Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

domingo, 27 de março de 2022

Besouro metálico. Da beleza aos danos.

 Ataques de insetos põem em risco a vida de arvores centenárias

Foto da paineira e o cuidador 


Em julho de 2021, alguns problemas de ordem fitossanitário foram detectados em algumas arvores no Horto Florestal Linaldo Silva, especialmente uma paineira centenária.

A paineira e algumas outras espécies deram início secando galhos e morrendo após uma perda muito grande de seiva.

As arvores sombreiro (Clitoria fairchildiana), foram as mais atacadas  exalando odores desagradáveis e muito fortes do liquido que escorre das pequenas cavidades ocasionada por um outro tipo de inseto (em pesquisa).

AS PAINEIRAS

Depois de muita investigação e busca por literaturas, foi observado que a cidade de Belo Horizonte-MG, lida com situação similar, porém com avanços no combate aos ataques à paineira.

Por aqui, a contribuição do Engenheiro Ambiental Luiz Balbino foi primordial para informar do poder de ação do besouro metálico junto a Ceiba speciosa.

A larva do besouro se alimenta do tronco e das raízes das árvores, das paineiras  e mangubas, deixando-as ocas  com risco de cair e causar dano como é o caso da arvore centenária próximo a linha de trem no Bairro Natal em Camaçari.



O BESOURO METÁLICO


 

O inseto chega a ter 10 centímetros de comprimento, assim como suas larvas que possuem forma alongada e de cabeça grande achatada.


O COMBATE

1.     1.  O Controle inicial se deu com  produto químico a base de Deltametrina, sob orientação de um profissional de agronomia (voluntário). 

Po    Resultados - houve redução de outras pragas como cupim que também atacam as arvores  criando ambientes ideais à proliferação de outros inimigos das arvores;

1.      2. Limpeza da área e pulverização de solução a base de detergente, vinagre e fungicidas naturais.                Resultados - foram poucos amenizando o odor, principalmente na sombreiro;

1.      3. Limpeza de todos orifícios e fendas dos troncos e raízes das arvores e o fechamento com areia

    Resultado – houve deslocamento dos besouros e menor ataque por curto período;

2I  4.   Aplicação pontual de cal liquido diluído em água 

    Resultado - houve um progresso considerável nos primeiros 30 dias, reduzindo inclusive o odor do sombreiro, porém foi ineficiente após este período mesmo com aplicação diária.

MELHOR RESULTADO OBTIDO NA PAINEIRA

Para chegar aos melhores resultados buscou integrar duas frentes, sendo:

1. Poda e limpezas

2. Uso de uma pasta composto por: cal, bicarbonato de sódio e cloreto de cálcio.


A aplicação: foram limpos os pontos, retirou-se todas as lavas possíveis, aplicou-se a pasta e realizou-se

uma cobertura simples com manta. Foi realizada acompanhamento diário com aplicação localizado

onde reaparecia furos ou derramamento de seiva. Foi observado algumas larvas que morreram causada

por um tipo de asfixia, nos locais onde houve uma dupla camada da pasta.




Resultado - Na paineira esta sob controle  sem haver novas ocorrências e no sombreiro houve uma redução das pragas e minimizou o odor, porém não há de se falar em controle.

3. Inimigos naturais - Foi realizado uma parceira com o centro de abastecimento da cidade, onde recebemos doação de frutas e há mais ou menos 3 meses já são espalhados pelas arvores com a finalidade de atrair aves, repteis, anfíbios e até insetos inimigos naturais das pragas.

Resultados - Há registro de varias especies até então não observados:  lagartos, sapos e  principalmente pássaros. Foi verificado  sapos que se encontram em processo de desova. Surgiu uma tartaruga  que pode ter vindo com as cheias do Rio Camaçari já que está muito próximo.

A arvore sombreiro ainda tem vários problemas, afetado por ataques de pragas como cupins, lagartas. e seu tempo de vida. Alguns fatores necessitam de avaliação técnica  para diagnostico mais assertivo.

Vale ressaltar que a dedicação do Sr. José Carlos Santana, faz a diferença no trato com as arvores e tem sido a  receita principal para obtenção dos bons resultados. 

Através do seu olhar clínico e cirúrgico. sempre pronto e cuidadoso ao perfurar as plantas para retirar alguma larva, não é a toa que se tornou conhecido por "Dr. Raiz".


Ajude na melhoria da pesquisa e nas soluções destes e outros problemas ambientais, contato:

Email: vbrambiental@yahoo.com.br

Telefone: wattsapp 71 99168-5797     999882923

 I















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AS LAGOAS DE VÁRZEA DA ROÇA E SUAS HISTÓRIAS

16 fev 13:34
VALDIR RIOS
ENGENHEIRO AMBIENTAL E RADIALISTA

Várzea da Roça possui varias lagoas em seu entorno, tanto que seu nome tem origem neste fato.
As maiores são a lagoa do Dobrão (Lagoa Várzea da Roça) sentido Morrinhos a que teria dado o nome a cidade e a outra fica no extremo da cidade lagoa de David. Existe uma 3ª lagoa a de Hermes/Nasa, que por ser um pouco menor não perde sua importância já que esta diretamente ligada a história do município e sempre foi fonte de alimento para a população através do pescado, como também no uso de sedentação animal nos longos períodos de estiagem em  épocas passadas. 
Lagoas conhecida próximo a cidade:
Lagoa do Cansanção;
Lagoa do Barro Branco;
Lagoa de Jonga;
Lagoa do Eusébio (Lagoa de Carlos Nunes atual Everaldino)
Lagoa de Nilo.

Um pouco da história da lagoa de dobrão

A Lagoa de Dobrão, sempre foi a referência da cidade, o velho açude que por muito tempo abasteceu o município com água potável fica neste corpo hídrico. Foi naquela época, fonte  geradora de emprego através das frentes de serviço em épocas de estiagens prolongadas, onde o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca - DNOCS, contratavam os sertanejos para serviços emergenciais para limpeza de tanques manutenção de estradas e roçagens. 

Manoel Sales (Tete), sempre manteve em seu antigo consultório de farmacêutico,  uma foto da enchente de 1964, sendo considerada uma das maiores enchentes até aquele período. 

Outro achado interessante desta lagoa, foi um peixe mumificado que em uma das limpezas do açude foi encontrado por um dos trabalhadores. Infelizmente este material se perdeu e ficou apenas na memória de quem teve acesso a estas raridades as quais Manoel Sales guardou por muito tempo.

ANO 1980 

O saudosismo  não deixa esquecer a praia que se tornou nos anos 80 quando em apenas uma noite toda sua área, (65 tarefas +-) foi inundada com as águas da chuva, dai um longo período de banho e fartura de peixes. 

Era natural nos finais de semana a estrada de Morrinhos se tornarem estacionamento para o pessoal que vinha de toda região se banha nas águas da Lagoa de Dobrão.
Os encantos se completavam com na lagoas de Nilo que transbordando formavam um intenso rio na estrada que ia para seu Fidelis e Lelinho de Pureza. A adrenalina fica para os mais corajosos que se arriscavam a fazer a travessia nos bueiros das estradas completamento cheio de água ou nada de um lado a outro da lagoa.  

A lagoa de  Carlos Nunes

A história da Lagoa  de DOBRÃO e a fundação de Várzea da Roça (Relatos de memoráveis ) 

A história também aponta resquícios de que a primeira povoação da cidade foi formada às margens desta Lagoa, próximo a um local denominado de Zé Bundim, onde chegou a existir um campo de futebol, prado para corrida de cavalo, algumas bodegas e uma pequena capela em homenagem a Santo Antonio de Lisboa construída de taipa e cobertura de palha de ouricuri virada. 

O local recebeu a mesma denominação do Santo, tendo sido escolha de um dos fundadores e devoto  que também tinha o mesmo nome o Sr. Antonio  Lisboa que segundo Abel Barreto, teria ele (Antonio Lisboa), criado ainda o Cemitério do Carrapato próximo ao Chapéu Queimado no Rio Jacuipê e a Capela do monte  em Mairi.

Segundo relato de Muliquinho (em vida),  Antonio Lisboa como homem culto teria trazido  de Lisboa em Portugal a imagem do Santo e um livro. O livro foi doado  a jonga para que seus filhos estudassem ainda no Povoado do Alto Alegre. Conforme relato de Muliquinho, estudaram no Livro ele, Lelinha e Manoel Sales com Jesuino, Professor também de XISTO DE SIMIANA.

A livraria ainda existe funcionando no mesmo local e estamos buscando contato, em breve mais um taquim de história.

COMPLETE A HISTÓRIA:

Se você sabe algo a respeito do tema comente que faremos as adequações ou repassaremos ao texto a sua contribuição.

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domingo, 30 de janeiro de 2022

Lulu e sua pescaria

Valdir Rios 30 jan

Se vai ao Jacuípe
Emboque cabeça a riba
Pro lado que se põe o sol
Reme forte e num se iniba
Vino nesse rumo
espero na lagoa da Caraíba
Uma cuia de Farofa
Vou deixar no Lagedo
A carne do sol bem gorda
E o fogo logo acesso
café cardíaco pra tomar
Tá pronto logo cedo
Rodão mandou dizer
requeijão vai levar
Ficamos no pé do Morro
É bonito aquele lugar
Vilson, Silvano e Elinaldo
Num pense faltar
Lulu adiante o barco
Não fique de arrudei
Pegue um Crumatá
Ou traga um vermei
As muier e os convidado
Trinta a diante, já contei
Num fique de trololó
Nus lugar que passar
Mas traga Bule-Bule
Pros versos recitar
Sem Zé Araújo e sanfona
Nem pense de chegar
Passe em Riachão
Gavião e São José
Atravesse na barrage
De lá venham a pé
Se cansarem na estrada
Pegue a jega de Guelé
Orlando não disse se vinha
Guinha e Tezinha fez confusão
Lucia de Agnelo logo vem
Pra manter a tradição
Contar uns caso tinhoso
De Agnelo cava chão
Rita de Nozinho se arrumou
Entrou no velho tergal
Gastou o dinheiro na roupa
Pensou que era Natal
Nalva da farmácia disse:
Rita só que ser a tal
Cleonice toda ixibida
Morando nas banda do Rio
Logo chegou muito bela
A cena todos assistiu
Pra fazer camaradage
novidade troxe nos bocapiu
Meu cumpadre Roque chegou
E trouxe umas piabinha
Que pegou com Alan
Lá perto da barraginha
Vou salgar e botar no sol
Pra comer bem torradinha
Vamo deixar de arrudei
Lulu diga onde chegou
Liquinho tá vindo junto
Ou ni Conquista ele ficou
Adiante aperte o passo
Num deixe o sol se pôr
Paremo de conversa
Neném chegue pra cá
vamo acender o fogo
Margarida e Verá vá chamar
O fato de bode tá aqui
É elas que vai tratar
Vou botar o café no fogo
a rede Betinha estende
Se começar a chover
Tem uma casinha de alpendre
Se o fogo daqui apagar
Por lá nois acende
Humberto cadê voce
Dona Elvira chegue pra cá
Cristina sumiu daqui
Certeza foi no Pará
Buscar meu primo Zé
E acabaro de chegar
Vou deixar de trelelé
Mas as Alices não felei
Maria Alice em Jacobina
Alice nu Sum Palo a passei
Já faz muito tempo
Mas aqui num esquecerei
A todos que não lembrei
Não vá se incomodar
Se chegar vai ser bem vindo
O lugar vou logo falar
Perto da vorta do rio
Na sombra do Jatobá
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Um taquim da Rua da Água

Valdir Rios - 29 jan 2022




Passando em Várzea da Roça
Na frente de uas casas parei
Foi na Rua da Água
Que Eu logo assuntei
Pessoas boas que moravam
É claro, logo alembrei
A pintura e o patribanda
De cor reluzente
Na outra, bem disbodata
Maria de Sinhá passando na frente
Fiz uma viagem no tempo
nos anos 80, bem de repente
A família de Antonio de Julio
Na primeira morava
Funilaria e pipoca
Martelo, panela e milho se misturava
Tinha oficina de relógio
E violão alguém tocava
Ainda tinha a radia
Trans Sem Antena no ar
Beto paraibano fez
E Tocava sem parar
Missa e sapo na lagoa
Programação pra variar
Logo descendo a baixo
Um Macineiro afamado
Nezinho de Theodoro
Um cabra muito arretado
Fazia do moveis a brinquedo
Sem ficar muito avexado
Uma tabuleta da missa
Ele na madeira anotou
No mês de Dezembro
o Padre Alfredim celebrou
A primeira da história
Que o povoado registrou
Zé de Tête e dona Lurde
Moravam colado ali
A budega depois da casa
Tinha suco e pinga a servir
Barcão e bacia prastica
copo de dose da marca Nadir
Piso ladrilho de barro
Era última moda
Tinha chinela havaina
E fumo de corda
e pra se verter água
era no quintal depois da porta
Foram momentos de ouro
que não tem como esquecer
mesmo estando em outrora
se tivesse poder
assistia no cinema
tempos de gloria que podemos viver


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VIDHA LINUS

CONSULTORIA AMBIENTAL LICENÇAS,ELABORAÇÃO EIV, PRAD. Av Radial B, 122 Bairro Mangueiral CEP 42807-380 CAMAÇARI - BAHIA 71 3040 5033 99168 5797 VBRAMBIENTAL@YAHOO.COM.BR

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