Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

quarta-feira, 20 de março de 2019

Final de semana com Trilha Étnica no Parque Dunas de Abrantes


ACIS, promove eventos ecológico este final de semana.
20 mar 2019 23:12H
VALDIR RIOS
Eng. Ambiental e Radialista
FOTOS: ACIS



Neste sábado e domingo dias (23 e 24) a Associação Cultural e Inclusão Social (ACIS) realiza uma trilha étnica com diversas atividades culturais e discussões, na área do Parque Dunas de Abrantes em Vilas de Abrantes, Camaçari.


Estes eventos acontecem habitualmente no sentido de despertar a atenção da população e autoridades para que seja preservada toda a área do parque, pro está compreendido valores ambientais, históricos e culturais da comunidade.

INFORMAÇÕES: ASCOM-SEPROMI
A trilha acontece em área de proteção permanente, no Parque Dunas de Abrantes, envolvendo manifestações de capoeira e samba de roda. As atividades terão início com o Encontro Étnico na Fonte das Lavadeiras, espaço tradicionalmente utilizado por quase todas lavadeiras, ganhadeiras, quituteiras e religiosos de matriz africana.
O evento prevê, ao longo dos dois dias, alimentação, hospedagem comunitária e opção de acampamento. A programação inclui, ainda, momentos de integração com a comunidade, visitantes, ativistas, lideranças de diversos segmentos, além de roda de diálogos.

PROGRAMAÇÃO 23 DE MARÇO

Local: Fonte da Caixa-Vilas de Abrantes.
Encontro Étnico na fonte das Lavadeiras (Parque Dunas de Abrantes), às 11h;
(Terreiro Ile Axé Iji Omin Toloya, Lavadeiras da Fonte de Abrantes, Samba de Roda, Capoeira Regional).
Receptivo com feijoada, licores e quitutes no tabuleiro de tradição;
 Hospedagem comunitária, às 19h;
(Acampamento opcional).

PROGRAMAÇÃO 24 DE MARÇO

Trilha Étnica – Herança Ancestral, no Parque Dunas de Abrantes, às 07h;
Receptivo com pescado e comida baiana, às 12h;
Encontro entre a comunidade, visitantes, ativistas, lideranças e roda de diálogos, no Ninho da Coruja.

Inscrições:
Associação Cultural e Inclusão Social (Acis): 71 9 8760-9243 / 9 8340-6916.

VEJA EVENTOS ANTERIORES:


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ECOPARC - RIO CAMAÇARI. Projeto deverá ser discutido em audiência pública.

Vereador TÉO RIBEIRO deve apresentar requerimento na Câmara de Vereadores.

20 mar 2019 22:52h
VALDIR RIOS
Eng. Ambiental e Radialista




Nesta quarta-feira (20), o projeto ECOPARC-RIO CAMAÇARI, ganhou novo aliado.

Durante um almoço, o projeto de inciativa popular para criar o parque da cidade foi apresentado ao Vereador Téo Ribeiro.

O objetivo do encontro foi para que o vereador pudesse conhecer os ganhos que Camaçari e a região metropolitana terão com a implantação do  projeto e assim, passe a ser um defensor da ideia.

Além de prevê  várias intervenções estruturais do tipo teleférico, tirolesa, museu das águas arborismo, fazendinha, orquidário, restaurantes e escadaria, o espaço deverá contar com equipamentos voltado ao lazer, cultura, religiosidade, comércio e serviço.

O ECOPARC, cumpre uma função socioambiental, devendo preservar o Morro da manteiga, lagoas e demais áreas de interesse coletivo.

A economia colaborativa será algo novo dentro da proposta, inserindo os moradores do Bairro Maria Meire dentro da base econômica social, com a produção artesanal de alimentos e produtos que devem ser oferecidos ao turistas e visitantes do futuro parque da cidade.

“Será revolucionário para Camaçari. Fiquei encantado e empolgado! Camaçari merece o melhor”. TÉO RIBEIRO.

O vereador se propôs a apresentar até a próxima semana um requerimento para uma Audiência Pública, com a finalidade de discutir o referido projeto.

Para conhecer o ECOPARC, faça contato com VALDIR RIOS (71) 99168-5797

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Transporte de massa. Camaçari necessita colocar o trem nos trilhos.

Mobilidade urbana, o  "Trem de Ferro" como solução.

20 mar 2019 21:42H
VALDIR RIOS

Eng. Ambiental e Radialista


Existe uma discussão que se arrasta por bom período sobre a via férrea que corta toda extensão da cidade de Camaçari e algumas cidades da região metropolitana na integração Salvador-Alagoinhas, estando neste trecho Dias d’Ávila, Mata de São João, Pojuca e Catu.

É notório a importância da linha férrea dentro da economia destes municípios seja no recebimento de matéria-prima ou no escoamento de produtos.

O modal férreo de Camaçari contribui facilitando uma logística para demais regiões do país e do mundo, principalmente através do Porto de Aratu.


Em gestões anteriores, ventilou-se a ideia da retirada da linha férrea de dentro da cidade. Os defensores de tal proposito, colocavam o risco de acidentes a exemplo do descarrilamento em Pojuca em agosto de 1983 e o embaraçoso trafego da cidade como principais motivos.

Passou o tempo sem as devidas mudanças pretendidas. Assim está na hora de repensar a linha férrea, como uso coletivo de transporte.

Seja, pensar a mobilidade urbana com soluções onde custo/tempo/agilidade consistem um tripé que permitirá à população usufruir de um transporte de qualidade com baixo custo e rapidez.

Os gestores precisam reconhecer um novo momento onde a mobilidade urbana em todo o mundo ganha novas reformulações.

A implantação de projetos com estas tecnologias (utilizada fortemente nos países de primeiro mundo), permitirão aos profissionais da engenharia, arquitetos, urbanistas e gestores, encontrarem o melhor caminho para a população se locomoverem ao trabalho, lazer, viagens, entretenimento e outros afazeres, ganhando  tempo para usufruir de melhor qualidade de vida.

O Brasil incentivou em décadas passadas o transporte veicular, mas é hora de implantar soluções eficazes, já que as ruas e estradas estão abarrotadas fazendo com que o trabalhador e usuário deste tipo de transporte perca muito tempo em seus deslocamentos.

O transporte de massa através do sistema ferroviário permitirá um avanço muito grande a região metropolitana, interligando estes municípios à capital salvador.
A implantação do trem como transporte de massa ligando SALVADOR a ALAGOINHAS, beneficiara diretamente uma população de quase um milhão de pessoas.

O trem passageiro, aproximara pessoas e fortalecerá a economia destas localidades, principalmente se for resgatado o projeto do TRANSBAIÃO, que permitirá levar turistas que chegam a Salvador, por uma rica viagem cultural, regada a temperos e musicalidade que só a boa terra e o interior tem.

Com o lançamento em 2009 do projeto TRANSBAIÃO, foi preparado vagões adaptados para atender tal serviço.

Na época foi apresentado a população um trem voltado ao turismo, oferecendo aos viajantes: forró, bebidas e comidas típicas.

Ao ritmo de trios nordestinos, convidados puderam desfrutar das paisagens e cartões postais peculiar das cidades interioranas.

Em tempos de sustentabilidade é necessário prospectar a mobilidade urbana, com base em modelos que ofereçam conforto, segurança, rapidez, economia, com menor potencial poluidor.

Em fevereiro deste ano o governador Rui Costa lançou em Simões Filho o projeto de Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT, que deve interligar o centro da cidade ao metrô.

Sendo Camaçari  a segunda receita do Estado da Bahia, sede do maior Polo Industrial da América latina e sede um complexo automobilístico, é fácil perceber o quanto estamos atrasados no quesito “transporte público”.

Que venha de trilho os avanços em mobilidade, se TREM DE FERRO ou VLT não importa.



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domingo, 17 de março de 2019

RIO JACUÍPE - MAIS UM RIO A ENFRENTAR O CALVÁRIO AMBIENTAL

Falta  de ações dos  governantes e o uso incorreto pela população, decretam a  morte do rio.

17 mar 2019 às 20:22H
VALDIR RIOS
Eng. Ambiental e Radialista


A comunidade de Morrinhos incentivada pelo grupo COLORIRVÁRZEADAROÇA tirou o final da tarde deste sábado (16), para uma caminhada ecológica, saindo do povoado até às margens do Rio Jacuípe para chamar a tenção das autoridades e realizar um trabalho de conscientização juntos aos jovens e crianças que acompanharam a caminhada.




A participação das crianças foi um dos destaques, já que  há um entendimento de que a formação voltada ao uso sustentável dos recursos naturais, será o único meio para garantir a preservação da natureza e a vida no planeta sendo essencial ter uma população com conhecimentos e praticando hábitos sustentáveis.

CONHECENDO O RIO JACUÍPE

Rio Jacuípe nasce no município de Morro do Chapéu fazendo parte da bacia do Paraguaçu. Existe pequenas e grandes barragens no percurso deste rio, entre elas a barragem do França (Piritiba), Barragem do Morrinhos (Várzea da Roça) e Barragem do Jacuípe (Várzea da Roça/São José do Jacuípe) a segunda maior em capacidade do Estado.

Até chegar ao Rio Paraguaçu no município de Antônio Cardoso o Jacuípe corta as terras seca do sertão, percorrendo os municípios de   Miguel Calmon, Piritiba, Várzea do Poço, Mairi, Serrolândia, São José do Jacuípe, Várzea da Roça, Capela do Alto Alegre, Santa Luz, Gavião, São Domingos, Nova Fátima, Riachão do Jacuípe, Retirolândia, Candeal, Serra Preta, Feira de Santana, São Gonçalo dos Campos e Conceição da Feira.

SITUAÇÃO LOCAL

No limite entre Várzea da Roça/Várzea do Poço, local da antiga passagem de acesso entre os dois municípios, o rio se encontra em avançado estado de degradação.

Com vegetação invasora tomando lugar da mata ciliar e sem os poços já não se vê a fartura de peixes que antes matava a fome dos ribeirinhos e aumentava a renda em período de quaresma.


A passagem que em outrora se fazia de jangada ou mapeando locais mais rasos para a travessia com carros de boi, rural, jeep e camionetas, encontra-se totalmente seco atestando a degradação do Rio Jacuípe. Estes transportes levavam feirantes e mercadorias de um lado a outro dos municípios.



Atualmente do rio ainda se extrai o barro para poucas olarias e produção artesanal de panelas e vasilhas de barro em um trabalho de louceiras que insistem em manter a tradição.



O que mantem ainda uma reserva de água é uma pequena barragem feita por moradores da localidade.  O barramento encontra-se com vazamento, necessitando de reparos em sua estrutura e possível aumento da sua capacidade.


A ATUAL SITUAÇÃO DO JACUÍPE 

Por amostragem com base em relatos de moradores, notícias de site e blogs destes municípios onde são cortados pelo rio, é fácil perceber que a situação é ainda pior daquela encontrada em Morrinhos.
O ponto visitado no dia de ontem pela comunidade, pode ser considerada de menor impacto se é que assim podemos afirmar., já que não há lixo ou presença de esgotos ao longo de suas margens.

No município de Várzea da Roça, a atividade agrícola com o uso indiscriminado de agrotóxicos (pesticidas, herbicidas e inseticidas) e de fertilizantes utilizados pela agricultura principalmente às margens do lago da barragem do Jacuípe e nas fazendas com aplicação do herbicida, são grandes vilões da poluição, podendo inclusive ser um dos fatores do aumento de casos de câncer no município.


Retratando a situação a partir dos municípios de São José do Jacuípe onde a BA 130 permite uma proximidade de suas margens a visão é catastrófica, sendo observado mais adiante na sede municípios de Gavião e Riachão do Jacuípe as margens do Rio da BR 324 onde o lixo e esgoto doméstico torno o corpo hídrico em um ambiente sem vida e fétido.
Em Feira de Santana quem olha o Jacuípe através da ponte na BR 116, pensa ser ainda um rio preservado com água em abundância e de qualidade. Na realidade o entanguecer das margens se dar pelo retorno águas do Paraguaçu após a construção da barragem Pedra do Cavalo.

A IMPORTÂNCIA DO RIO PARA A CAPITAL BAIANA E O RECÔNCAVO

Apesar de ser um rio praticamente sertanejo, o Jacuípe contribui indiretamente com o abastecimento da grande Salvador e parte das cidades do Recôncavo baiano, já que este sendo um dos mais importantes afluentes do Paraguaçu, ajuda a contribuir com o nível da barragem pedra do Cavalo.

Apesar da importância na economia através da agropecuária, agricultura irrigada e abastecimento humano/animal para o Vale o Jacuípe, região sisaleira, capital e recôncavo, pouco são as ações ou investimento público verificadas neste corpo hídrico. 

A falta de projetos para recuperação da mata ciliar, o encerramento dos lixões principalmente próximos ao rio só complica ainda mais a situação. Para piorar, os municípios que são diretamente envolvidos por estarem às margens, a exemplo de São José do Jacuípe, Gavião e Riachão do Jacuípe, que poderiam dar maior contribuição na preservação destes corpos hídricos, o fazem de forma negativa transformando o Jacuípe em deposito de lixo e descarte de esgoto.

O Rio Jacuípe na escala do tempo, perde seus objetivos naturais, transformando-se em habitat de porcos, urubus, ratos, escorpião e outros vetores de doenças.

O dinheiro que era pra ser investido na preservação do rio e sua qualidade hídrica/ambiental, é gasto na saúde com tratamentos muitas vezes ineficientes com doenças causadas por verminoses, bactérias, insetos, vírus e outros vetores.

O cidadão por falta de investimentos e políticas de saneamento ambiental, engordam as estatísticas de mortes ou problemas de saúde relacionados a este fator.
Muitas destas doenças a exemplo das causadas pelo aedes aegypti (denguezikachikungunya e febre amarela), podem deixar sequelas pro resto da vida.

O povo de Morrinhos acredita que é possível trazer a vida de volta ao Rio Jacuípe, que esta fé também chegue aos gabinetes e se transforme em ações.



CONHECENDO MORRINHOS

Morrinhos é um dos povoados mais antigo do município a qual Várzea da Roça se emancipou "MAIRI".
                                Foto:Capelinha no Morro                                 Fonte:Val Bahia

Pertencendo atualmente a Várzea da Roça, Morrinhos fica a 400 metros do Rio Jacuípe, possui um morro a qual deu nome ao povoado, recebendo muitos visitantes na Quinta e Sexta-feira Santa, onde tradicionalmente, fieis realizam uma caminhada morro acima.

Outro ponto forte da comunidade é a produção do artesanatos. Existe o  de barro feito por louceiras em um processo rudimentar,  o artesanato de palha (bolsas, carteiras, chapéu)  e artefatos de cimento.





Para conhecer a localidade e desfrutar de um agradável ambiente de sombra de arvores a pequena pracinha do local é só seguir na BA que liga Várzea da Roça a Várzea do Poço.

VEJA O REGISTRO FOTOGRÁFICO:


1. CONHECENDO O POVOADO






2. CONHECENDO UM POUCO DO ARTESANATO
Faça contato direto com o produtor
MARIA LUIZA  (ZAP) 71 99648-3631






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VIDHA LINUS

CONSULTORIA AMBIENTAL LICENÇAS,ELABORAÇÃO EIV, PRAD. Av Radial B, 122 Bairro Mangueiral CEP 42807-380 CAMAÇARI - BAHIA 71 3040 5033 99168 5797 VBRAMBIENTAL@YAHOO.COM.BR

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