Desafios, sucessos e insucessos nas escolhas.
11 Jan 2020 20:44h
VALDIR RIOSEng. Ambiental e Radialista
O ano de 2020, será marcado por novas eleições, desta vez o calendário aponta para a seleção dos gestores municipais.
Escolher prefeitos(as) e vereadores(as), não deverá ser visto apenas como um ato de clicar a urna eletrônica. A eleição “ é um verdadeiro ato cívico”, onde votar certo é pelo menos apontar para alguém com verdadeira aptidão para tocar o destino do município e do povo pelos próximos 4 anos.
Deve-se está atento com 3 outros fatores importantes neste ano, que ocorrerá no calor das eleições, dentre eles o Planejamento Orçamento , o Censo Populacional realizado pelo IBGE que sofrerá restrições e as matrículas escolares para 2021.
No âmbito Federal e Estadual deverá ser criadas novas leis apontando realidades econômicas e administrativas que podem interferir no próximo quadriênio, porém os 3 fatores já citados, vão ditar números e cifras que trarão resultados no primeiro ano da nova gestão, já conhecido como o mais difícil ou seja ano de arrumação de casa. Por isso, mesmo em campanha é bom se ater à estas questões, tanto futuros gestores como o cidadão comum.
O curto período eleitoral não deve permitir uma discussão técnica aprofundada a cerca dos problemas cotidianos enfrentado pelo cidadão, o conhecido PLANO DE GOVERNO, poderia ser uma forma de mensurar a capacidade do candidato, bem como áreas de atuação pretendida.
Infelizmente grande parte dos quesitos que recheiam as páginas dos Planos de Governos não passam de CTRL C, CTRL V através do Google, por isso vale a pena ficar atentos aos deslizes ou desleixos.
Em grande parte das cidades interioranas as eleições se transformam em uma espécie de clássico futebolístico, que não interessa muito o motivo, as regras do jogo, os jogadores e tão pouco o futuro dos meros torcedores (eleitores) que ao invés de ingressos, contribuem com seus votos, muitas vezes sem saber a verdadeira serventia dele.