Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Melanina sintética pode ser protetor solar natural no futuro

Pesquisadores desenvolveram nanopartículas que, apesar de imitarem a melanina, também protegem o DNA contra os danos dos raios solares 

Protetor solar
A radiação solar é a principal responsável pelos casos de câncer de pele, o mais frequente no Brasil, correspondendo a 30% de todos os tumores malignos registrados, segundo dados do Instituto do Câncer (Inca). Até o momento, os principais aliados contra o sol são o protetor solar e roupas que protegem a pele. Mas, já pensou se houvesse algo natural que protegesse nossa pele? Pois cientistas da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, já estão trabalhando nisso, segundo informações do site especializado Scientific American.
A aposta dos pesquisadores são nanopartículas que imitam a melanina, pigmento escurecedor (que dá cor à pele) que age como defesa primária natural do corpo contra danos ao DNA induzidos pelos raios UV. De acordo com a pesquisa, publicada no início do ano na versão on-line da revista científica ACS Central Sciences, esse elemento, produzido em laboratório, poderia ser usado para o desenvolvimento de proteções de uso tópico mais eficazes, assim como possíveis tratamentos para doenças de pele caracterizadas pela deficiência de melanina, como albinismo e vitiligo.

O estudo

Para criar essas nanopartículas, os pesquisadores banharam dopamina, um químico sinalizador encontrado no cérebro e em outras partes do corpo, em uma solução alcalina. Esse passo produziu nanopartículas semelhantes à melanina, com “conchas” e núcleos feitos de polidopamina, um polímero à base de dopamina.
Em seguida, essas partículas foram encubadas em queratinócitos humanos – células da pele que absorvem os melanócitos, que produzem, armazenam e transportam melanina -, que absorveram as nanopartículas sintéticas e, como acontece com a natural, as distribuíram ao redor de seu núcleo.

Fator de proteção celular

Após esse procedimento, os queratinócitos que continham melanina sintética foram expostos à radiação UV por três dias. Os resultados mostraram que 50% dessas células sobreviveram após esse período, enquanto apenas 10% dos queratinócitos humanos “naturais” sobreviveram.
Isso significa que as nanopartículas que imitam a melanina não só foram transportadas e distribuídas na célula como a melanina natural, mas também protegeram o DNA celular.
O próximo passo será determinar como funciona esse mecanismo de absorção das nanopartículas pelos queratinócitos. Para Suhair Sunoqrot, cientista biofarmacêutico na Universidade da Califórnia em Berkeley, que não estava envolvido no estudo, “entender essa interação nanopartículas-pele trará melhores conhecimentos sobre sua eficácia como protetor solar ou tratamento tópicos” para doenças de pele.
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Cientistas identificam proteína que controla metástase do câncer de pele

Cientistas identificaram uma proteína do câncer que controla a disseminação da doença a partir da pele para outros órgãos e sugeriram, nesta quarta-feira (28), que bloqueá-la pode ser um tratamento efetivo para combater a metástase.

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Trabalhando com camundongos geneticamente modificados para desenvolver câncer de pele humana, a equipe descobriu que a proteína desempenha um papel importante na promoção, ou inibição, da metástase – quando o câncer se espalha de uma área (ou órgão) para outra.

Chamada de Midkine, a proteína é secretada por melanomas, o tipo mais grave de câncer de pele, antes de se transportar para uma parte diferente do corpo do rato e iniciar ali a formação do tumor, disseram os pesquisadores.

Em observações subsequentes em humanos, níveis elevados de Midkine nos linfonodos de pacientes com câncer de pele eram preditivos de resultados “significativamente piores”, informou a equipe na revista científica “Nature”.

Isso aconteceu mesmo quando não havia células tumorais nos linfonodos.

Estratégia para desenvolver medicamento

“Na Midkine encontramos uma possível estratégia que merece ser considerada para o desenvolvimento de medicamentos”, disse Marisol Soengas, do Centro Nacional de Pesquisa do Câncer em Madri, coautora do estudo.

A detecção precoce é importante no melanoma. Depois que ele começa a se espalhar, o prognóstico do paciente geralmente é desfavorável.

Os cientistas acreditaram por muito tempo que o melanoma preparava os órgãos que pretendia colonizar ativando o crescimento dos vasos linfáticos transportadores de fluidos – primeiro no tumor primário, depois nos linfonodos ao redor, e assim por diante.

No entanto, remover os linfonodos próximos a um melanoma não evita metástases, o que significa que está “faltando algo” na compreensão do mecanismo de disseminação, disseram os pesquisadores.

Mudança de paradigma

O novo estudo oferece uma possível resposta.

“Quando esses tumores são agressivos, eles agem à distância muito antes do que se pensava”, disseram os autores. A Midkine se transportou diretamente para o novo local do câncer independentemente da formação de vasos linfáticos em torno do tumor original.

Quando a Midkine foi inibida em tumores de ratos, a metástase também foi bloqueada, disse a equipe. “Estes resultados indicam uma mudança de paradigma no estudo da metástase do melanoma”, de acordo com Soengas.

Os cientistas não sabem, no entanto, se a Midkine é transportada através do sangue, da linfa ou de ambos.

Em um comentário também publicado na Nature, Ayuko Hoshino e David Lyden, da universidade Weill Cornell Medicine, em Nova York, disseram que o estudo forneceu “percepções muito necessárias” para a predição do risco metastático.

O trabalho, eles concluíram, “pode abrir uma porta para estratégias de diagnóstico e terapêuticas que visam lidar com metástases antes delas terem a chance de surgir”.

Fonte:g1.globo.com/bemestar/noticia/cientistas-identificam-proteina-que-controla-metastase-do-cancer-de-pele.ghtml
http://portaldoamazonas.com/cientistas-identificam-proteina-que-controla-metastase-do-cancer-de-pele
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Paciente que tocou violão durante cirurgia no cérebro morre em SC, aos 35 anos

O homem que ficou conhecido por tocar violão durante uma cirurgia no cérebro, em 2015, morreu no final da tarde de quarta-feira (28) em Tubarão, no Sul catarinense. Anthony Külkamp Dias tinha 35 anos e estava em novo tratamento contra o câncer. Ele foi cremado na tarde desta quinta-feira (29).

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Há dois anos, o paciente se submeteu à cirurgia em que tocou violão durante o procedimento. A equipe médica sugeriu que ele fizesse isso para garantir que nenhuma das funções necessárias, como fala e coordenação motora, fossem afetadas durante o processo.

Anthony era natural de Braço do Norte, também no Sul do catarinense, e deixa mulher e filho. Ele morreu no Hospital Nossa Senhora da Conceição.

 Fonte:g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/paciente-que-tocou-violao-durante-cirurgia-no-cerebro-morre-em-sc-aos-35-anos.ghtml
http://portaldoamazonas.com/paciente-que-tocou-violao-durante-cirurgia-no-cerebro-morre-em-sc-aos-35-anos
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VIDHA LINUS

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