Acesse o documento aprovado na Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III).
23 de Fevereiro, 2017
A Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III) aprovou, em outubro passado na cidade de Quito (Equador), uma série de orientações para a nova agenda urbana mundial, com o objetivo de subsidiar a urbanização sustentável pelos próximos 20 anos. O documento intitulado de “Declaração de Quito sobre Cidades e Assentamentos Humanos Sustentáveis para Todos” acaba de ser divulgado em português pelo Conselho das Cidades no Brasil e pode ser acessado na área de anexos do site da Assemae.
O documento destaca a necessidade de buscar a igualdade de oportunidades, o fim da discriminação, a importância de cidades mais limpas, a redução das emissões de carbono, o respeito pleno aos direitos dos refugiados e migrantes, além da implementação de melhores iniciativas verdes e de conectividade.
Com o novo acordo, os líderes mundiais se comprometeram a aumentar o uso de energia renovável, proporcionar um sistema de transporte mais ecológico e gerir de forma sustentável os recursos naturais.
A agenda não vincula os Estados-membros ou prefeituras a metas ou objetivos específicos, mas orienta a “visão compartilhada” que estabelece normas para a transformação de áreas urbanas em regiões mais seguras, resistentes e sustentáveis, com base no melhor planejamento e desenvolvimento.
Ao assinar a declaração, os Estados-membros da ONU se comprometeram a agir conscientemente ao longo dos próximos 20 anos, a fim de melhorar todas as áreas da vida urbana por meio do Plano de Implementação de Quito, com o apoio dos resultados da Habitat III e da Nova Agenda Urbana.
A Habitat III reuniu participantes de governos e da sociedade civil, bem como jovens e acadêmicos para refletir sobre o futuro de grandes centros urbanos e a qualidade de vida nas cidades. O evento contou com cerca de 36 mil pessoas de 167 países na capital equatoriana, de 17 a 20 de outubro do ano passado.
Regime
testado em ratos restringe alimentação ao consumo de 800 a 1100
calorias durante cinco dias e consegue eliminar sintomas do diabetes.
O repórter Peter Bowes testou a dieta com ciclos de jejum (Foto: BBC)
Por BBC
Uma nova dieta com pequenos ciclos de jejum consegue fazer o pâncreas
afetado pelo diabetes recuperar suas funções, afirmam pesquisadores
americanos. Experimentos com cobaias mostraram que quando o órgão - que
ajuda a controlar a taxa de açúcar no organismo - se regenerou, os
sintomas da doença desapareceram.
O estudo, feito por um grupo da Universidade do Sul da Califórnia, foi publicado na revista científica "Cell".
Segundo os cientistas, a dieta consegue "reiniciar" o corpo e a
descoberta é "potencialmente animadora" porque pode converter-se num
novo tratamento do diabetes.
Eles afirmam, no entanto, que as pessoas não devem experimentar a dieta sem acompanhamento médico.
No experimento, ratos foram submetidos a um "regime que simula o jejum", explicam os pesquisadores.
Durante cinco dias, as cobaias receberam alimentos com poucas calorias,
poucas proteínas, pobres em carboidratos e ricos em gordura insaturada
como azeite de oliva, óleo de milho e de canola, castanha do Pará,
amêndoa, salmão, sementes de linhaça e abacate, entre outros.
É um regime parecido com uma dieta vegetariana à base de nozes e sopas - mas com 800 a 1.100 calorias diárias.
Depois, as cobaias passaram 25 dias comendo de tudo, sem restrições.
Estudos anteriores já haviam indicado que esta dieta pode também retardar o ritmo do envelhecimento.
Reprogramação
Os ratos submetidos ao experimentos apresentaram regeneração em um tipo especial de célula no pâncreas: as células beta.
São elas que detectam o açúcar no sangue e, se este nível estiver muito
alto, liberam insulina, o hormônio que pode controlá-lo.
"Nossa conclusão é de que ao levarmos os ratos a um estado extremo e
trazê-los de volta - ou seja, ao deixá-los famintos e depois
alimentá-los novamente - as células no pâncreas são levadas a uma
reprogramação, que recupera parte do órgão que não estava mais
funcionando", disse Valter Longo, um dos participantes do estudo.
O testes com ratos tiveram bons resultados tanto para diabetes do tipo 1 como para o tipo 2.
O tipo 1, ou diabetes mellitus, é caracaterizado pela destruição
parcial ou total das células beta do pâncreas, que resulta na
incapacidade progressiva de o organismo produzir insulina.
Este tipo aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser
diagnosticado em adultos também. É sempre tratado com insulina,
medicamentos, dieta e atividades físicas para ajudar a controlar o nível
de glicose no sangue.
Já o tipo 2 se manifesta mais frequentemente em adultos, e está
associado principalmente a um estilo de vida que faz com que o organismo
não consiga usar adequadamente a insulina que produz ou deixe de
produzir insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o tipo 2, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes.
Dependendo da gravidade, a doença pode ser controlada com atividade
física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de
insulina e outros medicamentos.
"Em termos médicos, estas descobertas são potencialmente muito
importantes porque mostramos - em modelos com ratos - que se pode usar a
dieta para reverter os sintomas da diabete", diz Longo.
"Em termos científicos, as descobertas talvez sejam ainda mais
importantes porque mostramos a dieta pode servir para reprogramar as
células sem que se tenha de fazer nenhuma alteração genética nelas."
Como é a dieta?
O repórter Peter Bowes, da BBC, participou de uma experiência com o Dr.
Valter Longo. "Durante cada ciclo de cinco dias de jejum eu comia um
quarto da quantidade que as pessoas consomem em média e perdi entre dois
e quatro quilos", explica.
"Antes de fazer o ciclo seguinte de jejum, os 25 dias em que comi
normalmente devolveram o meu peso original. Mas nem todas as
consequências da dieta sumiram tão rapidamente."
A pressão sanguínea de Bowes baixou, assim como o hormônio IGF-1, que está relacionado a alguns tipos de câncer.
"As refeições muito pequenas que eu fiz durante os cinco dias de jejum
não tinham nada de gourmet, mas eu ficava feliz de ter algo para comer",
relembra.
Para saber se a dieta pode ajudar também o ser humano, os cientistas a
aplicaram em 71 pessoas durante três meses e constataram melhora do
nível de açúcar no sangue delas.
No entanto, Valter Longo diz que as pessoas não devem se apressar em
adotar o novo regime. "Não é uma boa ideia tentar isso em casa. A dieta é
muito mais sofisticada do que se imagina."
Ele adverte que as pessoas podem "ter problemas" de saúde se fizerem o regime sem supervisão médica.
Segundo Emily Burns, da organização britânica Diabetes UK, a notícia é
"potencialmente muito boa, mas precisamos ver se os resultados são
verdadeiros para os seres humanos antes de sabermos o que significam
para os diabéticos".
"Pacientes com diabetes dos tipos 1 e 2 vão se beneficiariam
imensamente de tratamentos que possam reparar ou regenerar as células
produtoras de insulina no pâncreas", afirma.
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - SNSA
Coordenador:
SNSA
Local:
A distância - Plataforma Moodle - Portal Capacidades
Cidade / Estado:
Brasília / DF
Carga Horária:
15 horas
Data:
20/03/2017 a 04/04/2017
Nº Vagas
100 vagas
Prazo de Inscrição
24/02/2017 a 10/03/2017
Objetivos:
Fornecer informações gerais sobre o Sistema Nacional de Informações
sobre Saneamento - SNIS e capacitar técnicos de prestadores de serviços e
de prefeituras municipais para utilizarem a ferramenta SNIS - Coleta de
Dados - Água e Esgotos.
Metodologia:
- Curso a distância moderado disponibilizado por meio da plataforma Moodle do Portal Capacidades.
- Recursos didático-metodológicos: sala de aula virtual; Fórum de
Notícias, Fórum de discussão com tutoria, textos com os conteúdos e
também complementares em biblioteca virtual e atividades de avaliação.
- O curso possui estrutura de navegação sequencial entre os módulos. A
conclusão de cada uma das etapas exige a aprendizagem do conteúdo do
módulo anterior.
- Apresentação dos Formulários do SNIS - Coleta de Dados - Água e
Esgotos em diversos módulos, cada um correspondente a determinado(s)
formulário(s), seguidos de avaliação de conteúdo. Os módulos serão
disponibilizados na plataforma como arquivos de texto em formato PDF.
- Prática do preenchimento dos formulários do SNIS correspondentes a
cada módulo no SNIS - Coleta de Dados (versão online para prática).
- Bibliografia de apoio.
- Avaliação do conteúdo, a ser feita por meio de questionário que deve ser respondido ao final de cada módulo.
- Ao final do curso será feita uma avaliação de reação sobre o curso.
Tópicos:
Módulo 1 - O SNIS Módulo 2 - SNIS - Coleta de Dados Módulo 3 - Dados Descritivos e Cadastrais Módulo 4 - Dados Gerais Módulo 5 - Dados Financeiros Módulo 6 - Dados de Água Módulo 7 - Dados de Esgotos Módulo 8 - Dados de Qualidade Módulo 9 - Dados de Balanço Módulo 10 - Dados sobre Tarifas Módulo 11 - Formulário de Pesquisa Simplificada Módulo 12 - Conclusão
Público-alvo:
Funcionários, dirigentes,
empregados terceirizados ou outros, que estejam atuando diretamente em
alguma das entidades que prestam serviços de abastecimento de água e/ou
esgotamento sanitário de todo o Brasil, sejam elas públicas ou privadas,
ou geridas pela própria administração do município.
Programação:
Módulo 1 - O SNIS
1. Introdução
2. O SNIS
3. SNIS - Coleta de Dados Módulo 2 - SNIS - Coleta de Dados
1. Introdução
2. O SNIS - Coleta de Dados
2.1 Acessando o Sistema (Login e Senha)
2.2 Requisitos Mínimos do Sistema
2.3 Abrangência do Prestador
2.4 Grupos de Informações
2.5 Menu
2.6 Formulário de Dados Desagregados e de Dados Agregados
2.7 Orientações Gerais sobre o Preenchimento dos Formulários
2.8 Análise de Consistência
2.9 Sair ou Finalizar Preenchimento Módulo 3 - Dados Descritivos e Cadastrais
1. Introdução
2. Formulário de Dados Descritivos
3. Formulário de Dados Cadastrais Módulo 4 - Dados Gerais
1. Introdução
2. Formulário de Dados sobre Municípios
3. Formulário de Dados Gerais
3.1 Quantidade de Municípios Atendidos
3.2 Quantidade de Sede e Localidades Atendidas
3.3 População Atendida
3.4 População Residente
3.5 Empregados Próprios Módulo 5 - Dados Financeiros
1. Introdução
2. Formulário de Dados Financeiros
2.1 Receitas
2.2 Arrecadação e Créditos a Receber
2.3 Despesas
2.4 Investimentos Realizados
2.5 Outras Informações Módulo 6 - Dados de Água
1. Introdução
2. Formulário de Dados Operacionais de Água
2.1 Ligações e Economias de Água
2.2 Volumes de Água
2.3 Extensão da Rede
2.4 Consumo de Energia Elétrica Módulo 7 - Dados de Esgotos
1. Introdução
2. Formulário de Dados de Esgotos
2.1 Ligações e Economias de Esgotos
2.2 Volumes de Esgotos
2.3 Extensão de Rede
2.4 Consumo de Energia Elétrica Módulo 8 - Dados de Qualidade
1. Introdução
2. Formulário de Dados de Qualidade
2.1 Paralisações no Sistema de Distribuição de Água
2.2 Interrupção Sistemática no Sistema de Distribuição de Água
2.3 Extravasamento de Esgoto
2.4 Atendimento à Portaria 2.914/2011
2.5 Amostra, na(s) Saída(s) da(s) Unidade(s) de Tratamento e na Rede, para Determinação de Cloro Residual
2.6 Amostra, na(s) Saída(s) da(s) Unidade(s) de Tratamento e na Rede, para Determinação de Turbidez
2.7 Amostra, na(s) Saída(s) da(s) Unidade(s) de Tratamento e na Rede, para Determinação de Coliformes Totais
2.8 Reclamações ou Solicitações de Serviços Módulo 9 - Dados de Balanço
1. Introdução
2. Formulário de Dados de Balanço
2.1 Ativos
2.2 Passivos
2.3 Resultados
2.4 Patrimônio Líquido
2.5 Lucro Líquido Módulo 10 - Dados sobre Tarifas
1. Introdução
2. Formulário de Dados Sobre Tarifas
2.1 Tarifa Mínima
2.2 Tarifa Social Módulo 11 - Formulário de Pesquisa Simplificada
1. Introdução
2. Formulário de Pesquisa Simplificada Módulo 12 - Conclusão
1. Texto
2. Encerramento e avaliação do curso.
Corpo Docente:
ERNANI CIRÍACO DE MIRANDA
Engenheiro Civil com mestrado em
Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pela Universidade de Brasília.
Atuou por mais de dez anos na área de consultoria, com elaboração de
projetos e gerenciamento de obras de sistemas de água e esgotos. Foi
Diretor Técnico da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Itabuna/BA
(EMASA), respondendo pelas áreas de projetos, obras, operação e
manutenção dos sistemas de água e esgotos. Atua no Governo Federal desde
1997 em atividades de estudos, pesquisas e planejamento na área de
saneamento básico, em especial no Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento - SNIS. Neste período foi também coordenador do Programa de
Modernização do Setor Saneamento - PMSS, de 2004 a 2010, atuando em
assistência técnica, capacitação, estudos, pesquisas e planejamento em
saneamento básico. Desde 2010 ocupa cargo no Governo Federal na carreira
de Especialista em Infraestrutura Sênior, especialidade saneamento
básico, trabalhando no Ministério das Cidades, onde também é Diretor de
Articulação Institucional da SNSA desde 2012.
VALMIR DE MORAES
Engenheiro Químico, Mestre em Engenharia
Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC -
USP), pesquisador do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento -
SNIS. Atuou como consultor por produto pelo Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento no Brasil - PNUD, na Fundação Nacional de Saúde
(Funasa), no subcomponente Saneamento Ambiental em Comunidades
Quilombolas. Lecionou como professor colaborador no curso de Engenharia
Ambiental da Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO (Campus
de Irati - PR) e foi pesquisador do projeto "Avaliação de
empreendimentos habitacionais e de saneamento financiados com recursos
do FGTS". Atualmente desenvolve suas atividades na Secretaria Nacional
de Saneamento Ambiental - SNSA do Ministério das Cidades, onde hoje
ocupa o cargo de pesquisador/bolsista do SNIS no componente Água e
Esgotos.
TUTORIA Priscila Rosene Menezes Barbosa - Analista de Infraestrutura da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) do Ministério das Cidades. MODERADORES Valmir de Moraes - Pesquisador (SNSA/DARIN/MCIDADES) Silvia Machado Yonamine - Gestora de Políticas Públicas (SNSA)
Colaboradores: Equipe SNIS - Capacitação
Priscila Rosene Menezes Barbosa - Analista de Infraestrutura
Vinícius Alves dos Reis - Bolsista CdT/UnB
Wagner Duque Voney Araújo - Bolsista CdT/UnB Demais colaboradores:
Adauto Santos do Espírito Santo - Engenheiro Civil
Marta Litwinczik - Bolsista CdT/UnB
Sergio Brasil Abreu - Analista de Infraestrutura Estagiárias:
Gabriela Moura de Araujo
Luciana Jaques Ogawa Tecnologia da Informação SNIS:
Volnei Machado
Maurício Lima Reis
Várzea da Roça, a cidade que encanta apesar de certo declínio social
25 fev 2017 10:06 atualizado 10:45
Valdir Rios
Imagem: Foto antiga Professora Eunice com sua turma Fonte: Facebook Jacques Wendel carvalho
A cidade
de Várzea da Roça no Sertão da
Bahia completa 32 anos de emancipação, neste sábado (25). Durante todo o dia,
será realizada uma programação especial, com eventos culturais, esportivos, cívico
além de apresentação de bandas culturais.
Fundado em
1943, a cidade tem como padroeiro São José, o que faz jus, já que foi a coragem
de quatro JOSÉ’s, que tornou possível transformar um sonho em realidade. São
eles José Coelho, José Cerqueira. José Mendes e José Bastos, sendo Claudio
Gomes o único de nome diferente a completar a lista.
O seu
nome foi concebido, conforme a geografia do local, onde era formado por uma serie
de lagoas e várzeas onde havia plantios de lavouras (roças), devido ao rico
solo a certa abundancia de água.
Mesmo em períodos
anteriores a sua emancipação, Várzea da Roça sempre se destacou por seu
potencial. Sua economia diversificada tinha como base a criação de animais, cultivo
de grãos e outros gêneros.
Além do
feijão e milho, outras produções
forçaram a instalação de vários armazéns de compra, sendo instalados pra aquisição do sisal, mamona,
ouricuri, farinha de mandioca, pó de palha (ouricuri), o fumo e charuto que era
produzido artesanalmente, tendo nos meados dos anos 70 seu ápice com a instalação
de uma batedeira de fibra de sisal e uma fabrica de farinha no então povoado
gerando na época mais de 100 empregos direto.
Dentre os
armazéns se destacava o de Hermes, Avelino Barros, Jaime Franco, Chico Licuri, Vando
Carneiro e Fidelcino Vilaronga (Tico de Piano).
O
comércio tinha presença marcante principalmente nos artigos de vestuário como, tecidos,
chapelaria e paletó (artigos de luxo para época), o que era encontrado nas
requintadas lojas de Taé Barros e Nezinho Jerema. O desenvolvimento foi rápido e
com isso aconteceu a primeira feira livre, sendo realizada em 15 de dezembro
de 1946.
A
emancipação política veio acontecer, através de um projeto de iniciativa do deputado Hugo Navarro, tendo o ato sido oficializado no dia 25 de Fevereiro de 1985.
Nesta
sua fase de adolescente o município tem pouco a comemorar, alguns são os fatores
negativos:
·Conta com um numero alto de analfabetos - Segundo
o IBGE (2015) dos seus 13786 habitantes, apenas 9404 são alfabetizados;
· Falta oportunidade de emprego e capacitação profissional principalmente ao jovens em idade de trabalho;
Saneamento básico:
O lixo é descartado a céu aberto em lixões;
Esgotamento sanitário - apesar de o Governo
Federal disponibilizar através da FUNASA aproximadamente 10 milhões, grande
parte destes recursos foram gastos e a obra continua uma incógnita;
Grande parte da drenagem de águas pluviais, fica
a jusante da cidade, podendo trazer sérios problemas no futuro;
Não elaborou o Plano Municipal de Saneamento Básico
– PMSB;
Não há um plano de educação ambiental;
Inexiste serviço de água potável de
qualidade
·Saúde: Sem maternidade, já não nasce um varzeano
há muitos anos, há um numero muito alto de morte relacionada ao câncer e suas
causas até o momento, não é motivo de preocupação por parte da população e
gestores públicos;
·Segurança: Apesar de certa sensação de
melhoria, este é um quesito que não está diferente da realidade brasileira e
longe de uma solução. Perdem-se os jovens muito cedo para as drogas e
consequentemente para o crime. A violência tem aumentado, chorando perdas,
tanto a família destes jovens como daqueles que foram vitimas. Enquanto isso o Estado não possui investimento em politicas sociais e apenas a força coercitiva atua sem atacar o mal pela raiz ;
·Educação – Apesar da qualificação acadêmica,
da disponibilização do transporte aos estudantes, uso de novas ferramentas e
equipamentos, os avanços não refletiu como instrumento de transformação social.
A ausência da família na educação, permitiu que a violência adentrasse a porta
das escolas e neste ato de pouca importância que a sociedade e governo tem dado
às escolas, a preocupação ocorre entre passar de ano e melhorar as estatísticas
e não do aprendizado. Exemplo deste fato é o fechamento da colégio Instituto
Educacional São José - IESJ e da escola técnica agrícola (Estado) que encerrou
suas atividade em um município que possui um perímetro irrigado e obviamente
necessita de profissionais pra atuar e produzir com preceitos de
sustentabilidade tanto econômico como ambiental;
·Esporte, cultura, entretenimento e lazer –
apesar de ser destaque em todos estes campos, não há uma política de fomento
por parte dos gestores e o potencial tanto individual como coletivo é sempre
deixado de lado. A principal festa da cidade CARNATAL (carnaval fora de época)
a cada quatro anos deixa de se realizar e a todo ano fica a duvida entre ter ou
não ter, tendo a confirmação do
CARNATAL, muitas vezes a menos de 30 dias da festa.
·Grande quantidades de locais apropriados a
construir reservatórios de água, tanto consumo humano, dessedentação animal e
lazer
·Associativismo: o município é referência
na Bahia. Grande parte dos recursos e capacitação direcionados ao campo, são
oriundos desta atividade;
·O potencial de crescimento econômico:
Agricultura de sequeiro e irrigado (com investimentos
e profissionalismo);
Exploração do potencial turístico, esportivo, cultural e religioso;
Plano
de exploração de minerais, existente em seu solo;
Organização da cadeia produtiva prevendo
escoamento.
Mesmo sem
muito a ter o que festejar, é importante alegra-se pelo fato da existência, crendo
que um dia a cidade poderá ser referência e modelo em organização
administrativa.
Daqui até
lá, que esta terra de lendas e lutas, comemore a esperança e alegria contida
neste sofrido povo.
FAÇA UMA CURTA VIAGEM NO TEMPO
Lagoa de Várzea da Roça
Construção estrada que liga Cruz das Almas a Mairi Fonte: arquivo ZURIEL
Praça alimentação feira livre (arquivo Zuriel)
Lagoa de Hermes
Praça de Morrinhos
Zizi mostrando a força do solo
antigo colégio São José (arquivo Zuriel)
Sambadores Paulinho Machante (arquivo Zuriel)
Pifanos festa padroeiro Morrinhos
Boi roubado - tradição (arquivo Zuriel)
Antiga feira livre de animais (arquivo Zuriel)
Pça Top. Pedro Magalhães Foto: Edmílson Barreto(Bute)
Eu fui até a loja buscar as coisas, e quando cheguei lá, fiquei procurando a farinha, o açúcar e os ovos. Mas eles não tinham todos os ingredientes que eu precisava, então eu desisti. Decidi voltar para casa… Então, hum, voltei sem nada, até encontrar a fulana no elevador… Aquela lá que tem um gato, que sempre é muito simpática. Mas, bom… Não consegui, na verdade, fazer o bolo”.
A frase acima poderia ter saído diretamente da boca de um paciente com Alzheimer – anos antes dos primeiros sintomas cognitivos começarem a aparecer. Vocabulário repetitivo, histórias morosas e dificuldade de ir direto ao ponto seriam os principais reflexos precoces da doença na linguagem, de acordo com uma nova pesquisa realizada no Hospital Geral de Massachussets, nos EUA.
A pesquisadora Janet Cohen Sherman reuniu 46 pessoas saudáveis – 22 jovens e 24 idosos – e mais 22 pacientes com transtorno cognitivo leve (TCL), um quadro precursor do Alzheimer. Eles passaram por diversos testes para que os pesquisadores avaliassem as mudanças na linguagem – e entendessem quais são naturais da idade e quais são características dos primeiros estágios de demência.
Os experimentos pediam que os participantes formassem frases com três palavras chaves simples, como caneta, papel e tinta, ou água, panela e fogão. Os participantes mais jovens formavam frases simples e diretas: “Molhei a caneta na tinta e escrevi no papel” e “Fervi água na panela sobre o fogão”. Os voluntários mais velhos e saudáveis também tendiam a ser concisos. Já os idosos com TCL acabavam contando histórias compridas e vagas como a do primeiro parágrafo deste texto. Quanto mais se alongavam, mais se perdiam para formar a conexão entre os três objetos.
Casos famosos
Os resultados da pesquisa são os primeiros a testar científicamente a hipótese de que o Alzheimer se manifesta muito cedo na linguagem. Muitos relatos famosos apoiam essa hipótese.
A professora Sherman cita, no seu trabalho, o caso das escritoras Iris Murdoch e Agatha Christie. A primeira era famosa por usar palavras raras e obscuras em seus livros. Na sua última obra, Jackson’s Dilemma (O Dilema de Jackson, sem tradução em português), seu estilo característico foi se perdendo e a repetição de palavras, aumentando. A obra foi publicada um ano antes de a autora ser diagnosticada com Alzheimer. A diferença era tanta que um grupo de pesquisadores fez a análise das obras palavra a palavra, usando inteligência artificial, para mostrar o declínio cognitivo de Murdoch.
Com Agatha Christie, o diagnóstico nunca foi confirmado, mas a linguagem vaga e confusa que ela usa em seus últimos livros também levanta a suspeita de que, no fim da vida, a mestre dos mistérios sofreu com alguma forma de demência.
O declínio da linguagem não pega só escritores: outro grupo estudou também os discursos do presidente americano Ronald Reagan. Ao longo dos seus anos de presidência, ele deixou de usar palavras incomuns e suas falas foram se enchendo de expressões como “coisa” e termos de preenchimento: “então”, “na verdade”, “basicamente”, indícios de que ele precisava ganhar tempo para lembrar da palavra correta e, eventualmente, tinha que substituir palavras precisas por substitutos genéricos.
O que os pesquisadores querem fazer com essa informação, porém, é trazer mais esperança para os pacientes com Alzheimer. Ela pretende desenvolver uma metodologia de testes de linguagem capazes de detectar esses pequenos sinais em pessoas ainda saudáveis, para que a doença comece a ser tratada antes que as perdas de memória – e os prejuízos poéticos – fiquem muito graves.