Apesar do potencial econômico, o retrocesso não dar trégua a Várzea da Roça
Valdir Rios
18 out 2017
Conforme matéria postada por AGMAR RIOS,o BB de Várzea da Roça, deverá suspender suas atividades a partir do dia 20 de novembro próximo.
Neste caso seria manter a agência conforme se encontra, já que desde o dia 25 de junho de 2017, encontra-se fechada devido um assalto que deixou o prédio onde funciona o banco bastante destruído.
Por conta de omissão do estado na Segurança Pública, o BB esquecendo sua função social, alega a falta de segurança para deixar clientes e cidadãos desassistidos. Isso na certeza que os lucros continuaram a serem contabilizado.
Na sua visão de mercado os correntistas se manterão, já que as contas deverão ser transferidas para uma agência de Capim Grosso, segundo relata o site de Agmar.
NOTA
Infelizmente o retrocesso em Várzea da Roça tem sido
algo que vem a cada tempo tomando uma maior dimensão, não estamos sabendo lidar
e ou valorizar nosso patrimônio.
Além do PODER PÚBLICO não demonstrar que está na
briga pra valer na defesa da cidade e seus munícipes, grande parte da sociedade
organizada se acomodou e enquanto isso vai acumulando-se uma soma de perdas pra
já tão sofrida Várzea da Roça.
A causa pública já não denota um sentido coletivo.
Em um canibalismo social desenfreado grande parte dos envolvidos na política
vivem a brigar pelo MEU!?, AQUI E AGORA?! os acordos servem apenas pra ganhar
eleições e parte deles sendo ou não concretizados só ajudam a prosseguir uma
maior limpeza imoral nos cofres públicos.
O município de Várzea da Roça não tão distante de
algumas outras realidades da política nacional, tem sido uma
miniatura (gigante) de um modelo decadente e apodrecido representado pelos
caciques políticos em BRASÍLIA.
Tá na hora de uma verdadeira reflexão aonde se quer
chegar, bem como a forma.
Continuaremos a seguir os paredões? Continuaremos a
nos perseguir armados num corre corre onde a vida do próximo perde valor desde que haja
garantia de uma vaga seja de emprego, um carro ou contrato? Continuaremos a
valorar pessoas e nos bastidores manter os conhecidos e obscuros acordos das já
tão conhecidas figuras (existem em ambos os lados).
Pensar a cidade, planejar a cidade,
discutindo e propondo soluções, para a partir destes posicionamentos buscar
avanços que a cidade tanto carece.
Poucas cidades do porte de Várzea da Roça tem o
seu potencial para se desenvolver economicamente.
Se as pessoas perceberem e atuarem neste sentido um
dia teremos a cidade que todos nós sonhamos, caso contrario maiores lamentações
virão infelizmente.
Continuando
este modelo político instalado, o passar
do tempo só mostrará o quanto estamos errado e muitas vezes covardes em nossas
atitudes
ESPECIAL// Conferência do Clima ocorrerá
em novembro, na Alemanha. Espaço Brasil sediará debates e fortalecerá
engajamento do país no tema.
Segunda, 16 Outubro 2017 17:30 MMA
Gilberto Soares/MMA Conferência reunirá países em Bonn
LUCAS TOLENTINO
Um risco global pode estar a caminho. A comunidade científica já
alertou que a temperatura média do planeta subirá caso não sejam
reduzidas as emissões de gases de efeito estufa geradas pela indústria,
pela queima de combustíveis e por outras fontes. Esse aquecimento poderá
expor pessoas mundo afora a incêndios florestais, secas e diversos
eventos extremos. Diante do cenário alarmante, mais de 190 países
reúnem-se todos os anos em encontros que ficaram conhecidos como as
Conferências do Clima, com o objetivo de amenizar a questão.
A próxima edição do evento ocorrerá em novembro e será tema de uma
série de matérias que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) publica a
partir de hoje (16/10), sempre às segundas-feiras. Essa será a vigésima
terceira edição da reunião anual, que atende pelo nome oficial de 23ª
Conferência das Partes (COP 23) da Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês). Serão duas semanas,
entre 6 e 17 de novembro, de negociações e debates em Bonn, na
Alemanha.
Pioneiro na agenda, o Brasil apresentará os avanços na ação climática
nacional e debaterá as diversas questões ligadas ao tema em uma área
montada pelo governo federal dentro da Conferência. O Espaço Brasil na
COP 23 envolverá representantes de órgãos públicos, do setor privado, da
academia e da sociedade civil em debates sobre o que é necessário fazer
para conter a mudança do clima a nível nacional e mundial.
CRIATIVIDADE
O principal objetivo da COP 23 será avançar na regulamentação do Acordo de Paris,
um esforço mundial em que cada país tem seu papel frente à mudança do
clima. Considerada uma das mais ambiciosas, a meta brasileira envolve
todos os setores da economia. “Precisamos ser criativos com
especialistas do setor financeiro que possam projetar mecanismos
inovadores”, declarou o secretário de Mudança do Clima e Florestas do
Ministério do Meio Ambiente, Everton Lucero, em debate com o setor
industrial.
A ação climática proposta pelo Acordo de Paris é vista pelo Brasil
como uma oportunidade de desenvolvimento sustentável do país. De acordo
com Lucero, setores como a bioenergia e a bioquímica podem ser
impulsionados a partir desse novo cenário global. “O desafio é reunir
especialistas em engenharia financeira e garantir que a nossa economia
possa prosperar e a competitividade ser mantida”, acrescentou o
secretário.
O engajamento na questão climática é global. Anfitriã da Conferência
que, em 2015, estabeleceu o Acordo de Paris, a França também reconhece
esse potencial de desenvolvimento. “Energias renováveis e novas
tecnologias de baixo carbono conquistam o mercado com preços
competitivos, o que confirma que está sendo realizado, no mundo todo,
uma transição energética irreversível”, avaliou o ministro-conselheiro
da Embaixada da França no Brasil, Gilles Pécassou, em audiência no
Senado Federal.
EMISSÕES
O Brasil tem diversas frentes de ação para cumprir suas metas. Pelas
estimativas oficiais, o setor de energia é responsável por 37% das
emissões líquidas brasileiras, conforme os dados mais recentes do
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, referentes a
2014. A agropecuária responde por 33% das emissões, seguida pelos
setores de mudança de uso da terra e florestas (18%), processos
industriais (7%) e tratamento de resíduos (5%).
O MMA é responsável por diversos programas que atuam na redução de
emissões, chamada de “mitigação” no jargão das conferências. O projeto
Siderurgia Sustentável é uma dessas iniciativas e fomenta a produção de
carvão limpo e eficiente (carvão vegetal) para ser usado pelo setor. No
Brasil, cerca de 30% da produção de ferro gusa e aço já usa o carvão
vegetal como fonte. Enquanto isso, no mundo, o uso de combustíveis
fósseis nesse segmento chega a 98,5%.
O Projeto Eficiência Energética em Edificações (Projeto 3E) também
atua na mitigação ao promover melhores práticas de uso da energia junto à
sociedade. A iniciativa parte da constatação de que o setor de
edificações responde por mais de 40% da eletricidade consumida no país. A
partir daí, o 3E desenvolve um mercado de eficiência em prédios
públicos e comerciais por meio de ações como avaliações do consumo em
órgãos públicos e treinamentos para etiquetagem de eficiência energética
em edificações.
O ACORDO DE PARIS
Concluído em dezembro de 2015, na COP 21, o Acordo de Paris é um
esforço mundial para “manter o aumento da temperatura média global bem
abaixo dos 2 °C acima dos níveis pré-industriais e buscar esforços para
limitar o aumento da temperatura a 1,5 °C”. Para isso, cada país
apresentou sua meta de corte de emissões, conhecida como Contribuição
Nacionalmente Determinada (NDC).
A meta brasileira é reduzir 37% das emissões de gases de efeito
estufa até 2025, com indicativo de cortar 43% até 2030 – ambos em
comparação a 2005. Como forma de alcançar o objetivo, a NDC brasileira
propõe, entre outras coisas, restaurar e reflorestar 12 milhões de
hectares de florestas e aumentar a participação de bioenergia
sustentável na matriz energética brasileira.
Confira os principais termos para entender a COP 23:
UNFCCC – A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC) foi criada como um dos resultados da Rio 92, a
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,
realizada há 25 anos no Rio de Janeiro. A UNFCCC reúne, hoje, mais de
190 países signatários que atuam com foco em medidas para mitigar a
mudança do clima e se adaptar a ela.
COP – A Conferência das Partes (COP) é o órgão
supremo da UNFCCC. Todos os anos, representantes dos países signatários
reúnem-se, na COP, para adotar medidas e acompanhar o andamento dos
acordos estabelecidos anteriormente. A cada ano, a reunião ocorre em uma
cidade diferente. A 23ª edição da COP será realizada em Bonn, onde fica
a sede da UNFCCC. A presidência da COP 23 será exercida pela República
das Ilhas Fiji.
NDC – As Contribuições Nacionalmente Determinadas
(NDCs) representam o compromisso dos signatários da UNFCCC com a redução
de emissões de gases de efeito estufa em seus próprios territórios. Ao
longo do processo de conclusão do Acordo de Paris, cada país apresentou a
sua meta com percentuais de corte de emissões, prazos e ações para
atingi-los.
Pesquisadores
americanos estudaram vestígios de carbono negro preso nas penas de aves
para entender a magnitude da poluição na área industrial dos Estados
Unidos no século 19.
fonte:g1 natureza
Por BBC
partículas
de fuligem que se enroscaram nas penas de pássaros e com eles voaram
pelos céus nos últimos 100 anos estão levando cientistas a repensarem os
dados da poluição do ar no mundo.
Pesquisadores americanos mediram os índices de carbono negro encontrado
em 1,3 mil exemplares de alpacas, pica-paus e pardais no último século.
Eles produziram a imagem mais completa que já se viu da qualidade histórica do ar em partes industriais dos Estados Unidos.
O estudo também ajuda a compreender como as mudanças climáticas têm acontecido ao longo da história.
Ar cheio de fumaça
O carbono negro, um composto da fuligem, é resultado da queima de madeira ou combustíveis fósseis.
O ar sujo tornou-se um grande problema na medida em que a
industrialização avançava em toda a Europa e nos Estados Unidos no final
do século 19.
As cidades logo foram cobertas pela fuligem graças à queima de carvão não regulamentada em casas e fábricas.
Embora o enorme impacto do carbono negro sobre a saúde das pessoas que
vivem em centros urbanos tenha sido reconhecido há décadas, só nos
últimos anos os cientistas entenderam o papel que ele desempenha nas
mudanças climáticas.
Quando essa substância está suspensa no ar, ela absorve a luz do sol e faz aumentar o aquecimento da atmosfera.
Quando ela atinge o solo, aumenta a velocidade do derretimento da neve e
do gelo - a presença do carbono negro tem sido associada à diminuição
das geleiras na região do Ártico.
Estudo
Pesquisadores americanos têm tido dificuldades para encontrar registros
precisos da quantidade de carbono negro emitido pelo chamado "cinturão
da indústria" dos Estados Unidos - nas regiões de Chicago, Detroit e
Pittsburgh - no final do século 19.
Esse novo estudo usa uma abordagem pouco comum para medir a escala de
fuligem dessa região dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.
Os cientistas percorreram coleções de museus de história natural da
região e estudaram os vestígios de carbono negro preso nas penas e asas
de pássaros enquanto voavam pelo ar cheio de fumaça.
Os pesquisadores conseguiram estimar com precisão a quantidade de
fuligem em cada pássaro fotografando todos eles e medindo a quantidade
de luz que era refletida.
"Nós recorremos aos museus de história natural e vimos que aves de 100
anos atrás estavam sujas, cobertas de fuligem", afirmou Shane DuBay, da
Universidade de Chicago, que é co-autor do estudo.
"Nós vimos que os pássaros de hoje em dia estavam mais 'limpos' e
sabíamos que, em algum momento do tempo, os pássaros haviam 'se limpado'
- quando nós fizemos a primeira análise usando o reflexo das fotos, nós
ficamos perplexos: 'uau, aqui há uma precisão enorme!'".
A análise em cerca de mil pássaros mostra que os níveis de carbono
negro chegaram a um pico na primeira década de 1900 e que a qualidade do
ar na virada do século estava pior do que havia se pensado antes.
O estudo mostra que, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, o
uso do carvão diminuiu. Ele voltou a se intensificar durante a Segunda
Guerra Mundial, mas começou a ter nova queda logo depois, quando novos
combustíveis, como gás, passaram a ser utilizados para o aquecimento de
casas - e quando formas de carvão menos poluidoras passaram a ser
queimadas.
Além de ter trazido mais precisão para a ideia que se tinha da linha do
tempo da poluição na parte industrial dos Estados Unidos, essa pesquisa
também indica que os estoques de emissões atuais subestimam os níveis
atmosféricos de carbono negro no início da era industrial.
Quando ela atinge o solo, aumenta a velocidade do derretimento da neve e
do gelo - a presença do carbono negro tem sido associada à diminuição
das geleiras na região do Ártico.
Estudo
Pesquisadores americanos têm tido dificuldades para encontrar registros
precisos da quantidade de carbono negro emitido pelo chamado "cinturão
da indústria" dos Estados Unidos - nas regiões de Chicago, Detroit e
Pittsburgh - no final do século 19.
Esse novo estudo usa uma abordagem pouco comum para medir a escala de
fuligem dessa região dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.
Os cientistas percorreram coleções de museus de história natural da
região e estudaram os vestígios de carbono negro preso nas penas e asas
de pássaros enquanto voavam pelo ar cheio de fumaça.
Os pesquisadores conseguiram estimar com precisão a quantidade de
fuligem em cada pássaro fotografando todos eles e medindo a quantidade
de luz que era refletida.
"Nós recorremos aos museus de história natural e vimos que aves de 100
anos atrás estavam sujas, cobertas de fuligem", afirmou Shane DuBay, da
Universidade de Chicago, que é co-autor do estudo.
"Nós vimos que os pássaros de hoje em dia estavam mais 'limpos' e
sabíamos que, em algum momento do tempo, os pássaros haviam 'se limpado'
- quando nós fizemos a primeira análise usando o reflexo das fotos, nós
ficamos perplexos: 'uau, aqui há uma precisão enorme!'".
A análise em cerca de mil pássaros mostra que os níveis de carbono
negro chegaram a um pico na primeira década de 1900 e que a qualidade do
ar na virada do século estava pior do que havia se pensado antes.
O estudo mostra que, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, o
uso do carvão diminuiu. Ele voltou a se intensificar durante a Segunda
Guerra Mundial, mas começou a ter nova queda logo depois, quando novos
combustíveis, como gás, passaram a ser utilizados para o aquecimento de
casas - e quando formas de carvão menos poluidoras passaram a ser
queimadas.
Além de ter trazido mais precisão para a ideia que se tinha da linha do
tempo da poluição na parte industrial dos Estados Unidos, essa pesquisa
também indica que os estoques de emissões atuais subestimam os níveis
atmosféricos de carbono negro no início da era industrial.
Quando ela atinge o solo, aumenta a velocidade do derretimento da neve e
do gelo - a presença do carbono negro tem sido associada à diminuição
das geleiras na região do Ártico.
Estudo
Pesquisadores americanos têm tido dificuldades para encontrar registros
precisos da quantidade de carbono negro emitido pelo chamado "cinturão
da indústria" dos Estados Unidos - nas regiões de Chicago, Detroit e
Pittsburgh - no final do século 19.
Esse novo estudo usa uma abordagem pouco comum para medir a escala de
fuligem dessa região dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.
Os cientistas percorreram coleções de museus de história natural da
região e estudaram os vestígios de carbono negro preso nas penas e asas
de pássaros enquanto voavam pelo ar cheio de fumaça.
Os pesquisadores conseguiram estimar com precisão a quantidade de
fuligem em cada pássaro fotografando todos eles e medindo a quantidade
de luz que era refletida.
"Nós recorremos aos museus de história natural e vimos que aves de 100
anos atrás estavam sujas, cobertas de fuligem", afirmou Shane DuBay, da
Universidade de Chicago, que é co-autor do estudo.
"Nós vimos que os pássaros de hoje em dia estavam mais 'limpos' e
sabíamos que, em algum momento do tempo, os pássaros haviam 'se limpado'
- quando nós fizemos a primeira análise usando o reflexo das fotos, nós
ficamos perplexos: 'uau, aqui há uma precisão enorme!'".
A análise em cerca de mil pássaros mostra que os níveis de carbono
negro chegaram a um pico na primeira década de 1900 e que a qualidade do
ar na virada do século estava pior do que havia se pensado antes.
O estudo mostra que, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, o
uso do carvão diminuiu. Ele voltou a se intensificar durante a Segunda
Guerra Mundial, mas começou a ter nova queda logo depois, quando novos
combustíveis, como gás, passaram a ser utilizados para o aquecimento de
casas - e quando formas de carvão menos poluidoras passaram a ser
queimadas.
Além de ter trazido mais precisão para a ideia que se tinha da linha do
tempo da poluição na parte industrial dos Estados Unidos, essa pesquisa
também indica que os estoques de emissões atuais subestimam os níveis
atmosféricos de carbono negro no início da era industrial.
Quando ela atinge o solo, aumenta a velocidade do derretimento da neve e
do gelo - a presença do carbono negro tem sido associada à diminuição
das geleiras na região do Ártico.
Estudo
Pesquisadores americanos têm tido dificuldades para encontrar registros
precisos da quantidade de carbono negro emitido pelo chamado "cinturão
da indústria" dos Estados Unidos - nas regiões de Chicago, Detroit e
Pittsburgh - no final do século 19.
Esse novo estudo usa uma abordagem pouco comum para medir a escala de
fuligem dessa região dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.
Os cientistas percorreram coleções de museus de história natural da
região e estudaram os vestígios de carbono negro preso nas penas e asas
de pássaros enquanto voavam pelo ar cheio de fumaça.
Os pesquisadores conseguiram estimar com precisão a quantidade de
fuligem em cada pássaro fotografando todos eles e medindo a quantidade
de luz que era refletida.
"Nós recorremos aos museus de história natural e vimos que aves de 100
anos atrás estavam sujas, cobertas de fuligem", afirmou Shane DuBay, da
Universidade de Chicago, que é co-autor do estudo.
"Nós vimos que os pássaros de hoje em dia estavam mais 'limpos' e
sabíamos que, em algum momento do tempo, os pássaros haviam 'se limpado'
- quando nós fizemos a primeira análise usando o reflexo das fotos, nós
ficamos perplexos: 'uau, aqui há uma precisão enorme!'".
A análise em cerca de mil pássaros mostra que os níveis de carbono
negro chegaram a um pico na primeira década de 1900 e que a qualidade do
ar na virada do século estava pior do que havia se pensado antes.
O estudo mostra que, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, o
uso do carvão diminuiu. Ele voltou a se intensificar durante a Segunda
Guerra Mundial, mas começou a ter nova queda logo depois, quando novos
combustíveis, como gás, passaram a ser utilizados para o aquecimento de
casas - e quando formas de carvão menos poluidoras passaram a ser
queimadas.
Além de ter trazido mais precisão para a ideia que se tinha da linha do
tempo da poluição na parte industrial dos Estados Unidos, essa pesquisa
também indica que os estoques de emissões atuais subestimam os níveis
atmosféricos de carbono negro no início da era industrial.
Quando ela atinge o solo, aumenta a velocidade do derretimento da neve e
do gelo - a presença do carbono negro tem sido associada à diminuição
das geleiras na região do Ártico.
Estudo
Pesquisadores americanos têm tido dificuldades para encontrar registros
precisos da quantidade de carbono negro emitido pelo chamado "cinturão
da indústria" dos Estados Unidos - nas regiões de Chicago, Detroit e
Pittsburgh - no final do século 19.
Esse novo estudo usa uma abordagem pouco comum para medir a escala de
fuligem dessa região dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.
Os cientistas percorreram coleções de museus de história natural da
região e estudaram os vestígios de carbono negro preso nas penas e asas
de pássaros enquanto voavam pelo ar cheio de fumaça.
Os pesquisadores conseguiram estimar com precisão a quantidade de
fuligem em cada pássaro fotografando todos eles e medindo a quantidade
de luz que era refletida.
"Nós recorremos aos museus de história natural e vimos que aves de 100
anos atrás estavam sujas, cobertas de fuligem", afirmou Shane DuBay, da
Universidade de Chicago, que é co-autor do estudo.
"Nós vimos que os pássaros de hoje em dia estavam mais 'limpos' e
sabíamos que, em algum momento do tempo, os pássaros haviam 'se limpado'
- quando nós fizemos a primeira análise usando o reflexo das fotos, nós
ficamos perplexos: 'uau, aqui há uma precisão enorme!'".
A análise em cerca de mil pássaros mostra que os níveis de carbono
negro chegaram a um pico na primeira década de 1900 e que a qualidade do
ar na virada do século estava pior do que havia se pensado antes.
O estudo mostra que, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, o
uso do carvão diminuiu. Ele voltou a se intensificar durante a Segunda
Guerra Mundial, mas começou a ter nova queda logo depois, quando novos
combustíveis, como gás, passaram a ser utilizados para o aquecimento de
casas - e quando formas de carvão menos poluidoras passaram a ser
queimadas.
Além de ter trazido mais precisão para a ideia que se tinha da linha do
tempo da poluição na parte industrial dos Estados Unidos, essa pesquisa
também indica que os estoques de emissões atuais subestimam os níveis
atmosféricos de carbono negro no início da era industrial.
"A maior descoberta e implicação do nosso estudo é que nós estamos
recuperando concentrações relativas de carbono negro atmosférico que são
mais altas do que estimamos previamente com outros métodos", disse
Shane DuBay.
"Isso ajuda a compreender qual foi o papel do carbono negro no clima no
passado. E entendendo isso, podemos pensar de maneira mais precisa em
qual será o cenário do clima no futuro".
Agora a ideia é refinar essa abordagem inovadora de pesquisa para que
ela possa ser adaptada e utilizada em outras partes do mundo que também
têm um grande histórico de poluição industrial.
"Estamos muito animados com a perspectiva de expandir o projeto para o
Reino Unido, que também tem uma história ainda mais longa na indústria e
mais antiga de coleta da história natural", afirmou outro co-autor,
Carl Fuldner.
"Alguns dos materiais dos museus do Reino Unido vão ainda mais longe no
passado, então os resultados que poderíamos encontrar em um estudo
comparativo desse seriam muito emocionantes".
O estudo foi divulgado na publicação científica "Proceedings of the Natcional Academy of Sciences (PNAS)".
Projetar
aparelhos com defeitos e peças pouco duráveis para que o consumidor
tenha de comprar novamente. É a obsolescência programada, uma prática
que nos leva a um beco sem saída
A frase foi publicada em 1928 na Printer’s Ink, revista do setor publicitário
norte-americano: “Um artigo que não estraga é uma tragédia para os
negócios.” Para que vender menos se você pode vender mais projetando
produtos com um defeito incorporado? Por que não abandonar esse afã
romântico de fabricar produtos bem feitos, consistentes, duradouros, e
ser logo prático? Não será melhor para o business fazer com que o cliente tenha de abrir a carteira mais vezes?
Essa é história de uma ideia que ganhou força como salvação dinamizadora nos anos da Grande Depressão, transformou-se num mantra da sociedade de consumo
– comprar, usar, jogar fora, voltar a comprar – e se tornou, já na
atualidade, uma séria ameaça ao meio ambiente. É uma história escrita
aos poucos, capítulo por capítulo. O último e mais importante deles é o
destaque que a questão ganhou nos debates da Europa, sinal de que existe
uma crescente conscientização: em 4 de julho, o Parlamento Europeu
aprovou (por 622 votos a favor e 32 contra) o Relatório sobre Produtos com Uma Vida Útil Mais Longa: Vantagens para os Consumidores e as Empresas, pedindo que a Comissão Europeia adote medidas.
Não só isso. A França, país com a legislação mais dura da
Europa contra a obsolescência programada, acaba de registrar a primeira
denúncia de um coletivo de consumidores contra os fabricantes de
impressoras. O fato ocorreu em 18 de setembro: a associação Halte à l'
Obsolescence Programmée (HOP, Contra a Obsolescência Programada) acusou
marcas como Epson, HP, Canon e Brother de práticas destinadas a reduzir
deliberadamente a vida útil de impressoras e cartuchos.
O truque não é novo. Começou a ser usado no final do século
XIX na indústria têxtil (quando os fabricantes começaram a utilizar mais
amido e menos algodão) e se consolidou em 1924, quando General
Electric, Osram e Phillips se reuniram na Suíça e decidiram limitar a
vida útil das lâmpadas a 1.000 horas, tal como aponta o festejado
documentário espanhol Comprar, Tirar, Comprar (“comprar, jogar fora, comprar”), de Cosima Dannoritzer. E assim foi assinado o atestado de óbito da durabilidade.
“Hoje, os investimentos em pesquisa e
desenvolvimento são usados para reduzir a durabilidade do que
compramos”, diz o especialista Benito Muros
Até então, as lâmpadas duravam mais. Como a que brilha
ininterruptamente desde 1901 na central dos Bombeiros de Livermore, na
Califórnia. De filamento grosso e intensidade menor que a de suas
sucessoras (o que impede o alto aquecimento), essa lâmpada foi concebida
para perdurar. E continua lá, brilhando, mostrando que a obsolescência
programada está longe de ser um mito.
Desde a sensação causada nos anos trinta pelas meias de
náilon Du Pont, que não rasgavam, até o telefone inteligente que fica
burro sem razão aparente – e só um ano e meio depois de ser adquirido –,
muita água passou debaixo da ponte. A obsolescência programada (OP) foi
aprimorada. E a intenção de fraude por parte do fabricante não é algo
fácil de demonstrar.
“Hoje, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são
para ver como reduzir a durabilidade dos aparelhos, mais do que para
melhorá-los ao consumidor”. Quem se expressa de forma tão contundente é
Benito Muros, um ex-piloto de 56 anos que há anos denuncia a OP.
Presidente da Fundação Energia e Inovação Sustentável Sem Obsolescência Programada (Feniss), ele afirma que a OP está presente em todos os dispositivos eletrônicos que compramos, “até mesmo nos carros”.
Os consumidores franceses realizaram a primeira denúncia contra várias marcas de impressoras
Muros lidera uma empresa que desenvolve lâmpadas, semáforos e
projetos de iluminação pública para Prefeituras da Espanha, conta que
hoje é possível observar muitas formas de OP no mercado: dispositivos
com carcaças que não permitem a dissipação do calor, e cujo aquecimento gera falhas prematuras;
componentes como os condensadores eletrolíticos, cujas dimensões
determinarão a vida do produto (perdem líquido com as horas de uso;
quanto menor for a capacidade de armazenamento de líquido eletrolítico,
menos vai durar); baterias que não podem ser retiradas (como foi o caso
do iPhone) e que obrigam o usuário a comprar um novo aparelho; chips que
agem como contadores e que estão programados para que o sistema pare de
funcionar após certo número de utilizações, como ocorreu com algumas
impressoras (o consumidor que ousar tentar consertar uma logo escutará
que é mais barato comprar outra).
Muros, que diz ser alvo de campanhas de difamação na
imprensa por se opor à OP – e que fabricou uma lâmpada que foi objeto de
controvérsia, – afirma inclusive que atualizações enviadas para os
nossos smartphones escondem uma mudança de software que os torna mais lentos.
“Eles te enviam uma espécie de vírus que serve para preparar o telefone para o seu final”, diz. Outro aparelho jogado no lixo, e outro resíduo eletrônico
que, mais cedo ou mais tarde, vai parar nos tóxicos (e sinistros)
lixões que o mundo rico alimenta em lugares remotos, como a África.
Cerca de 215.000 toneladas de aparelhos eletrônicos,
procedentes sobretudo dos Estados Unidos e da Europa, desembarcam todo
ano em Gana, segundo a Motherboard, uma plataforma multimídia de longa
trajetória sobre trabalhos de pesquisa. Acabam gerando 129.000 toneladas de resíduos em lugares como Agbogbloshie, um dos maiores lixões tecnológicos do mundo, situado em Accra, a capital do país.
“Somos os responsáveis pelo nosso consumo. Não podemos seguir assim”, diz a cientista Mari Lundström
A indústria de tecnologia produz, sozinha, 41 milhões de
toneladas de resíduos eletrônicos por ano, segundo uma pesquisa do
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Entre 60% e 90%
desses produtos caem nas mãos de quadrilhas, que os descarregam ou
comercializam ilegalmente. Além de Gana, países como Índia e Paquistão
são importantes destinos de televisores, celulares e aparelhos de som
descartados com a chegada das liquidações, porque não somos bobos, e
porque uma semana de preços supostamente loucos é uma oportunidade que
não se pode desperdiçar. Tudo pelo último modelo.
Ainda assim, a prática tem os seus defensores. Eles dizem
que uma obsolescência programada controlada, sem abusos excessivos, é a
fórmula para que o mundo continue funcionando como até agora. E uma
fonte de criação de emprego.
Além disso, o avanço tecnológico traz soluções mais ecológicas e eficientes, como poderia ser o caso dos carros elétricos. Portanto, a OP poderia ter sentido, argumentam seus partidários.
O debate está aberto. E dele também participam aqueles que
dizem que esse negócio de obsolescência programada é uma teoria da
conspiração. Basta um passeio pelo Twitter para ver mais argumentos. Uns
dizem que o verdadeiro problema não são as marcas, mas os consumidores:
queremos produtos baratos para usar e jogar fora, e não estamos
dispostos a pagar o que custariam se realmente fossem de qualidade (e,
portanto, mais caros).
Nessa mesma linha se manifesta o diretor geral da Associação
Nacional de Fabricantes de Eletrodomésticos (Anfel), da Espanha, que
reúne as marcas de linha branca (geladeiras, lava-roupa, lava-louça,
etc). Este jornal tentou realizar uma entrevista com algum diretor da
Anfel, que só aceitou responder às perguntas por e-mail. Após afirmar
que não há dados embasando a ideia de que os eletrodomésticos duravam
mais em meados do século passado do que agora, e de qualificar a prática
da OP como “deplorável”, Alberto Zapatero, diretor geral da Anfel,
escreve: “Devemos levar em conta que os consumidores não só jogam fora
os produtos que deixaram de funcionar, mas também o fazem por outros
motivos, por exemplo quando um aparelho deixa de cumprir com suas
expectativas por razões técnicas, regulatórias ou econômicas (caso de
televisores não aptos para a transmissão digital), além do desejo dos
consumidores de adquirir um novo modelo por questões de mudanças de
funcionalidade, design e serviços.”
Não bastasse o consumismo desenfreado dos cidadãos
ocidentais, existe também a contemporânea impossibilidade de consertar. E
os dados indicam que o consumidor estaria disposto a reparar os
produtos, se pudesse: 77% dos europeus prefeririam o conserto a uma nova
compra, segundo o Eurobarômetro de 2014. “A sociedade dos resíduos não
pode seguir assim. Estamos perante um modelo econômico superado”, afirma
de Bruxela, por telefone, Pascal Durand, deputado verde europeu que
liderou a iniciativa apresentada pelo Parlamento Europeu no final de
julho.
A cifra de consumidores de produtos de tecnologia aumenta a cada ano. Novas classes médias de países como China e Índia
se incorporam ao padrão de compra dos países mais desenvolvidos. Mais
celulares, mais computadores, mais eletrodomésticos. Primeiro para o
carrinho de compras, depois para o lixo. E mais extração de metais para
produzi-los. Matérias-primas que não são ilimitadas.
Ao mesmo tempo, quanto mais curta é a vida dos dispositivos
que compramos (veja os celulares, cuja expectativa de vida oscila entre
um e dois anos, segundo os estudos europeus), maior é o volume de
resíduos gerados.
Jogar fora aparelhos novos que poderiam ser consertados na
Europa, enviando-os a lixões distantes em barcos que contaminam águas,
para, ao mesmo tempo, comprar aparelhos fabricados em lugares distantes e
que chegam em barcos que contaminam de novo. “Cedo ou tarde, isso vai
acabar”, diz Durand.
Essa é uma das reflexões de uma proposta que foi batizada
como “economia circular” e que ganha força nos fóruns europeus e
globais. A ideia é simples: ao fabricar um bem, devemos levar em conta o
resíduo que ele vai gerar para que este seja reutilizável, se possível
totalmente. Desse modo, em vez de seguir o paradigma da economia linear
(produzo, utilizo, jogo fora), passaríamos ao “produzo, utilizo,
reutilizo”. E, se possível, conserto.
Legislar nesse sentido, portanto, significaria fazer com que
as marcas aumentem os prazos de garantia; incentivar a possibilidade de
reparação dos produtos em qualquer loja, não só nos serviços
autorizados; que as marcas projetem artefatos que permitam a extração de
peças, componentes, baterias; reduzir impostos às marcas que adotem
essas medidas e aos artesãos que a elas se dediquem; perseguir e multar a
obsolescência programada intencional; revelar a OP informática. A
iniciativa apresentada no Parlamento Europeu vai nessa linha. A Comissão deverá dar uma resposta legislativa antes de julho de 2018.
Enquanto isso, países como a Finlândia arregaçam as mangas. O
país escandinavo já conta com um plano para fazer a transição rumo à
economia circular. Florescem as start-ups que procuram soluções para os resíduos que geramos, enquanto fundos são destinados para a pesquisa.
A Universidade Aalto integra um projeto de colaboração
transversal que recebeu cinco milhões de euros (18,5 milhões de reais)
para começar a caminhar. Mari Lundström, professora de hidrometalurgia e
corrosão, lidera um programa que busca soluções para a reciclagem de
metais. Em entrevista pelo telefone de Estocolmo, ela explica que os
celulares, os fios elétricos e os computadores que jogamos no lixo estão
repletos de materiais úteis e valiosos. Alguns inclusive são difíceis
de encontrar no subsolo europeu; e, no entanto, jogamos tudo isso fora.
Desperdiçamos níquel, cobalto, lítio... Muitos deles são facilmente
recuperáveis através de tratamentos químicos, por exemplo. Um único
telefone contém até 40 elementos recicláveis, dos quais só reutilizamos
10, explica Lundström. Doze empresas finlandesas que usam metais já
trabalham com o fruto das pesquisas científicas.
Podemos reciclar o metal da lata de refrigerante. Mas
precisamos de 20 vezes mais energia para recuperá-lo se essa lata foi
queimada num saco com lixo orgânico, explica a cientista finlandesa.
Este é um dos resultados das pesquisas do programa. Pode-se deduzir,
portanto, que a economia circular deve ser promovida pelos Governos,
pesquisada pelos docentes e assumida pelas empresas. Ok, mas também
precisa dos cidadãos.
“A chave da economia circular é o que cada pessoa fizer”,
diz Lundström, de forma categórica. “Não podemos continuar vivendo como
fizemos até agora. É necessária uma resposta da sociedade: somos
responsáveis por nossa forma de consumir.”
Mas a economia circular também tem seus críticos. Alguns
consideram que se trata de uma mera prolongação da ideia de crescimento
sustentável, que, apesar de bem intencionada, não levou a grandes
realizações. O problema, explicam, é o crescimento. É a lógica que nos
empurra a seguir espremendo o planeta, cujos recursos são finitos.
A solução não é fácil, e romper com décadas de inércia
levará um tempo. Há várias perguntas no ar. Num contexto de contínuo
avanço tecnológico, será mesmo tão difícil melhorar a durabilidade dos
produtos? Faz sentido continuar vivendo do mesmo jeito, conhecendo a
toxicidade dos resíduos gerados por nosso modo de consumo? E os Governos
não têm pensado em fazer nada a respeito?
CONSUMIDORES SE MOBILIZAM NA FRANÇA
A França é a país com a legislação mais dura da Europa na luta contra
a obsolescência programada, aprovada em 2015. As marcas que realizam a
prática podem pagar multas de até 300.000 euros (1,1 bilhão de reais).
A denúncia da associação HOP apresentada em setembro, a primeira do
gênero, acusou marcas como HP, Canon e Brother de práticas voltadas a
reduzir deliberadamente a vida útil de impressoras e cartuchos; e
destacava, em particular, o caso da Epson.
Este jornal solicitou entrevista com um diretor da Epson na Espanha,
mas o pedido foi negado. Um porta-voz somente escreveu esta resposta por
e-mail: “A Epson conhece a denúncia da associação HOP na França e
trabalhará com as autoridades competentes para responder de maneira
adequada e resolver o caso.” E acrescentou: “Rechaçamos totalmente a
afirmação de que nossos produtos estão programados para estragar num
período de tempo predeterminado.”