, e demonstrado”, afirma o doutor Manel Juan, médico imunologista do Serviço de Imunologia do Hospital Clínic de Barcelona, e membro da Sociedade Espanhola de Imunologia (SEI)
No entanto, há coisas que podemos fazer. Por um lado, como aponta a doutora Sánchez Ramón, aproveitar os períodos nos quais o organismo demanda mais proteção para, precisamente, administrar-lhe as defesas de que necessita. “Uma possível consequência derivada desse estudo e de outros mais recentes, embora o grau de evidência científica ainda seja escasso, é a variação da resposta às vacinas segundo a época do ano em que são administradas. Este estado pró-inflamatório descrito nos meses de inverno de que falamos se correlacionaria com uma maior geração de proteção imunitária. Portanto, essa época do ano é a mais adequada para qualquer tipo de vacina”.

Os hábitos saudáveis ajudam?

Sim. Há uma série de recomendações que, de uma forma ou outra, como indica a doutora Sánchez, contribuem para que, em condições normais, o sistema imunológico esteja o mais saudável possível: “Uma dieta adequada, rica em nutrientes e vitaminas; uma ingestão hídrica apropriada; exercício físico regular; evitar o quanto possível a exposição a fatores de risco de infecções, conforme a época do ano; e evitar o estresse, tanto psicológico como físico”, afirma. Mas há nuances. Não é que a dieta adequada recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) seja uma garantia férrea para se manter invencível diante de qualquer doença viral, mas não fazê-la, sim, é que significa somar pontos para ter algum tipo de problema.
“O que está claro também é que o sistema imunológico é sensível às deficiências alimentares graves, pois é um sistema muito dependente de metabolismo. Ou seja, é preciso evitar a subnutrição”, enfatiza o doutor Manel Juan. O especialista é cauteloso e reitera que alguns produtos comerciais que dizem que reforçam o sistema imunológico podem ter trabalhos científicos que apontam mudanças que podem ser avaliadas como benéficas para a saúde, porém, adverte: “nada está claro para além do efeito nutricional desses produtos. O que se pode afirmar com certeza é que convém ter uma dieta equilibrada, com suficientes vitaminas e nutrientes essenciais”.
“O sistema imunológico é sensível às deficiências alimentares graves, pois é um sistema muito dependente de metabolismo”
Para conseguir isso, Anna Bach-Faig, professora em Estudos de Ciências da Saúde da Universidade Aberta da Catalunha (UOC, na sigla em catalão) e conselheira de Alimentação e Nutrição da Ordem Oficial de Farmacêuticos de Barcelona (COFB), dá algumas sugestões. “Priorizar certos alimentos, como os cereais integrais e as carnes magras, já que proporcionam vitamina B e aminoácidos para construir os componentes do sistema imunológico, assim como ferro e zinco. Uma deficiência nesses últimos pode deprimir o sistema imunológico. Também são favoráveis o iogurte e as bebidas lácteas fermentadas ,que por meio de seus micro-organismos vivos atuam na imunidade intestinal para aumentar a resistência às infecções”, comenta a professora Bach-Faig.
E em geral? A recomendação é seguir uma dieta equilibrada, rica e variada em frutas e verduras. “A variedade nas cores proporcionará variedade em antioxidantes, que são os protetores do organismo; as bagas e frutas vermelhas, por exemplo, são ricas em vitamina C e flavonoides; e os legumes amarelos, as laranjas e as folhas verdes, em betacaroteno, um antioxidante importante na imunidade da pele e das mucosas”.

Exercício físico, em todos os sentidos

Apesar de o especialista Manel Juan reiterar que não há nada concreto em nível científico, além de algumas publicações secundárias e a lógica inter-relação de todos os sistemas dentro do próprio organismo para estar o mais saudável e forte, ele reconhece que “uma vida ativa, não sedentária, e hábitos saudáveis –nem tóxicos nem drogas– também contribuem para a capacidade funcional do sistema imunológico”. Nesse sentido, alguns estudos em nível internacional, como o da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, realizado pelos pesquisadores Terra, Gonçalves da Silva, Salerno e Lourenço, afirmam que a atividade física intensa tende a gerar uma resposta anti-inflamatória no organismo.
E o sexo? Está pensando se pode entrar nesta categoria? Não temos a resposta adequada, mas podemos confessar que o professor de psicologia Carl Chametski, da Universidade Wilkes, observou que, em uma amostra de 112 alunos, aqueles com maior atividade sexual eram também os que apresentavam um maior índice de imunoglobulina A (lgA) na saliva, um anticorpo que protege o organismo de qualquer vírus ou micróbio. Coincidência?

E as alergias?

Faça o que o seu médico lhe recomendar para reduzir os efeitos da alergia, especialmente na primavera e no outono, mas fique tranquilo. Como explica o doutor Moisés Labrador, coordenador do Comitê de Imunologia da Sociedade Espanhola de Alergologia e Imunologia Clínica (SEAIC), a alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico contra determinadas proteínas alergênicas que deveriam ser inócuas –e, de fato, para os não alérgicos, são–, mas não são consequência de um desequilíbrio em seu sistema imunológico.
O que acontece em muitos casos é que, como explica o doutor Labrador, a resposta de tipo 2 do organismo para nos defendermos das agressões externas e internas –com sintomas como a tosse, os espirros, a coceira, vômitos ou diarreia–, destinada a eliminar de forma rápida o agente que nos está fazendo mal, não se ativa para o que não estava previsto. “O que acontece é que nos países em vias de desenvolvimento a resposta de tipo 2 se dedica à sua atividade principal e as doenças alérgicas são menos frequentes. Mas nas sociedades ocidentais, onde por meio de atividades de saúde pública já se controlam parasitas, venenos de animais e os tóxicos externos, esta resposta de tipo 2 não desaparece, mas fica ativa, como a responsável pela alergia. Esta explicação é conhecida como teoria da higiene e é a aceita atualmente para explicar o aumento da frequência de doenças alérgicas nos países desenvolvidos nas últimas cinco décadas.

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/18/ciencia/1505728121_258597.html
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Especialistas discutem Reservas da Biosfera

Representantes de diferentes biomas estão reunidos em Brasília até esta sexta-feira (22/09) para discutir a conservação desses ecossistemas.

Quinta, 21 Setembro 2017 17:30WALESKA BARBOSA

 

Representantes das Reservas da Biosfera brasileiras estiveram reunidos nesta quinta-feira (21/09), no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, para a 10ª Reunião Ordinária da Comissão Brasileira do programa O Homem e a Biosfera (Cobramab).

O programa, coordenado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) é a instância que define as reservas da biosfera em todo o mundo. Elas são áreas de ecossistemas terrestres e marinhos reconhecidas internacionalmente como importantes para a conservação da biodiversidade e para o desenvolvimento sustentável.

A abertura da reunião contou com a presença do secretário de Biodiversidade do Ministério, José Pedro de Oliveira Costa, e do diretor do Departamento de Áreas Protegidas, Warwick do Amaral Manfrinato. Participaram representantes das Reservas da Biosfera da Amazônia Central, Caatinga, Cerrado, Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, Mata Atlântica e Serra do Espinhaço, de órgãos governamentais, entidades ambientalistas, científicas e da sociedade civil.

Na pauta, discussões sobre o andamento de grupos técnicos no âmbito da Comissão, sobre a criação de novas unidades de conservação relacionadas às reservas da biosfera, estratégias adotadas para o cumprimento das recomendações da Unesco sobre a RB do Cerrado e sobre estratégias de comunicação que podem potencializar o uso das reservas e a internalização do conceito por todos os brasileiros.

CONECTIVIDADE DE PAISAGENS

José Pedro destacou a importância das reservas para a execução de outras políticas públicas que preveem a conservação da biodiversidade como o projeto Conectividade de Paisagens. Ele também fez um apanhado das discussões levadas pelo Brasil ao 4º Congresso Internacional sobre Áreas Marinhas Protegidas (Impac4) em La Serena-Coquimbo (Chile) e das políticas implementadas pelo ministério na área de biodiversidade.

“Tivemos conquistas importantes como a ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e a designação de dez novas áreas úmidas como Sítios RAmsar”, exemplificou. Para Warwick Manfrinato, a reunião da Cobramab demonstra o êxito da estratégia da atual gestão do MMA em incentivar o diálogo e o trabalho em rede.

De acordo com o oficial de projeto da Unesco, Massimiliano Lombardo, a reunião do Cobramab é importante para que cada membro se atualize sobre o atual estágio de implementação do Programa MaB no Brasil. “O elemento central do programa no mundo são as reservas da biosfera. No país são sete em quase todos os biomas, exceto os Pampas. Elas são áreas que geralmente incluem unidades de conservação, têm seu próprio zoneamento territorial e são importantes porque protegem ecossistemas. Desenvolvem a função de conservação da biodiversidade mas são inovadoras ao incluir a questão do desenvolvimento sustentável”, afirmou.

VITÓRIA-TRINDADE

Na reunião foi apresentado um estudo para a candidatura do que pode vir a ser a primeira Reserva da Biosfera Marinha do Brasil, Vitória-Trindade, no Espírito Santo. E ainda uma pesquisa que indica estratégias de comunicação viáveis para aproximar o país das reservas da biosfera e sua importância.
“É preciso haver conectividade entre os atores envolvidos”, disse o jornalista Aldem Bourscheit. Para ele, a implementação de planos de comunicação é importante. “Mas mesmo quando não há recursos é possível realizar ações simples e sem custos como o uso de redes sociais e a disseminação orgânica das informações”, afirmou.

A reunião faz parte de uma série de eventos com o objetivo de compartilhar experiências e ações entre as reservas, que começou nesta quarta-feira (20/09) e se encerra na sexta (22/09), com a realização do Simpósio Reservas da Biosfera Brasileiras – Parcerias e Ações Transformadoras, no Jardim Botânico de Brasília.

http://mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=2570 
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Chapada dos Veadeiros recebe Julietti

Cadeira adaptada para trilhas, idealizada pelo casal Guilherme e Juliana, do projeto Montanha para Todos, permite que pessoas com deficiência tenham acesso aos atrativos naturais do parque, em Goiás 

 Publicado: Terça, 19 de Setembro de 2017, 12h29 

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 Brasília (19/09/2017) – Nesse final de semana, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, recebeu o casal Guilherme Cordeiro e Juliana Tozzi, do projeto Montanha para Todos, que trouxe uma Julietti (cadeira adaptada para trilhas). A presença do equipamento chamou a atenção dos visitantes da unidade de conservação, que tem, entre outras preocupações, a questão da acessibilidade.

"Com um público cada vez mais numeroso, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros tem buscado oferecer oportunidades de acesso para diversos tipos de visitantes. A partir de 2015, a construção de uma trilha suspensa permitiu que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida pudessem chegar até as Corredeiras do Rio Preto, um dos atrativos do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros”, conta o chefe da unidade, Fernando Tatagiba.


Segundo Tatagiba, quando um amigo apresentou o projeto Montanha para Todos, da Juliana e Guilherme, a equipe do parque descobriu que poderia proporcionar às pessoas um outro grau de acessibilidade. “Entramos logo em contato com o Guilherme para buscarmos um jeito de trazermos para a Chapada dos Veadeiros uma Julietti, cadeira adaptada que permite às pessoas com dificuldades de locomoção percorrerem trilhas, irem às cachoeiras e subirem montanhas”.

No domingo, Guilherme e Juliana e o filho Benjamim aproveitaram um compromisso na Chapada para trazer a Julietti de número 10. Com o equipamento, eles foram ao mirante do Salto do Rio Preto, que haviam conhecido anos atrás.

Um grupo de guias, voluntários e amigos do parque nacional percorreram as trilhas do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros conduzindo a Julietti, que ficará na Chapada, para que outras todas as pessoas possam ter essa experiência.

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Após incêndio, Circuito das Cachoeiras será reaberto

Fogo destruiu 4,3 mil hectares no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães

 Publicado: Sexta, 22 de Setembro de 2017, 16h17 

 Ramilla Rodrigues

ramilla.rodrigues@icmbio.gov.br

Brasília (22/09/2017) – O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães conseguiu controlar dois eventos de fogo que se alastravam pela unidade desde meados de agosto. As duas ocorrências destruíram 4,3 mil hectares no interior da UC e ainda atingiu a APA Estadual da Chapada dos Guimarães e áreas ao redor. Como medida de precaução, algumas atrações do Parque foram fechadas. O Circuito das Cachoeiras, atingido pelo fogo no dia 11 de setembro, será reaberto ao público neste sábado (23).


“A área da margem esquerda do Córrego Independência, que é próximo a essa atração foi comprometida, então estamos alertando para o impacto visual causado pelo fogo”, diz a analista ambiental Flávia Lopes. Outras atrações que foram afetadas durante o incêndio, como o Morro São Jerônimo e a Travessia do Morro São Jerônimo ficarão fechadas até as próximas chuvas. “Só reabriremos quando chover, o que vai proporcionar uma cobertura vegetal mínima”, informa Flávia.

O primeiro evento começou em 22 de agosto na APA da Chapada dos Guimarães, vizinha ao parque. Cinco dias depois, o fogo chegou à unidade. A queimada mobilizou 30 brigadistas do ICMBio e ainda teve o apoio do corpo de bombeiros. No dia 01/09, o fogo foi considerado extinto. Nesta etapa, foram destruídos 225 hectares no interior do parque; 4,5 mil hectares na APA Estadual; 1,3 mil fora das unidades e 205 hectares na APA Aricá-Açu.

Durante o feriado da Independência, ocorreu o segundo evento, na morraria do Quebra Gamela. Dois dias depois, outro foco foi detectado na Mata Fria. No dia seguinte, atingiu duas atrações turísticas: Morro São Jerônimo e a trilha histórica do Carretão. Por medida de precaução, as atrações foram fechadas para visitação.

O ICMBio mobilizou, além dos brigadistas do parque, profissionais vindos de outras unidades. Parceiros como IBAMA e Corpo de Bombeiros também foram acionados. No dia 15 de setembro, as chamas chegaram ao entorno da UC próximo às propriedades privadas. O fogo foi considerado controlado na última quarta-feira, dia 20.

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domingo, 17 de setembro de 2017

O que acontece durante um minuto na Internet?


Estudo revela os conteúdos visualizados durante 60 segundos na rede

 

Criança com o reflexo de um smartphone no rosto


Criança com o reflexo de um smartphone no rosto

Quase metade da população mundial utiliza a Internet, ou seja, todos os dias, cerca de 3,7 bilhões de pessoas se conectam à rede para se comunicar, se informar ou se divertir. A cada ano, os infógrafos Lori Lewis e Chadd Callahan, da Cumulus Media, realizam um estudo em que analisam o que acontece na internet durante um minuto, e estas são suas conclusões sobre o uso da rede em 2017:
  • 900.000 pessoas estão conectadas ao Facebook.
  • 3,5 milhões de usuários realizam buscas no Google.
  • São enviados 452.000 tuites.
  • São postadas 46.200 fotos no Instagram.
  • No Netflix, são visualizadas 70.017 horas de conteúdo.
  • No Snapchat são criados 1,8 milhão de Snaps.
  • Um total de 15.000 GIFs são enviados por Messenger.
  • No Linkedin, 120 perfis profissionais são gerados.
  • No Spotify, são reproduzidas 40.000 horas de áudio.
  • Os usuários enviam 156 milhões de e-mails e 16 milhões de SMS.
  • São feitos 990.000 swipes [visualizações de perfis] no Tinder.
  • App Store e Google Play registram 342.000 aplicativos descarregados.
  • No YouTube são reproduzidas 4,1 milhões de horas de vídeo.

 https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/13/tecnologia/1505297770_876436.html
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Alcatrazes terá dez pontos para mergulho

Portaria de visitação foi assinada nesta última quarta-feira (13) pelo presidente Ricardo Soavinski durante solenidade em São Sebastão (SP).

 Publicado: Sexta, 15 de Setembro de 2017, 16h04

 Revis do Arquipélago de Alcatrazes (Foto: Alexandre Costa)

 Carla Viviane
carla.oliveira.terceirizada@icmbio.gov.br

Brasília (15/09/2017) - O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vai instalar dez poitas no Refúgio de Vida Silvestre de Alcatrazes para o turismo de mergulho. Em cada âncora, serão permitidos, no máximo, 20 mergulhadores. O turismo de mergulho será sempre acompanhado por um mergulhador profissional. A exigência, que visa garantir a segurança do mergulhador autônomo como a de preservação da natureza, consta na portaria de visitação que foi assinada nesta quarta-feira (13), durante solenidade em São Sebastião (SP) pelo presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski. A perspectiva é que o ecoturismo no Refúgio começe no início de 2018.  
 
A mesma regra vale para o turismo embarcado para contemplação da fauna: é necessário um condutor para acompanhar o grupo. Ele será responsável pela orientação dos visitantes com informações sobre a fauna. Nestes passeios, poderá ser avistado um dos maiores ninhais de fragatas, golfinhos, baleias migratórias dentre outras espécies. A equipe de Alcatrazes já prepara um curso agendado para o mês de novembro para capacitar os condutores dos passeios e mergulhos. 
 
As operadoras de turismo interessadas em exercer as atividades de visitação deverão se cadastrar na admnistração do ICMBio em São Sebastião. Entregue toda a documentação, o órgão tem 30 dias para deferir ou indeferir a solicitação. As empresas precisam atender a uma série de exigências para operar o turismo em Alcatrazes, como por exemplo, ter Certificado de Segurança da Navegação emitida pela Marinha na categoria de transporte de passageiros em mar aberto. As operadoras de turismo precisarão agendar com antecedência no ICMBio todas as visitas ao Refúgio. 
 
As embarcações precisam ter uma caixa negra, onde os dejetos serão depositados – não podem ser depositados no mar. E nenhum lixo ou alimento poderá ser jogado também ao mar. Segundo a portaria, as operadoras de turismo deverão promover a visitação consciente, respeitando as regras de mínimo de impacto. Elas fornecerão aos visitantes às informações preliminares sobre as condições de visita, os riscos de atividades em área natural aberta e adotar medidas de segurança, conforto e bem-estar dos visitantes. 
 
Segundo a chefe da Estação Ecológica Tupinambás e do Regúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes, Kelen Luciana Leite, diante da relevância ambiental do arquipélago dos Alcatrazes, o ICMBio está propondo a abertura da visitação em caráter experimental com duas atividades prioritárias: visita embarcada e mergulho autônomo. Nesse período experimental as atividades só poderão ser desenvolvidas por autorizados pelo ICMBio. Também não haverá cobrança de ingressos pelo instituto.


Algumas das proibições estabelecida pela Portaria de Visitação
Utilizar produtos de higiene e cuidados pessoais tais como sabonetes, xampus, cremes de cabelo, óleos bronzeadores e outros, excetuando-se aqueles destinados à proteção solar
Portar petrechos de pesca, salvo aqueles destinados à salvaguarda da vida humana, assim considerados pela Marinha do Brasil
Descartar qualquer tipo de resíduo sólido ou líquido, inclusive orgânico, bem como descartar diretamente efluentes sanitários ou acionar bombas e sistemas de esgotamento de tanques de retenção de efluentes das embarcações
Acionar buzinas e outros sinais sonoros, bem como utilizar equipamentos sonoros coletivos e instrumentos musicais diversos dentro do perímetro de uma milha náutica (1,8 km) das ilhas, exceto em condições necessárias à segurança de navegação, como visibilidade restrita.
Preparar alimentos que possam atrair as aves das unidades de conservação, a exemplo de churrascos 
Alimentar a fauna silvestre
Desembarcar em qualquer ilha ou formação do arquipélago
Tocar nos costões rochosos, perseguir, tocar ou apanhar quaisquer organismos marinhos, retirar ou coletar qualquer material (conchas, pedras, dispositivos de pesquisa experimental etc.)
Mergulhar com cetáceos ou outros animais marinhos que possam oferecer risco ao visitante

Clique aqui para conhecer a portaria que estabelece as regras de visitação.

Comunicação ICMBio
2028-9280
 
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Rock in Rio lança projeto socioambiental

Amazônia Live é parceria com o Ministério do Meio Ambiente e pretende recuperar 30 mil hecteres de áreas degradadas. 

 Sexta, 15 Setembro 2017 00:00


WALESKA BARBOSA

Foi lançado nesta sexta-feira (15/09), na abertura do Rock in Rio, o Amazônia Live, projeto socioambiental que propõe a recuperação de quase 30 mil hectares de áreas degradadas na Amazônia brasileira, o correspondente a um número estimado de 73 milhões de árvores. A modelo Gisele Bundchen, defensora da causa ambiental, e a cantora Ivete Sangalo destacaram a importância do projeto na abertura do festival, no Palco Mundo. “Tenho muita gratidão pela mãe terra. Sonho com o dia em que teremos um equilíbrio entre o ser e o ter. Os sonhos se tornam realidade com a perseverança. Esse evento é o resultado de muitos sonhos”, disse Gisele Bundchen.
A iniciativa é resultado de parceria entre o Amazônia Live com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) por meio do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, o Fundo Global do Meio Ambiente (GEF - Global Environment Facility), o Banco Mundial, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), a Conservação Internacional (CI-Brasil), o Instituto Socioambiental (ISA) e a iniciativa socioambiental do Rock in Rio.
“A parceria entre o projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia e a Plataforma Amazônia Live, promovida pelo Rock in Rio, é mais uma demonstração da nova página que estamos escrevendo, com diferentes atores sociais, unidos pela recuperação da Floresta Amazônica”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. No lançamento, o ministro foi representado pelo secretário de Biodiversidade do MMA, José Pedro de Oliveira Costa.
Em 2016, primeiro ano do Amazônia Live, o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), coordenado pelo MMA, apoiou a produção de 1 milhão de mudas de espécies nativas para recuperar áreas degradadas dentro de unidades de conservação no Amazonas.
PAISAGENS SUSTENTÁVEIS
O equivalente a cerca de 70 milhões das árvores da proposta de restauração faze parte das metas do projeto paisagens Sustentáveis da Amazônia no Brasil para aumentar a área florestal sob recuperação, promover o uso sustentável dos recursos naturais e fortalecer a rede de Unidades de Conservação da Amazônia brasileira.
O projeto prevê a recuperação de 28 mil hectares de áreas degradas até 2023 por meio de técnicas como enriquecimento de áreas de florestas secundárias já existentes, semeadura de espécies nativas selecionadas, condução e/ou favorecimento da regeneração natural, e, quando necessário, o plantio direto de espécies nativas. As áreas prioritárias escolhidas para as ações de recuperação do projeto são o sul do Amazonas, Rondônia, Acre e Pará.
O projeto, que envolve também a Colômbia e o Peru, busca garantir estratégias do GEF de melhorar a sustentabilidade do sistema de áreas protegidas no bioma Amazônia, reduzir ameaças à biodiversidade, recuperar áreas degradadas, desenvolver planos comunitários de extração da madeira e fortalecer políticas voltadas para conservação e recuperação.

http://mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=2562 
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Combate a incêndios florestais no País

Acompanhe as ações diárias desenvolvidas neste período de seca pelos brigadistas do ICMBio e parceiros nas unidades de conservação federais

Publicado: Quinta, 14 de Setembro de 2017, 12h45

Brasília (14/09/2017) – A partir desta quinta-feira (14), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) passa a publicar nesta página resumos diários e atualizados do quadro de incêndios florestais em unidades de conservação federais, que normalmente ocorrem nesse período do ano em função do tempo seco na maior parte do País. Ao longo do ano, o ICMBio desenvolve ações de prevenção, como o manejo integrado do fogo, queima prescita e aceiros (faixa de terra roçada ou queimada que evita a propagação das chamas). Saiba mais aqui e aqui. Com essas ações planejadas, e mais a contratação de brigadistas, o Instituto conseguiu diminuir a quantidade de eventos severos em várias unidades historicamente propensas ao fogo. Mesmo assim, em épocas como a da seca, o ICMBio entra em ação para combater incêndios que em 99% dos casos são provocados pela ação humana, colocando em risco a fauna, flora e também as comunidades que vivem no entorno das unidades de conservação. Acompanhe abaixo os informes diários.

15/09/2017 - ICMBio consegue controlar fogo em unidades
14/09/2017 – Situação é mais preocupante em quatro unidades

Comunicação ICMBio
2028-9280

http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9156-combate-a-incendios-florestais-no-pais-2 
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VIDHA LINUS

CONSULTORIA AMBIENTAL LICENÇAS,ELABORAÇÃO EIV, PRAD. Av Radial B, 122 Bairro Mangueiral CEP 42807-380 CAMAÇARI - BAHIA 71 3040 5033 99168 5797 VBRAMBIENTAL@YAHOO.COM.BR

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