Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

terça-feira, 26 de maio de 2020

A fala é do Ministro. Porém ações se repetem em práticas danosas por muitos gestores deste Brasil.

Falta de compromisso e seriedade às questões ambientais ecoa forte fazendo um coro  à voz do ministro.









VALDIR RIOS

Eng. Ambiental & radialista

25 mai 2020 22:20

 

Motivado por denúncias de Sergio Moro, o ministro do STF Celso de Mello divulgou nesta sexta (22), a tão esperada reunião ministerial, ocorrida no dia 22 de abril.

A bombástica reunião teria ocorrida em um clima de pôs-pelada de futebol, daquelas onde o treinador e seus jogadores decidem ir ao boteco da esquina encher a cara de pinga, para lavar roupa suja, xingar a torcida e a mãe do juiz pelo mal desempenho do seu time.

Não seria deselegante retratar a cena de um campo de várzea se estas melancólicas cenas não tivessem ocorrida entre os mais altos cargos públicos do país a qual se espera um mínimo de responsabilidade ao uso da palavra.

Para os mais atentos à causa ambiental a fala do ministro de Meio Ambiente, Ricardo Salles, sugerindo que o governo aproveitasse o foco da imprensa na cobertura da pandemia do novo coronavírus para “ir passando a boiada” e promover mudanças em "regramentos e normas", não é tida por novidade já que desde seu primeiro dia ao comando do ministério este tem atuado constantemente contrariando leis, criando obstáculos para atuação dos profissionais além de tentar desconstruir várias conquistas em desfavor dos povos indígenas e unidades de conservação UCs.

Diante do desserviço até aqui não é de esperar algo que fosse diferente, porém vale salientar que sua fala também é reproduzida em ações tanto no estado como vários municípios.

Assim, muitos prefeitos seguem uma controvertida máxima: “não fala o que ele fala, mas faz o mesmo que ele faz”.

Não é necessário ser especialista para perceber que tem sempre ações negativas ocorrendo próximo, é bem verdade que o meio ambiente vive em constante ataque por agressões humana e as vezes quem deveria defender é também parte nas ações.

A União serve de modelo e de certa forma, suas ações são replicadas aos demais entes, seja por um alinhamento político ou devido a norma legal, quando se tem que seguir por hierarquia a lei superior.

O meio ambiente possui leis especiais nas três esferas de governo, união, estados, DF e municípios, mas isso não quer dizer eficácia ou que a natureza está protegida. Na verdade, texto da lei significa muito pouco diante de agentes públicos inescrupulosos que fazem dos órgãos ambientais um puxadinho dos seus interesses.

Há vários casos onde o aparato da máquina pública contribui direto e indiretamente nos crimes ambientais indo as vezes além, corroborando no uso da borracha do esquecimento através da morosidade ou do faz de conta.

Na base da repercussão geral o ministério de Sales e alguns municípios seguem aparelhado  pela omissão confundindo os papeis, quando de forma clara faz corpo mole na tomada de medidas contra os potenciais criminosos ambientais a exemplo de Mariana, Brumadinho, mancha de óleo nas praias do nordeste, incêndios na Amazônia e por último naufrágio do navio carregado de minério também na costa nordestina.

Não é preciso procurar muito para registrar lagoas e rios sendo aterradas ou contaminados, desmatamento e queimadas, aplicação descontrolada de agrotóxicos e herbicidas, invasões patrocinadas à áreas de preservação, corte irregular de arvores, leis sendo alterada para atender interesses econômico.

Ou Seja, há um grande misto de irregularidades possível de ser encontrado por ai.

Assim é bom lembrar que sempre existirão Ricardo Salles em todos os níveis da administração pública. 

[...] estes, as vezes não falam, mas fazem suas sapequices.

 

 

 


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VIDHA LINUS

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