Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

sexta-feira, 22 de maio de 2020

COVID 19: 1000 óbitos diários, tentando entender a GUERRA.

Estamos dando um tiro no escuro? afinal quem está sendo o alvo?


VALDIR RIOS
Engenheiro Ambiental e Radialista
22 maio 2020 22:05h 
 
Independentemente de qualquer posicionamento político, religioso ou outras divergências ideológicas, o debate sobre doenças que afligem a população, deverá sempre permitir discutir e até discordar em determinados posicionamentos. Se permitindo ao debate, é possível   ir formando um acervo de conhecimentos e informações as quais possam ser utilizadas em determinadas ações ou escala de tempo.
 “Há uma grande parte da população sem fazer  sua parte”.
Vários profissionais principalmente da área de saúde veem que seus esforços não estão sendo reconhecido por grande parte da população que ao invés de colaborar nas ações, descumprem as orientações e ainda desrespeitam as regras, seja em abordagens nas barreiras ou nos estabelecimentos de saúde, pondo em risco a vida de todos.
Nas filas da Caixa Econômica a exemplo de Camaçari é possível verificar a famosa venda de lugares na fila. Se por necessidade ou forma de ser da mania brasileira, alguns vão dando um jeito para ganhar um dinheiro extra, mesmo que de forma errada.

 Há gestores, empresários  e até alguns  cidadãos comum, passando a percepção de que se deve aceitar a realidade, devendo de imediato admitir os estragos causado pelo COVID inclusive óbitos e tocar a vida adiante, até porque segundo estes, teremos que passar por isso e nada ou muito pouco há o que se fazer.
 Em número bem maior, os opositores a esta ideia vão se virando como pode pra seguir o isolamento social, mesmo que isso sacrifique seu emprego e qualidade de vida, até porque entendem que sem vida não há de se falar em mais nada (tese defendida).
 O certo é que estamos em uma guerra sendo esta talvez a pior de todas. São poucas as informações sobre como verdadeiramente se combate o inimigo.
Diferente dos outros, este vírus tem desrespeitado as mais variadas configurações até aqui apresentadas, tanto por profissionais como leigos, ou seja, não conhecemos a forma, onde vai ser o ataque e a quem vai diretamente atingir, para que se estabeleça defesa e ou contra-ataque na medida certa.
 O nosso QG- Quartel general ou castelo forte (como queiram denominar), por maior que seja sua estrutura física e seu aparato de armas de defesa, talvez não sirva nem mesmo de proteção aos seus soldados, imagine a população civil.

Surgem vários questionamentos quanto aos recursos empregados e sacrifícios feito por uma população já atônita nesta guerra de informações.

Está sendo respeitado os princípios da gestão pública? Dentre eles Legalidade, moralidade, publicidade, impessoalidade e eficiência? O interesse público da coletividade está prevalecendo? ou cede espaço para desvirtuação do objetivo, como habitual neste país
Há de entender que parte das ações devem se basear em erros e acertos de quem já teve inicialmente o convívio com o COVID 19, ou seja, quem primeiro teve que lidar com o vírus, com certeza terá muito o que ensinar.
Vale um olhar minucioso para cidades, estados e até outros países, para entender como ocorreu a pandemia e as devidas medidas as quais foram aplicadas, rebuscando aquilo que foi ou não eficaz.
Diferente de outras épocas de pandemias, temos hoje como aliado, a tecnologia. Saber utilizar esta ferramenta é, garantir maiores chances de êxito ao implementar medidas e assim salvar vidas.
Entende-se como medidas, todas aquelas voltadas ao combate ao vírus, tanto no âmbito da gestão pública, como individual, nas empresas, em estabelecimentos, mansões ou modestas residências.
Este apanhado de informações aliado à tecnologia, permitem construir modelos cientifico/matemático, aprimorando e desenvolvendo em cada recanto deste nosso país, instrumentos indispensáveis para planejar, coordenar e implantar ações exitosas, principalmente se for criado uma rede de dados a serem compartilhadas.
Neste campo de ideias, existem dois elementos importantes para obtenção de bons resultados à preservação do patrimônio e da vida, bem este, garantido nas entrelinhas da Lei maior deste país chamado Brasil, são eles o “conhecimento e a determinação”, mas para isso devem estar intrinsicamente interligados.
“Sabendo quem é o inimigo, não é prudente sair atirando pra todo lado”.
Muitas das ações em alguns municípios, passam insegurança na sua formatação ou maneira como está sendo conduzida. Isso desde a decretação da abertura e fechamento do comércio até instalações de barreiras em entradas da cidade, onde também são questionáveis.
Vale lembrar que em muitas barreiras, a simples resposta de não ter aquela localidade como destino já atende uma resposta, havendo liberação imediata para prosseguir adiante o até então provável vetor do coronavírus.
Está sendo perceptível que várias ações para o combate a COVID 19 nestes longínquos rincões do Brasil a dentro, estão sendo replicadas de outras localidades sem embasamento técnico ou critérios que justifiquem a escolha de tais medidas, apelando muitas vezes ao ctrl C ctrl V de um bom desktop, desconhecendo o uso/causa/efeito dos atos.
Algumas inciativas deixam transparecer uma falsa sensação do “estamos fazendo” ou ainda, justificativas para notas fiscais duvidosas.
Certas atitudes aumentam ainda mais a descrença da população nos seus agentes públicos e na política, pondo em xeque a jovem e boa democracia brasileira, como se essa fosse culpada por tudo de ruim que acontece neste país.
Há um lado muito positivo nisso tudo, a exemplo dos profissionais de saúde e trabalhadores que arriscam para salvar vidas alheias. Existem um grande número de homens e mulheres envolvidos na produção e no abastecimento de alimento à mesa. Nessa lista, aqueles que desenvolvem serviços essenciais que permitem parte da população manterem o isolamento social.
A solidariedade, o voluntariado, os pesquisadores que sempre trazem novos produtos, as empresas e pessoas que se reinventam, a natureza que se recupera mostrando seu poder de resiliência deve nos deixar maravilhados.
Invocando o princípio da boa-fé, temos que acreditar, que além do mar de lama de gestores corruptos, tem sempre gestores honestos pensando, lutando e dando sua vida pela população.
Assim espero...




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VIDHA LINUS

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