Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

sábado, 1 de dezembro de 2018

Meio ambiente x economia


Temperaturas no Nordeste chegam aos 40°C e atingem sensação térmica ainda maior, provocando sérios problemas de saúde principalmente em idosos e crianças.

01 dez 2018
20:50h
Valdir Rios

Atingimos o limite? Tudo indica que não, conforme estudos divulgados e atualizados pelos órgãos ligados ao clima criado pela ONU e outros organismos independentes. Segundo estes órgãos e cientistas da área, há perspectivas de aumento na temperatura, caso a ingerência ambiental prossiga no mesmo ritmo, afirmando-se que apenas 1,5°C nos separa de uma tragédia ambiental de grandes proporções.


Os mesmos estudos apontam soluções e dão formatos a acordos mundiais que são ratificados por países interessados em não correr um risco de colapso ambiental.

As mudanças de governos trazem novos paradigmas resultando alterações as quais acarretam novos posicionamentos de chefes de Estado diante de acordos  estabelecidos, por vezes ameaçando a saída ou brigando por mudanças que afrouxam o controle das emissões de poluentes diante das poucas conquistas firmadas.

É claro que parte dessas tão sonhadas soluções indicadas por especialistas necessitam de altos investimentos, políticas ambientais conjuntas governos/empresas, além de mudanças nos hábitos de consumo da população.

A violação ambiental atribui-se em especial aos países desenvolvidos ou em desenvolvimento, que produzem em larga escala sem as devidas ferramentas e/ou cuidados necessários que possam amenizar seus impactos negativos ao meio ambiente, em especial a mineração, o agronegócio não sustentável e toda a cadeia que depende da queima de hidrocarbonetos.

As questões de saúde pública, saneamento ambiental, o abastecimento humano com água de qualidade, a falta de reservas hídricas, a geração de alimentação e os efeitos das condições climáticas na produção agrícola, desertificação, desmatamento e as doenças tropicais estão cada vez mais em círculos dos debates mundiais.

Nesse contexto, é válido salientar que as mudanças climáticas influenciam na dinâmica das doenças tropicais. Observa-se o surgimento de epidemias, ocasionadas por mosquitos, as quais estão cada vez mais difíceis de controlar. De logo, vê-se que o ecossistema agoniza e pede um socorro imediato.

A questão ambiental é primordial, estando ligada diretamente a sobrevivência das espécies. Portanto, governos, empresas e população precisam mais que nunca conhecer a realidade, respeitar as informações obtidas até então, e implementar as medidas necessárias a produzir um certo freio na degradação ambiental. Caso assim não o faça, retomando atitudes para conduzir e restabelecer os limites para usos dos recursos naturais de forma sustentável, as consequências serão inimagináveis a população sobrecarregando exponencialmente os gastos com recursos públicos.

Quanto ao equilíbrio ambiental se deve auferir importância vital, mas apesar disso segue-se na contramão com total domínio de uma questão sobre a outra (economia X recursos naturais), quando por segurança deveria pelo menos manter-se em equilíbrio.

O faz de conta do marketing ambiental, provoca danos irreparáveis, onde possuindo meios de conhecer toda problemática e formas viáveis de soluções, opta-se pelo achismo, soluções intermediarias ou arranjos, onde quase sempre atendem interesses confrontantes com os da população.

O cidadão tem uma arma poderosa, capaz de resolver estes conflitos.

Toda cadeia produtiva está voltada ao mercado consumidor e com toda certeza ninguém que perder espaço, desta forma o consumidor consciente é único que pode mudar as regras do jogo.

Conhecer o produto que consume desde a produção até chegar na mesa, vai ser a garantia de controle ambiental mais eficaz.

Quando se consome um produto que agride o meio ambiente estaremos compactuando indiretamente com estas agressões? Deverão ser estes e outros questionamentos a serem feitos bem antes da primeira mordida, ou antes dos caixas comercias de loja e supermercados.

Os recursos naturais são finitos merecendo maior atenção à água devido maior escassez e maiores custos para acesso às fontes primarias ou tratamentos da água disponível transformando-a em potável ou de reuso.

Novos estudos da UNESCO (2015), retratam uma realidade provável e breve de crise hídrica, visto que, conforme já divulgado, em 2030 metade da população não terá água potável.

Segue a busca por fontes alternativas voltado quase sempre a grandes projetos demandando novas cifras e altos custo aos contribuintes.

Até que os governos e empresas exerçam suas funções, o cidadão terá um papel importante no agir e cobrar, além de está sendo agente defensor do meio ambiente, já que afinal é sempre este que assume um ônus cada vez maior.

Enfim pra fim de conversa é importante entendermos que o consumo consciente passa a ser questão de vida.


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VIDHA LINUS

CONSULTORIA AMBIENTAL LICENÇAS,ELABORAÇÃO EIV, PRAD. Av Radial B, 122 Bairro Mangueiral CEP 42807-380 CAMAÇARI - BAHIA 71 3040 5033 99168 5797 VBRAMBIENTAL@YAHOO.COM.BR

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