Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

sábado, 18 de março de 2017

Empresa quer criar drone comestível para combater a fome

 O protótipo é de uma fabricante britânica. A versão projetada com comida inclui trem de pouso feito de salame

Ana Carolina Leonardi, da Superinteressante

 Drone: o protótipo ganhou o nome de Pouncer e suas especificações técnicas já foram patenteadas – com exceção da parte de materiais alimentícios para construção (Divulgação/Divulgação)

O uso de drones para atingir áreas de difícil acesso e levar suprimentos é uma ideia antiga e já foi testada na prática: drones já levaram medicamentos a áreas remotas e até sangue para transfusão.
Mas a empresa britânica Windhorse Aerospace quer incrementar o papel do drone nessa empreitada: ele levaria comida até áreas de risco e, além de servir como meio de transporte, seria comestível também.

O protótipo ganhou o nome de Pouncer e suas especificações técnicas já foram patenteadas – com exceção da parte de materiais alimentícios para construção.

Por enquanto, o Pouncer seria um drone com aterrissagem precisa, criado especialmente para carregar até 50 kg de comida e água a cenários de guerra ou acidentes.

A ideia é que seu custo de fabricação ficasse por volta das £100 (cerca de R$ 383). O preço total do vôo e dos mantimentos somaria no máximo £250 (em reais).

Ele precisa ser barato, porque a ideia é que seja de uso único, sem precisar ser recuperado para novos vôos.
Só este projeto já seria uma novidade para a ajuda humanitária, para a qual os drones servem, no máximo, para a entrega de medicamentos.

Mas o fundador da Windhorse Aerospace quer ir mais longe – já que o drone não vai voltar mesmo, melhor torná-lo comestível e aumentar a quantidade de comida transportada sem alterar a carga máxima.

Nigel Gifford, que está por trás da empreitada, projetava aeronaves para o exército, mas ficou famoso por suas iniciativas malucos.

Vendeu um drone para o Facebook, chamado Ascenta (e depois Aquila) que serviria como um modem de internet, em pleno vôo, para as áreas onde a conexão ainda não chegou.

Antes disso, ele foi do time de logística de Richard Branson, magnata que tentou dar a volta ao mundo em um balão de ar. O drone deu certo – a aventura não.

Seu próximo desafio é encontrar os melhores materiais para a produção do drone comestível.
Em uma entrevista ao Financial Times, ele mencionou alguns candidatos bizarros: favos de mel ou vegetais comprimidos para a estrutura e salame para o trem de pouso. Para Gifford, a carne processada tem a “força e a flexibilidade ideal” para a tarefa.

A proposta não convenceu as agências de ajuda humanitária. Primeiro, porque não acreditam que drones vão funcionar para distribuição ampla de comida.

A segunda crítica é que as comunidades em risco estariam sendo usadas como plataforma de testes para uma nova tecnologia de drones, mesmo que comestível.

Ainda que a ideia de comer o pacote de entrega faça sentido inicialmente, as primeiras entrevistas sobre o Pouncer falavam de um drone de baixo custo que poderia ser desmontado e as peças retiradas para serem usadas como material para construir abrigos ou mesmo queimadas com segurança e alimentar pequenas fogueiras, auxiliando no preparo de alimentos.

Um drone de cenoura compactada e salame é incrível – mas uma proposta mais pé no chão seria bem mais útil.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Superinteressante.

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Trump liga para Temer interessado em reformas no Brasil

Trump aproveitou ainda para reforçar "interesse" em receber uma visita do presidente Michel Temer aos EUA


Donald Trump liga para Michel Temer
 Trump: Presidente dos EUA demonstra interesse em receber visita de Michel Temer (Jim Bourg/Reuters)

Brasília — O presidente Michel Temer conversou na tarde deste sábado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A conversa, que já estava agendada anteriormente, durou cerca de 20 minutos e teve início por volta das 18h15.

Esta é a segunda conversa telefônica entre os dois Chefes de Estado e, segundo informou o Planalto, por meio de nota oficial, eles acertaram “manter contato regular e deixaram abertos os canais diretos de diálogo, tendo estabelecido que voltariam a falar-se a qualquer momento em que se apresente questão de interesse mútuo”.

O presidente Trump aproveitou ainda para reforçar “interesse” em receber uma visita do presidente Michel Temer aos Estados Unidos.

O Palácio do Planalto não confirma, mas era intenção do presidente Temer, na conversa com Trump, tranquilizar o presidente norte-americano em relação à eficiência e rigor no trabalho realizado pelo serviço de inspeção do Ministério da Agricultura, na fiscalização dos produtos exportados.

Para demonstrar a intenção do Brasil de tranquilizar os mercados internacionais consumidores de produtos brasileiros, o presidente Michel Temer antecipou de segunda, para este domingo, às 17 horas, em reunião no Palácio do Planalto, um encontro com os embaixadores dos principais mercados de carne brasileira.

A União Europeia, por exemplo, está cobrando do Brasil resposta com urgência do pedido de esclarecimento sobre a Operação Carne Fraca, deflagrada pela POlícia Federal, na sexta-feira, que desvendou um esquema de corrupção na fiscalização de frigoríficos brasileiros. Estados Unidos e China também pediram explicações.

O objetivo do governo é apresentar todas as medidas já adotadas e que o País tem todo o cuidado com o controle para garantir a qualidade e sanidade de todos os produtos alimentícios destinados ao consumo interno e externo, sejam eles de origem animal ou vegetal. Na reunião estarão presentes ainda os ministros da Agricultura, da Indústria e Comércio e o presidente da Apex, que é a agência brasileira de exportação. Antes, esta reunião estava prevista para às 14 horas de segunda-feira.
A nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, informa também que Temer destacou na conversa a retomada do crescimento econômico e os dois “trocaram impressões sobre as reformas em curso no Brasil e nos EUA”. E acrescenta: “o Presidente Donald Trump revelou acompanhar e conhecer essas transformações e cumprimentou o presidente Michel Temer pelos importantes resultados já alcançados”.

Ao falar do ânimo em relação à melhoria do cenário da economia no País, Temer “sublinhou que uma série de indicadores econômicos recentes permite afirmar que o crescimento da economia e do emprego já retornou”.

O presidente brasileiro destacou ainda a “importância de aprofundar uma agenda bilateral para o crescimento, baseada na expansão do comércio e do investimento”, acrescentando que “ao longo da próxima semana, terá encontros com a Câmara de Comércio Brasil-EUA e com o Conselho das Américas. Em ambos, o Presidente Michel Temer reiterará a importância dos vínculos bilaterais e o potencial crescente da economia brasileira”.

Segundo a nota, “por iniciativa do Presidente Trump, os dois mandatários trataram, também, de temas da atualidade regional” e “acertaram manter contato regular”, acertando que uma visita próxima presidente Temer aos Estados Unidos.

A seguir, a íntegra da nota à imprensa;
“O Presidente Michel Temer recebeu telefonema do Presidente Donald Trump, na tarde de hoje, 18 de março. Foi a segunda conversa telefônica entre os dois Chefes de Estado.
Eles trocaram impressões sobre as reformas em curso no Brasil e nos EUA. O Presidente Donald Trump revelou acompanhar e conhecer essas transformações e cumprimentou o Presidente Michel Temer pelos importantes resultados já alcançados.

O Presidente Michel Temer sublinhou que uma série de indicadores econômicos recentes permite afirmar que o crescimento da economia e do emprego já retornou. Enfatizou a importância de aprofundar uma agenda bilateral para o crescimento, baseada na expansão do comércio e do investimento. Comentou também que, ao longo da próxima semana, terá encontros com a Câmara de Comércio Brasil-EUA e com o Conselho das Américas. Em ambos, o Presidente Michel Temer reiterará a importância dos vínculos bilaterais e o potencial crescente da economia brasileira.

Por iniciativa do Presidente Trump, os dois mandatários trataram, também, de temas da atualidade regional. Eles acertaram manter contato regular e deixaram abertos os canais diretos de diálogo, tendo estabelecido que voltariam a falar-se a qualquer momento em que se apresente questão de interesse mútuo. Na mesma linha, o Presidente Trump mencionou seu interesse em receber uma próxima visita do Presidente Michel Temer aos EUA.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República”
Disponivel: http://exame.abril.com.br/brasil/trump-liga-para-temer-interessado-em-reformas-no-brasil/
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Grupo de crustáceos tem a capacidade de mudar de cor para se camuflar entre algas marrons ou vermelhas e tentar escapar dos predadores

Grupo de crustáceos tem a capacidade de mudar de cor para se camuflar entre algas marrons ou vermelhas e tentar escapar dos predadores

 Peter Moon, da Agência Fapesp            EXAME/ABRIL
Grupo de crustáceos tem a capacidade de mudar de cor para se camuflar entre algas marrons ou vermelhas e tentar escapar dos predadores
Eles são pequenos, medem no máximo 1,5 centímetro de comprimento, existem em números prodigiosos e mudam de cor. São camarões da espécie Hippolyte obliquimanus, que vivem ao longo de todo o litoral brasileiro, sempre associados a bancos de algas.

Na região de São Sebastião (SP), são encontrados aos montes no meio dos sargaços (Sargassum furcatum), algas marrons de até 2 metros, e de Galaxaura marginata, uma alga avermelhada um pouco menor. Tais camarões se dividem em dois tipos morfológicos.

Há os homogêneos com variabilidade de cor (H) e os transparentes com listras, bandas de cores ou bolinhas (T). Os dois pertencem à mesma espécie.

Um grupo de pesquisadores descobriu nesses crustáceos a capacidade de mudar de cor para se camuflar entre algas marrons ou vermelhas e tentar escapar dos predadores.

A tática de camuflagem, que lembra a dos camaleões, rendeu o apelido de carnival shrimp (camarão carnavalesco), dado pelos autores da descoberta.

O trabalho foi feito pelo doutorando Rafael Campos Duarte, por seu orientador, o professor Augusto Alberto Valero Flores, ambos ligados ao Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Universidade de São Paulo (USP), e por Martin Stevens, da Universidade de Exeter, no Reino Unido. O estudo teve apoio da FAPESP e os resultados foram publicados na BMC Evolutionary Biology.

Durante a coleta de animais no litoral, chamou a atenção dos pesquisadores o fato de, entre os H. obliquimanus capturados nos bancos de sargaços, haver muitos exemplares marrons, mas também verdes, amarelos, rosas, vermelhos e pretos. Já no banco de galaxauras os camarões eram preponderantemente vermelhos.

Em laboratório, foram realizados experimentos para averiguar a capacidade e o tempo de mimetização dos animais, examinados em aquários com sargaços e galaxauras, tanto verdadeiros como de plástico.

Os resultados foram surpreendentes. Os cientistas verificaram que os animais do morfótipo H (coloridos) mudavam de cor rapidamente, em questão de minutos, para se camuflar entre os sargaços ou as galaxauras. Mas isso só foi observado nos tanques com algas vivas.

“Nenhum exemplar mudou de cor na presença de algas artificiais. Isso indica que existe algo que as algas liberam na água e que afeta os camarões, fazendo-os mudar de cor”, disse Duarte.

Entre os sargaços, a mimetização não ocorreu por igual. Embora a maioria dos camarões exibisse tonalidades de marrom, havia entre eles indivíduos de outras cores. No caso da galaxaura, a mimetização se mostrou mais eficiente, com todos os animais avermelhados ou em gradações de rosa.

“Tal eficiência pode ser porque os bancos de galaxauras têm uma distribuição marginal nas águas de São Sebastião. Há menos bancos de galaxauras e, neles, os camarões são encontrados em menor número”, disse Duarte.

Quanto menos animais no banco de algas, maior a necessidade de os indivíduos terem camuflagem mais eficiente para evitar serem capturados por peixes.

Os bancos de sargaços predominam no ambiente, onde a “densidade de camarões é imensa. Ao passar o puçá entre as algas, recolhemos centenas de indivíduos. No verão, quando os bancos de algas crescem, existem em média 150 camarões por quilo de alga”, disse Duarte.

Uma densidade tão elevada de animais vivendo entre os sargaços significa menores chances individuais de predação. “Logo, a mimetização não precisa ser tão eficiente como a dos camarões que vivem entre as galaxauras”, disse.

Colorações diárias

“Mudanças de cor, como as enfatizadas nesse estudo, dizem respeito à camuflagem, na qual os camarões tendem a ficar da cor do substrato onde vivem”, disse Flores.

A mudança de habitat influi na cor dos animais. Os camarões marrons entre o sargaço ficaram vermelhos nas galaxauras e vice-versa. “No Reino Unido, existe um camarão da mesma família que é verde, porque as algas que predominam por lá são verdes”, disse.

Outro dado observado é que as colorações, quaisquer que sejam, só são exibidas durante o dia. À medida que escurece, os crustáceos se desbotam até ficar transparentes, translúcidos ou azulados.
“A cor desses camarões é dada por pigmentos que ficam em células de cor chamadas cromatóforos. A coloração do indivíduo altera de acordo com a disposição dos cromatófaros”, explicou Duarte.
“Nossos resultados sugerem que exemplares do morfótipo T apresentam maior mobilidade e não dependem da camuflagem por semelhança ao entorno”, disse Flores, vice-diretor do Cebimar.

“Uma vez que os camarões T são encontrados em igual densidade tanto em sargaço [sazonal, com maior ocorrência no verão] como na alga vermelha Galaxaura [sem sazonalidade)], estimamos que a fração da população T em galaxaura seja responsável pela estabilidade temporal da espécie, além de ser a fração mais ‘móvel’, que pode fazer a conexão entre diferentes povoamentos de algas”, disse.
Segundo o pesquisador, há muitas outras espécies com estratégias de camuflagem no litoral brasileiro. “Mudanças de cor rápidas [alguns dias] são esperadas para espécies de crustáceos com exoesqueleto fino, no qual uma quantidade relativamente pequena de pigmentos pode surtir efeito”, disse.

Além de pequenos camarões, como os hipolitídeos, os pesquisadores esperaram encontrar essas mudanças rápidas de cor em outros grupos de crustáceos, como anfípodes e tanaidáceos.

O artigo Shape, colour plasticity, and habitat use indicate morph-specific camouflage strategies in a marine shrimp (doi: 10.1186/s12862-016-0796-8), de Rafael C. Duarte, Martin Stevens e Augusto A.V. Flores, publicado na BMC Evolutionary Biology, pode ser lido neste link.

Este conteúdo foi originalmente publicado no site da Agência Fapesp.
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Sistema Confea/Crea e Mútua se prepara para o 8º Fórum Mundial da Água

16/03/2017
 
Ao longo deste ano, o Sistema Confea/Crea e Mútua se mobiliza para participar do 8º Fórum Mundial da Água, que será em Brasília em 2018. Entre as iniciativas, está a realização de uma série de debates para os próximos meses nas cinco regiões brasileiras. A proposta é coletar e sistematizar contribuições de profissionais da área tecnológica para o evento mundial.

Campinas será a primeira localidade a recepcionar o Preparatório da Engenharia e da Agronomia, agendado para o período de 21 a 23 de março, no Expo Dom Pedro, onde gestores públicos e especialistas em meio ambiente, água e energia, além de representantes de instituições de ensino irão discutir as possíveis soluções para a “situação desafiadora que é a gestão adequada dos recursos hídricos”, como adianta o engenheiro civil José Tadeu da Silva, presidente do Confea.

Confira a íntegra da entrevista concedida pelo presidente ao informativo da CBIC Mais, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção:

CBIC MAIS: O Brasil sediará, em 2018, o 8º Fórum Mundial da Água. Realizado pela primeira vez no hemisfério sul, qual a importância e significado de receber esse evento no país?

José Tadeu Silva: Eventos como o 8º Fórum Mundial da Água permitem a troca de informações e experiências entre profissionais, pesquisadores, representantes da academia, sociedade civil, lideranças do governo, empresas e organizações não governamentais. É uma agenda propícia à ajuda mútua, considerando que grande parte dos principais problemas relacionados a recursos hídricos são comuns a todos os países. Receber este grande evento no Brasil – onde estão 12% das reservas de água doce do planeta e 53% dos recursos hídricos da América do Sul – é um grande passo para discutirmos a temática sob a nossa ótica e levando em conta nossas necessidades em relação à água enquanto recurso primordial para o setor da ciência e tecnologia, para o saneamento básico e geração de energia. Nesse sentido, os debates não podem prescindir dos representantes da área tecnológica, que são fundamentais. A presença de engenheiros, agrônomos, meteorologistas, geólogos e geógrafos é muito importante, pois não se resolve problemas técnicos sem a contribuição desses profissionais.

 CM: Qual a expectativa em torno dessa edição e que temas deverão ganhar importância nesse momento?
J.T.S.: Nós, profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua, esperamos levar nossas contribuições técnicas para o diálogo que será promovido neste evento global, visando ao uso racional e sustentável da água. Pretendemos demonstrar nesta agenda internacional as contribuições e habilidades que os profissionais da área tecnológica podem dar para as áreas de planejamento e gestão, especialmente focadas no desenvolvimento, na sustentabilidade e na qualidade de vida da sociedade. Colocaremos nosso conhecimento à disposição do mundo para solucionar essa situação desafiadora que é a gestão adequada dos recursos hídricos, um dos grandes temas de destaque do 8º Fórum Mundial.


CM:O Confea participa da organização do evento, que deverá receber 30 mil representantes de mais de 100 países. Qual o estágio dos preparativos e quais os desafios de sediar um evento dessa magnitude?
J.T.S.: O Confea não participa diretamente da organização do Fórum Mundial Água. Somos parceiros da Seção Brasil dos Membros Brasileiros do Conselho Mundial de Água, o qual está à frente da realização do evento.

 CM:O Confea anunciou agenda de eventos regionais para preparar a participação da entidade e seus associados no Fórum Mundial da Água. Os seminários estão confirmados? Em quais cidades e datas serão realizados?
J.T.S.: Estamos com uma agenda para este ano que irá abranger todo o Brasil. Serão realizados sete eventos preparatórios nas cinco regiões brasileiras. Entre os dias 22 e 24 de março, Campinas (SP)* será a primeira localidade a receber os profissionais da área tecnológica para o debate. E de 10 a 12 de maio, será a vez de Manaus (AM) recepcionar o segundo evento. As próximas agendas estão previstas para acontecer no segundo semestre novamente na Região Sudeste, na Região da Hidroelétrica de Paulo Afonso, na Região de São José dos Campos e em Mato Grosso.

"Colocaremos nosso conhecimento à disposição do mundo para solucionar essa situação desafiadora que é a gestão adequada dos recursos hídricos, um dos grandes temas de destaque do 8º Fórum Mundial."
"Colocaremos nosso conhecimento à disposição do mundo para solucionar essa situação desafiadora que é a gestão adequada dos recursos hídricos, um dos grandes temas de destaque do 8º Fórum Mundial."

CM: Qual o propósito de tais eventos e quantos participantes são esperados?
J.T.S.: Cada evento preparatório será realizado em parceria com os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas), entidades de classe e com a Seção Brasil do Fórum Mundial da Água, da qual o Confea é parceiro. São esperados mais de 300 participantes, entre lideranças nacionais e regionais do Sistema Confea/Crea e Mútua, representantes de instituições de ensino da região e também do governo ligados aos setores de meio ambiente, água e energia. A proposta é reunir e formalizar as contribuições dos profissionais da Engenharia, Agronomia, Meteorologia, Geologia e Geografia sobre o desenvolvimento e a implantação de novas tecnologias sustentáveis nas áreas de água, energia e saneamento. Depois disso, os resultados desses preparatórios serão levados ao 8º Fórum Mundial da Água.


CM: Que agenda temática o Confea planeja cumprir nesses encontros?

J.T.S.: Em cada edição iremos tratar das demandas e peculiaridades relacionadas à bacia hidrográfica daquela região. Palestrantes especializados, representantes de instituições de ensino e lideranças do governo de cada localidade irão contribuir para os debates e elaboração de contribuições que poderão solucionar os problemas que envolvem água, energia e saneamento básico.


CM: Nos últimos anos, o Brasil passou a conviver com o desafio da chamada crise hídrica, que alcançou outras regiões do país, tornando rotina a necessidade do racionamento de água.  Quais os mecanismos para reverter esse cenário e como o Confea atua nesse campo?

J.T.S.: O Confea tem pautado o assunto em sua agenda de debates. No ano passado, por exemplo, o Conselho Federal promoveu, em parceria com entidades mundiais de Engenharia, um ciclo de palestras e diálogo acerca do tema dentro da Conferência Internacional sobre Novas Abordagens da Engenharia para o Fornecimento Sustentável de Água e Energia, realizada com apoio da Caixa Econômica Federal (CEF), Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Unesco, Organização dos Estados Americanos (OEA), União Pan-americana de Associações de Engenheiros (Upadi), Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (Febrae), Federação Mundial de Organizações de Engenheiros (WFEO), Governo Federal, Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e também da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa). Desse grande evento, resultou a Declaração de Brasília, por meio da qual os profissionais da área tecnológica se comprometem com ações que priorizem o fornecimento sustentável de água potável, de acordo com as necessidades, prioridades locais e regionais, e as condições culturais e capacidades humanas e financeiras existentes. Nesse sentido, o documento defende o engenheiro como profissional qualificado para substanciar a implementação de alternativas que contribuem para assegurar a qualidade de vida da sociedade, particularmente nas áreas de fornecimento de água. Na lista de soluções apontadas no documento, estão projeto e execução de sistemas destinados ao uso eficiente e diversificado de recursos hídricos incluindo a utilização de águas subterrâneas, de águas servidas, efluentes, desalinização e colheita de águas pluviais; a gestão de processos de conservação de recursos hídricos por meio de distribuição balanceada entre diversos usuários, nos diversos ecossistemas disponíveis; e o melhoramento da eficiência e disponibilidade de práticas de irrigação e de gerenciamento de uso de águas.

* Após o fechamento da entrevista, a data do Preparatório de Campinas foi alterada para o período de 21 a 23/3.

Equipe de Comunicação do Confea

Fonte: GCO Confea
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Livros e crianças pequenas: três recados da ciência para os pais

Estudos colecionam várias evidências de que a leitura é um poderoso estimulante do desenvolvimento infantil, principalmente nos primeiros anos de vida

 Educação infantil é responsável por desenvolver habilidades que serão fundamentais para o progresso escolar da criança

Educação infantil é responsável por desenvolver habilidades que serão fundamentais para o progresso escolar da criança (Thinkstock/VEJA/VEJA)

Pare e pense por um minuto: nas últimas semanas, quantas vezes você leu uma história para seu filho pequeno e quantas vezes você optou por colocar um vídeo em DVD ou na internet para eles? Se a segunda opção tem sido mais frequente por aí, a ciência tem bons motivos para você considerar uma mudança de hábito.

Há pelo menos duas décadas, borbulham evidências de que a leitura é um poderoso estimulante do desenvolvimento infantil, principalmente nos primeiros anos de vida, quando a criança não sabe ler e precisa da ajuda dos pais. Recentemente, três pesquisas sobre o tema reforçam achados mais antigos da ciência.

A primeira delas, publicada na revista americana Pediatrics, uma referência em saúde e desenvolvimento infantil, mostrou pela primeira vez que quando uma criança ouve uma história a partir de um livro, ela ativa uma parte do cérebro (hemisfério esquerdo) voltada à integração multissensorial, que integra som, estimulação visual e apreensão de sentido. Isso significa que com a leitura em voz alta realizada por um adulto ela consegue “enxergar” a história dentro de suas cabeças e entende-la, mesmo sem ler ou ver figuras.

Pode parecer óbvio, mas esta é uma habilidade essencial para que no futuro a criança possa compreender a leitura de livros sem imagens, por exemplo. Crianças que não ouvem muitas histórias na infância ou não têm contato com livros podem ter dificuldades com esta atividade no futuro. Ainda que alguns programas ofereçam conteúdo educativo, nenhuma animação ou desenho poderá substituir o impacto positivo no cérebro da criança causado pela leitura em voz alta realizada por um adulto.
Outra pesquisa recente, esta publicada no periódico JAMA Pediatrics, analisou o impacto de brinquedos tradicionais versus eletrônicos na comunicação entre pais e bebês. Isso porque a forma de comunicação dos pais com seus filhos desde o nascimento é fundamental para o desenvolvimento da linguagem deles. Quanto mais os pais conversam com os pequenos – e na medida em que esta conversa é de qualidade, maior será a capacidade da criança de se comunicar.

O que o estudo aponta é que brinquedos eletrônicos tendem a prejudicar a comunicação entre pais e filhos. Quando brincam estes brinquedos, eles se comunicam menos e com menos qualidade. Nesta mesma investigação, os pesquisadores descobriram que os livros são os brinquedos que mais estimulam a conversa: com eles, os pais falaram mais palavras, utilizaram um vocabulário mais rico e responderam mais aos balbucios dos bebês do que com qualquer outro tipo de brinquedo. Os bebês também vocalizaram mais quando brincavam com livros.

Por fim, uma outra pesquisa, esta coordenada pela Universidade de Nova York e pelo Instituto Alfa e Beto aqui no Brasil, descobriu avaliando um programa de leitura desenvolvido com famílias de baixa renda de Boa Vista, que as crianças cujos pais leem para elas em voz alta tendem a ter menos problemas comportamentais e a sofrer menos punições físicas em casa, indícios de que a leitura fortalece as relações familiares. Além disso, elas tiveram um incremento significativo de 14% na memória de trabalho, que a capacidade de armazenar e manipular informações necessárias para a realização de tarefas complexas.

O recado destes três estudos é simples: ler desde o início da vida faz a diferença na vida escolar das crianças; sempre que possível troque o brinquedo eletrônico ou a televisão por um livro; ler ajuda na escola, mas também em casa, estreitando laços afetivos.
E então, qual vai ser a história de hoje?

Disponível: http://veja.abril.com.br/educacao/livros-e-criancas-pequenas-tres-recados-da-ciencia-para-os-pais/

 

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FNDE lança cartilha de apoio a prefeitos e gestores educacionais

De forma didática, a publicação traz orientações desde o acesso aos programas às suas prestações de contas

17/03/2017                  Fonte: FNDE
 
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) lançou, neste mês de março, a cartilha FNDE em Ação, que traz um resumo das principais ações da autarquia, voltadas às administrações municipais, estaduais e comunidades escolares. O objetivo da publicação é facilitar o acesso dos 26 estados, do Distrito Federal, dos 5.570 municípios e de cerca de 156 mil escolas públicas de todo o país aos programas, sistemas e ferramentas da autarquia. A publicação traz instruções essenciais para que prefeitos, secretários de educação e gestores educacionais se familiarizem com os programas finalísticos e possam acessá-los de forma mais prática.

O presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, enfatizou a necessidade deste guia prático. “A maioria das demandas que recebemos no dia a dia do FNDE são decorrentes do pouco conhecimento dos gestores em relação ao acesso e manuseio de nossos programas e ações. Por isso, pensamos nesse material, que é simples, didático e vai auxiliar milhares de municípios, estados e escolas. As instruções vão desde a forma de se acessar o Programa Nacional do Livro Didático, por exemplo, à forma de se prestar contas no Siope, e tudo com linguagem simples e acessível”, afirmou. “Esta cartilha pertence a todos nós que abraçamos, dia a dia, a boa causa da educação: gestores, técnicos, professores, pais e alunos”, acrescentou Pinheiro.

O assessor de Relações Institucionais do FNDE, Maurício César, destacou a facilidade que a publicação trouxe. “Nós não tínhamos um material sucinto, que conseguisse condensar, ao menos, nossas principais ações. Com a cartilha ficou mais fácil orientar e tirar dúvidas básicas que a maioria dos gestores, prefeitos, deputados e até senadores têm sobre nossos programas e ações”, concluiu. Responsável pela elaboração do material, a assessora de Comunicação, Poliana Oliveira, também comentou o lançamento. “Falar com nosso público de forma simples e prática é nosso maior desafio e a construção dessa cartilha foi pautada justamente nisso. Nossa equipe de publicidade trabalhou com afinco para entregar o melhor produto, no menor tempo possível.”

A cartilha FNDE em Ação traz informações sobre o que são os programas, qual a forma de acessá-los, suas principais características, como prestar contas, entre outras informações. São destaques da publicação: Alimentação Escolar; Biblioteca da Escola; Caminho da Escola; Compras Governamentais – Registro de Preços Nacional; Dinheiro Direto na Escola; Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); Livro Didático; Plano de Ações Articuladas (PAR); Proinfância; Salário-Educação; Siope e Transporte Escolar.

Para fazer download da cartilha FNDE em Ação, clique aqui.
Prefeitos e gestores que desejam mais informações, favor entrar em contato pelo e-mail fndeemacao@fnde.gov.br 
Fonte: FNDE
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Escola do Distrito Federal se destaca por ações positivas para uso consciente da água

O Centro Educacional Agrourbano Ipê, em Brasília, desenvolve há seis anos projetos de soluções sustentáveis para o bom uso da água, envolvendo os alunos e a comunidade local (Foto: TV MEC) Sexta-feira, 17 de março de 2017, 17h08
MEC

Todos os dias nos deparamos com cenas corriqueiras de desperdício de água. Um banho demorado, uma torneira pingando, uma descarga disparada. A torneira da pia que permanece aberta enquanto a louça é lavada. Essas situações estão presentes em diversos ambientes: em casa, na escola, no trabalho. Muitas vezes, é difícil fazer o uso racional e consciente da água. Mas não para o Centro Educacional Agrourbano Ipê, em Brasília.
A escola, com sede no Riacho Fundo II, é um exemplo de consciência coletiva. Há seis anos a instituição desenvolve projetos que agregam soluções sustentáveis para o bom uso da água, envolvendo os alunos e a comunidade local. As ações são realizadas desde 2010, quando a escola foi inserida no projeto Escolas Sustentáveis, do Ministério da Educação.

A vice-diretora do centro educacional, Jedilene Lustosa, defende a iniciativa. “Não basta economizar; precisamos ter atitudes que preservem a água em todo o seu ciclo”. Segundo Jedilene, a conscientização no uso da água ocorre em todas as áreas da escola. “Na cantina, a gente reutiliza o resto de frutas para a nossa composteira; na limpeza, eliminamos o uso da mangueira e só usamos balde”, diz. “Quem chega à escola sabe que aqui tem esse trabalho com a sustentabilidade.”

Um dos projetos culminou na construção de um tanque para criação de tilápias. O professor de ciências e biologia da unidade, Leonardo Hatano, explica que a iniciativa foi pensada com o intuito de fazer com que uma família pequena conseguisse o sustento com a produção de sua própria chácara. “O coração principal desse sistema é o tanque de peixe”, afirma.

“A partir desse tanque, nós temos a produção de uma proteína de alta qualidade, já que a proteína do peixe é saudável”, exemplifica o professor. “Além disso, são produzidas diversas plantas, que irão fornecer carboidratos e vitaminas para essa família poder se sustentar”. Leonardo explica, ainda, que a água retorna para o tanque de forma oxigenada, o que viabiliza a economia de água quando comparado ao sistema tradicional de cultivo de peixe. A construção de um segundo tanque já está em andamento.

Reutilização – Em outra iniciativa, a água da chuva tem sido aproveitada para a limpeza das dependências do centro educacional Agrourbano Ipê. Para a diretora da unidade, Sheila Pereira da Silva Mello, além do envolvimento dos alunos, que levam adiante as boas práticas, a economia na escola já é visível, o que gera benefícios para todos.

“Em outubro, nós estávamos com 110 metros cúbicos de água; em novembro passamos a 68. Este ano, nós já pudemos perceber com o início do ano letivo que chegamos a 38 metros cúbicos de economia”, comemora. “O propósito desse trabalho é a conscientização que nós estamos conseguindo ensinar aos nossos alunos e servidores. Vemos que é um trabalho eficiente na conscientização da importância de economizar a água.”

Agrofloresta – A instituição também criou um sistema agroflorestal, que busca um equilíbrio natural do ecossistema com o intuito de restaurar florestas e recuperar áreas degradadas. Essa cultura ainda incentiva o combate às pragas sem o uso de agrotóxicos – como tem acontecido na propriedade de Julião de Assis. Ele é avô de uma aluna do centro educacional Agrourbano Ipê e permitiu que o projeto dos estudantes fosse expandido para fora dos muros da escola.

“Os professores vieram e nos ensinaram como plantar, como fazer os canteiros, como adubar. Agora aqui é tudo orgânico”, garante. “Não tem nada mais, nem química, nem inseticida, nem fogo. É aí que a gente vê que o negócio vai dar certo, porque além de ajudar o meio ambiente, a nossa saúde vai melhorar”. A expectativa de Julião é de que seus filhos e netos deem prosseguimento ao projeto.

Resultados – O professor Leonardo Hatano relata que, com a experiência, não só as notas dos estudantes melhoraram, mas o próprio envolvimento com o conteúdo tem surpreendido. “A principal mudança é a motivação dos alunos; eles estarem a toda hora querendo vir aqui trabalhar nesses projetos”, celebra. “O que eu notei mesmo foi que nossas ações realmente criaram um aprendizado significativo para os alunos.”

Wynne Costa, de 13 anos, se orgulha dos projetos da escola em que estuda e já planeja levar o aprendizado do dia a dia no ambiente escolar para casa. “Quero fazer uma horta vertical, onde quero colocar plantas medicinais e temperos. Também quero fazer um jardim na minha janela”. A estudante garante não ver dificuldades. “Não é difícil, não. Eu acho legal por isso: porque economiza água, você reutiliza coisas, faz a reciclagem e ainda consegue plantinhas. E ainda fica bonito.”

As lições motivam da mesma forma a estudante Luana Jesus. Ela inclusive já planeja o que fazer quando ingressar na faculdade: engenharia ambiental. A escolha do curso, explica, parte da certeza de que irá colaborar também para a preservação do meio ambiente. “Eu acho bom porque a gente pode praticar, plantar, fazer o que a gente gosta”, afirma. “A escola me ensinou que plantar é muito bom. E ajuda o mundo, porque ajuda nas nascentes, ajuda a não poluir e é sustentável também porque a gente pode tirar alimentos da natureza sem agrotóxicos.”

Assessoria de Comunicação Social
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Com investimentos de R$ 8 milhões, Policlínica de Petrolina atende a partir desta segunda


Sexta-feira, 17 de março de 2017, 16h05    MEC

O Ministério da Educação inaugurou, nesta sexta-feira, 17, a primeira etapa da Policlínica da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) no município de Petrolina, em Pernambuco. Foram investidos R$ 8,4 milhões. Na ocasião, o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou a liberação de R$ 1,4 milhão para a segunda etapa da nova unidade. O investimento vai permitir a aquisição de equipamentos para o setor de imagem e para o bloco cirúrgico da policlínica.
A unidade de saúde vai funcionar no conceito hospital-dia. A partir da próxima segunda-feira, 20, vai realizar atendimentos ambulatoriais por meio de regulação de usuários egressos do Hospital Universitário da Univasf e de encaminhamentos das secretarias de saúde da região. Desde maio do ano passado, os investimentos do MEC na Univasf já somam R$ 13,2 milhões, incluídos os recursos direcionados à Policlínica.
O ministro Mendonça Filho lembrou que a conclusão dessa obra foi um compromisso que assumiu junto à Univasf e à população, assim que passou a ocupar a
Ao participar da inauguração da Policlínica, o ministro Mendonça Filho já anunciou a liberação de R$ 1,4 milhão para a segunda etapa (Foto: Rafael Carvalho/MEC)
pasta do MEC. “Esse é um exemplo concreto de uma obra que estava paralisada, meio que cambaleando em muitos momentos, em outros momentos sem nenhum trabalhador sequer e hoje é inaugurada em apenas 10 meses de gestão”, disse, lembrando que a obra se arrastava há oito anos.
O Hospital Universitário é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Para o presidente da empresa, Kléber Morais, o momento é ímpar e representa alguns avanços desde que o Governo Federal, em sua atual gestão, passou a dar prioridade à educação e saúde. “Saímos de um orçamento de R$ 2,96 milhões para R$ 3,7 bilhões em 2017 e, além da recuperação física de nossos hospitais, o MEC vem honrando os concursos realizados e os que ainda são necessários.”
De acordo com o reitor da Univasf, Julianeli Tolentino de Lima, a conclusão de uma obra que foi iniciada em abril de 2009 é a realização de um grande sonho. “Serão 150 profissionais trabalhando no novo prédio, para o atendimento ambulatorial gratuito, oferecendo um serviço da melhor qualidade. Vamos fazer valer o investimento”, concluiu.
A policlínica vai contribuir para a estrutura de atendimento médico e hospitalar, não apenas para os moradores de Petrolina, mas também de pacientes de 53 municípios do sertão pernambucano, que não contam com boa infraestrutura de saúde.
O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, lembrou que a estrutura da policlínica da Univasf vai melhorar as condições de atendimento de diversos municípios da região. “Aqui em Petrolina e Juazeiro, a nossa estrutura hospitalar é muito sobrecarregada. São mais de 53 municípios que vêm em busca de atendimento nos hospitais Dom Malan, Hospital Universitário, Hospital regional de Juazeiro e agora vai para a Policlínica da Univasf”, disse. “A partir de segunda-feira, quando essas portas forem abertas, eu tenho certeza de que os filhos de Petrolina serão muito bem atendidos”, completou.
Ebserh – A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação, administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.
Criada em dezembro de 2011, a empresa também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nos 50 hospitais que integram a rede. Além disso, atua em conjunto com as universidades federais para a gestão de seus respectivos hospitais.
Assessoria de Comunicação Social
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Incêndio de grandes proporções na Cetrel libera fumaça tóxica

Escrito por: Camaçari Notícias - Camaçari - 18 de Março de 2017 
Apesar da Cetrel dizer que o fogo está controlado, hoje pela manhã muita fumaça ainda saia do lugar. Ela também não informa os impactos à saúde das pessoas a curto, médio e longo prazo. Além da Defesa Civil de Camaçari, nenhum órgão governamental se manifestou até o momento passando orientações a população.
Incêndio na Cetrel - Na madrugada de hoje(18/03) as 02h45,  ocorreu um incêndio de grandes proporções na unidade de coo processamento da Cetrel, nas proximidades da fábrica da Continental.

Uma extensa nuvem de fumaça é facilmente vista em toda cidade. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Ivanaldo Soares, que acompanha a operação relata que o incêndio está controlado, porém necessita de acompanhamento por mais 24h.
Segundo o gestor ambiental da Cetrel, Sr. Eduardo Fontoura a população não corre risco imediato.

O incêndio começou no pátio da segunda unidade de coo processamento, através de reação química e se estendeu para onde encontrava armazenado em galões, que armazenavam subprodutos e resíduos derivados de petróleo.

Estudo dos impactos estão sendo feitos e serão apresentados a população através do site da empresa contendo inclusive indicadores do sistema de monitoramento do ar.

Estão mobilizados, boa parte do corpo técnico, analistas e brigadas de apoio de várias empresas das empresas que compõem o Polo petroquímico, Embasa.
 








Disponível: http://www.cn1.com.br/noticias/18/32083,inccendio-de-grandes-proporcccoes-na-cetrel-libera-fumacca-tcoxica.html
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Antropólogos norte-americanos provam associação entre o tamanho médio dos narizes de uma população e a temperatura e umidade do local que ela vive

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Lasanha de cavalo, ovo falso e outros casos de fraude alimentícia


Não é só a carne. Outros alimentos também podem conter segredos desagradáveis - e já estiveram envolvidos em casos de falsificação. Conheça alguns deles:

(Macida Ikyoshno/iStock)





















1 O ovo que não é ovo
Os falsificadores chineses se superaram em 2013, quando aprenderam a falsificar um dos alimentos mais simples e baratos que existem: o ovo. O caso ganhou o mundo em 2012, quando uma moradora da cidade de Luoyang, na província de Henan, viu uma van vendendo ovos a um preço muito barato. Aproveitando o desconto, ela comprou 2 quilos de ovo. Tudo falso. Na verdade, era uma mistura de produtos químicos (alginato de sódio, resina, amido, coagulante e pigmentos), com aromatizante artificial. A casca do ovo era feita com uma mistura de parafina derretida e gesso. Visualmente, fica perfeito – e os falsários vendiam 40% mais barato que os ovos tradicionais. Mas, se ingerido, pode ser altamente tóxico (chegando a causar danos neurológicos).
 2 Chorando pelo leite adulterado
O primeiro caso foi registrado na década de 1850, quando os produtores de Nova York começaram a misturar ovos, farinha e açúcar ao leite para disfarçar que ele estava estragado (ou, pior ainda, continha pus, proveniente de doenças nas vacas). Estima-se que mais de 8 mil crianças tenham morrido, em 1857, por causa desse leite adulterado. Hoje em dia, o problema se concentra na Índia, que é a maior produtora mundial de leite. Numa inspeção feita em Nova Déli, em 2012, a polícia encontrou centenas de galões de leite falsificado: uma mistura de água, ureia, soda cáustica, óleo de cozinha, detergente e um pouquinho de leite em pó. Para fazer um litro do leite falso, os produtores gastam 5 rúpias (cerca de R$ 0,25). Depois, vendem o produto por 30 rúpias (R$ 1,50), cerca de 25% mais barato que o leite normal.
Jamón hecho en China
Em 2008, uma comitiva de empresários chineses visitou a Espanha para conhecer a produção do jamón serrano, um presunto curado que está entre os principais produtos culinários da Espanha. Diziam que queriam importar o jamón, mas não assinaram nada – e, alguns meses depois, lançaram uma versão made in china do embutido. Copiaram o processo de produção, só que usando carne de porco comum, curada por 1/3 do tempo, e colocaram no mercado europeu como se fosse jamón. Também há casos de falsificação do presunto pata negra, outra especialidade espanhola, que chega a custar R$ 800 o quilo. Os falsários chineses pegam uma pata de porco comum, pintam as unhas de preto, e vendem como se fosse de verdade – com direito a um falso selo de autenticidade.  
4 Lasanha de cavalo
Em 2013, autoridades inglesas descobriram carne de cavalo em produtos que supostamente eram feitos com carne bovina. Os hambúrgueres vendidos na rede de supermercados Tesco, uma das maiores do país, tinham 29% de carne de cavalo. Também havia DNA equino na lasanha congelada – e um espaguete à bolonhesa congelado, da marca francesa Comigel, tinha 100% de carne de cavalo no molho. Após uma extensa investigação, descobriu-se que o esquema teve origem no próprio Reino Unido: cavalos, muitos deles doentes e vítimas de maus tratos, eram levados da Irlanda para a Escócia e para a Inglaterra, abatidos e depois tinham suas carcaças enviadas para a Holanda, onde a carne era processada e distribuída para as fábricas.
*Leia a reportagem completa, com todos os detalhes e outros casos de fraude (a farsa do azeite extravirgem, os vinhos com rótulos de mentira, o incrível caso do mel falsificado e as fraudes envolvendo o peixe, o alimento mais adulterado de todos) na edição de maio da Superinteressante


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Seminário debate os 20 anos da Lei das Águas

Rui Faquini
22 de março: Dia Mundial da Água
Estão abertas as inscrições para o evento que ocorrerá nos dias 21 e 22 de março, em Brasília. Objetivo é analisar avanços e perspectivas da legislação. 
Sexta, 17 Março 2017 18:00
LUCAS TOLENTINO
Para marcar o Mês das Águas e alertar a população para a crise hídrica, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) realizará, na próxima semana, o seminário Águas do Brasil – 20 anos da Lei das Águas. Gratuito, o evento é aberto ao público e ocorrerá entre 21 e 22 de março. O objetivo é discutir a legislação que estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). O lançamento de relatório da Unesco e uma palestra sobre dessalinização em Israel também estão na programação.
O seminário é realizado em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) e tem o apoio da Frente Parlamentar Ambientalista. O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, participará da abertura e de mesa sobre governança e segurança hídrica. O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, também integrarão o debate. 
A abertura será realizada às 17h do dia 21 de março, na Câmara dos Deputados, com uma apresentação do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU). Cedraz foi o relator da legislação que instituiu a política e o sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos no país. Em seguida, serão abordadas questões ligadas ao 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em Brasília, em março de 2018. 
AVANÇOS
No dia 22 de março, o seminário ocorrerá no MMA e contará com debates sobre a Lei das Águas e um café da manhã promovido pela Frente Parlamentar Ambientalista. O secretário-executivo do MMA, Marcelo Cruz, e o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, participarão da mesa sobre os avanços e desafios da legislação. 
O secretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA, Jair Tannús, conduzirá os debates sobre as perspectivas de aperfeiçoamento da Lei das Águas. Além disso, o secretário de Meio Ambiente do DF, André Lima, e representantes do empresariado e do terceiro setor participarão de painel sobre sustentabilidade e participação social.  
Experiências internacionais também estarão em pauta. No seminário, ocorrerá o lançamento mundial do relatório “Waste Water”, da Unesco. Já o diretor do Programa Nacional de Água e Energia Renovável de Israel, Oded Distel, apresentará informações sobre as medidas de dessalinização desenvolvidas no país do Oriente Médio. 
A LEI DAS ÁGUAS
Conhecida como Lei das Águas, a Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, foi elaborada para se tornar um instrumento moderno e democrático da gestão dos recursos hídricos. Para atingir esse objetivo, a legislação incorporou conceitos fundamentais para esse processo. Entre eles, estão a gestão descentralizada e o incentivo à participação social.
No ano seguinte à publicação da lei, foi criado o Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Além disso, dentro do sistema nacional de gerenciamento, o governo, a sociedade civil e os usuários da água organizada integram os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH) com o objetivo de definir e aprovar medidas voltadas para cada uma delas. 
SERVIÇO
Confira a programação do Seminário:
21 de março
Local: Auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados
Horário: 17h às 19h30
Realização: ANA e MMA

17h – Abertura solene e palestra magna sobre os 20 anos da Lei das Águas, com a presença de autoridades
– Palestra de Aroldo Cedraz – Ministro do TCU, Relator da Lei nº 9.433/97
– Palestra sobre 8º Fórum Mundial da Água – Paulo Salles - Diretor-Presidente da ADASA
19h – Lançamentos, anúncios e atos
19h30 – Coquetel de Encerramento

22 de março
Local: Auditório Ipê Amarelo, Ministério do Meio Ambiente - Esplanada dos Ministérios - Bloco B
Horário: 8h às 17h
Realização: ANA e MMA

08h – Credenciamento e café de boas-vindas – Frente Parlamentar Ambientalista
8h30 – Apresentação “A qualidade da água nas bacias da Mata Atlântica” 
Malu Ribeiro – SOS Mata Atlântica

9h – Mesa 1 “Governança e Segurança Hídrica”
• Presidente da Mesa - Maurício Voivodic – Diretor-Executivo do WWF
• Rodrigo Rollemberg – Governador do Distrito Federal
• Helder Barbalho - Ministro da Integração Nacional
• Sarney Filho – Ministro do Meio Ambiente.

10h30 – Mesa 2: “20 anos da Lei das Águas: Avanços e Desafios”
• Presidente da Mesa - Marcelo Cruz – Secretário Executivo do MMA
• Fábio Feldmann – Consultor, Ex-Deputado, Relator da Lei nº 9.433/97
• Vicente Andreu – Diretor-Presidente da ANA
• José Carlos Carvalho – Consultor (Ex-Ministro do Meio Ambiente)

13h30 – Palestra sobre dessalinização em Israel
Palestrante: Oded Distel, Diretor do Programa Nacional de Água e Energia Renovável de Israel

14h – Mesa 3: “Sustentabilidade e Participação Social”
• Presidente da Mesa – André Vilhena – Diretor-executivo do Compromisso Empresarial para Reciclagem - CEMPRE
• André Lima - Secretário de Meio Ambiente do DF
• Samuel Barreto – Gerente Nacional de Água da The Nature Conservancy (TNC)

15h às 16h30 - Mesa 4: “20 anos da Lei das Águas: Perspectivas de Aperfeiçoamento”
• Presidente da Mesa: Jair Vieira Tánnus Júnior – Secretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA
• Maurício Boratto - Centro de Estudos e Debates Estratégicos (CEDES) Câmara dos Deputados
• Paula Freitas – Especialista Sênior em Recursos Hídricos do Banco Mundial

16h30 às 17h30 – Lançamento Mundial Relatório da UNESCO “Waste Water (organizado pela Unesco)
• Abertura
• Mensagem em vídeo da Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova
• Apresentação do Relatório Mundial da UNESCO “Waste Water”, Miguel Doria
• Debate com especialistas: Fernando Gomes da Silva - Diretor Técnico do Aquapolo Ambiental SA., e Devanir Garcia dos Santos - Gerente Executivo da Coordenação de Implementação de Projetos Indutores da Agência Nacional de Águas – ANA

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227

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VIDHA LINUS

CONSULTORIA AMBIENTAL LICENÇAS,ELABORAÇÃO EIV, PRAD. Av Radial B, 122 Bairro Mangueiral CEP 42807-380 CAMAÇARI - BAHIA 71 3040 5033 99168 5797 VBRAMBIENTAL@YAHOO.COM.BR

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