Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Várzea da Roça - Banco do Brasil, com data de encerramento



Apesar do potencial econômico, o retrocesso não dar trégua a Várzea da Roça

Valdir Rios
18 out 2017 


Conforme matéria postada por AGMAR RIOS, o BB de Várzea da Roça,   deverá suspender suas atividades a partir do dia 20 de novembro próximo.  
Neste caso seria manter a agência conforme se encontra, já que desde o dia 25 de junho de 2017, encontra-se fechada devido um assalto  que deixou o prédio onde funciona o banco bastante destruído.
Por conta de omissão do estado na Segurança Pública, o BB esquecendo sua função  social, alega a falta de segurança para deixar clientes e cidadãos desassistidos. Isso na certeza que os lucros continuaram a serem contabilizado. 
Na sua visão de mercado os correntistas se manterão, já que as contas deverão ser transferidas para uma agência de Capim Grosso, segundo relata o site de Agmar.

                                                           NOTA

Infelizmente o retrocesso em Várzea da Roça tem sido algo que vem a cada tempo tomando uma maior dimensão, não estamos sabendo lidar e ou valorizar nosso patrimônio.

Além do PODER PÚBLICO não demonstrar que está na briga pra valer na defesa da cidade e seus munícipes, grande parte da sociedade organizada se acomodou e enquanto isso vai acumulando-se uma soma de perdas pra já tão sofrida Várzea da Roça. 

A causa pública já não denota um sentido coletivo. Em um canibalismo social desenfreado grande parte dos envolvidos na política vivem a brigar pelo MEU!?, AQUI E AGORA?! os acordos servem apenas pra ganhar eleições e parte deles sendo ou não concretizados só ajudam a prosseguir uma maior limpeza imoral nos cofres públicos.

O município de Várzea da Roça não tão distante de algumas outras realidades da  política nacional, tem sido uma miniatura (gigante) de um modelo decadente e apodrecido representado pelos caciques políticos em BRASÍLIA.

Tá na hora de uma verdadeira reflexão aonde se quer chegar, bem como a forma.

Continuaremos a seguir os paredões? Continuaremos a nos perseguir armados num corre corre onde a vida do próximo perde valor desde que haja garantia de uma vaga seja de emprego, um carro ou contrato? Continuaremos a valorar pessoas e nos bastidores manter os conhecidos e obscuros acordos das já tão conhecidas figuras (existem em ambos os lados).

Pensar a cidade, planejar a cidade, discutindo e propondo soluções, para a partir destes posicionamentos  buscar avanços que a cidade tanto carece.

Poucas cidades do porte de Várzea da Roça tem o seu potencial  para se desenvolver economicamente.

Se as pessoas perceberem e atuarem neste sentido um dia teremos a cidade que todos nós sonhamos, caso contrario maiores lamentações virão infelizmente.

Continuando este modelo político instalado,  o passar do tempo só mostrará o quanto estamos errado e muitas vezes covardes em nossas atitudes
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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

País reforçará ação climática com a sociedade

ESPECIAL// Conferência do Clima ocorrerá em novembro, na Alemanha. Espaço Brasil sediará debates e fortalecerá engajamento do país no tema.

Segunda, 16 Outubro 2017 17:30
MMA
 
Gilberto Soares/MMA                                                                                                    Conferência reunirá países em Bonn

LUCAS TOLENTINO

Um risco global pode estar a caminho. A comunidade científica já alertou que a temperatura média do planeta subirá caso não sejam reduzidas as emissões de gases de efeito estufa geradas pela indústria, pela queima de combustíveis e por outras fontes. Esse aquecimento poderá expor pessoas mundo afora a incêndios florestais, secas e diversos eventos extremos. Diante do cenário alarmante, mais de 190 países reúnem-se todos os anos em encontros que ficaram conhecidos como as Conferências do Clima, com o objetivo de amenizar a questão.

A próxima edição do evento ocorrerá em novembro e será tema de uma série de matérias que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) publica a partir de hoje (16/10), sempre às segundas-feiras. Essa será a vigésima terceira edição da reunião anual, que atende pelo nome oficial de 23ª Conferência das Partes (COP 23) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês). Serão duas semanas, entre 6 e 17 de novembro, de negociações e debates em Bonn, na Alemanha.

Pioneiro na agenda, o Brasil apresentará os avanços na ação climática nacional e debaterá as diversas questões ligadas ao tema em uma área montada pelo governo federal dentro da Conferência. O Espaço Brasil na COP 23 envolverá representantes de órgãos públicos, do setor privado, da academia e da sociedade civil em debates sobre o que é necessário fazer para conter a mudança do clima a nível nacional e mundial.

CRIATIVIDADE

O principal objetivo da COP 23 será avançar na regulamentação do Acordo de Paris, um esforço mundial em que cada país tem seu papel frente à mudança do clima. Considerada uma das mais ambiciosas, a meta brasileira envolve todos os setores da economia. “Precisamos ser criativos com especialistas do setor financeiro que possam projetar mecanismos inovadores”, declarou o secretário de Mudança do Clima e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Everton Lucero, em debate com o setor industrial.

A ação climática proposta pelo Acordo de Paris é vista pelo Brasil como uma oportunidade de desenvolvimento sustentável do país. De acordo com Lucero, setores como a bioenergia e a bioquímica podem ser impulsionados a partir desse novo cenário global. “O desafio é reunir especialistas em engenharia financeira e garantir que a nossa economia possa prosperar e a competitividade ser mantida”, acrescentou o secretário.

O engajamento na questão climática é global. Anfitriã da Conferência que, em 2015, estabeleceu o Acordo de Paris, a França também reconhece esse potencial de desenvolvimento. “Energias renováveis e novas tecnologias de baixo carbono conquistam o mercado com preços competitivos, o que confirma que está sendo realizado, no mundo todo, uma transição energética irreversível”, avaliou o ministro-conselheiro da Embaixada da França no Brasil, Gilles Pécassou, em audiência no Senado Federal.

EMISSÕES

O Brasil tem diversas frentes de ação para cumprir suas metas. Pelas estimativas oficiais, o setor de energia é responsável por 37% das emissões líquidas brasileiras, conforme os dados mais recentes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, referentes a 2014. A agropecuária responde por 33% das emissões, seguida pelos setores de mudança de uso da terra e florestas (18%), processos industriais (7%) e tratamento de resíduos (5%).

O MMA é responsável por diversos programas que atuam na redução de emissões, chamada de “mitigação” no jargão das conferências. O projeto Siderurgia Sustentável é uma dessas iniciativas e fomenta a produção de carvão limpo e eficiente (carvão vegetal) para ser usado pelo setor. No Brasil, cerca de 30% da produção de ferro gusa e aço já usa o carvão vegetal como fonte. Enquanto isso, no mundo, o uso de combustíveis fósseis nesse segmento chega a 98,5%.

O Projeto Eficiência Energética em Edificações (Projeto 3E) também atua na mitigação ao promover melhores práticas de uso da energia junto à sociedade. A iniciativa parte da constatação de que o setor de edificações responde por mais de 40% da eletricidade consumida no país. A partir daí, o 3E desenvolve um mercado de eficiência em prédios públicos e comerciais por meio de ações como avaliações do consumo em órgãos públicos e treinamentos para etiquetagem de eficiência energética em edificações.

O ACORDO DE PARIS

Concluído em dezembro de 2015, na COP 21, o Acordo de Paris é um esforço mundial para “manter o aumento da temperatura média global bem abaixo dos 2 °C acima dos níveis pré-industriais e buscar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 °C”. Para isso, cada país apresentou sua meta de corte de emissões, conhecida como Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC).
A meta brasileira é reduzir 37% das emissões de gases de efeito estufa até 2025, com indicativo de cortar 43% até 2030 – ambos em comparação a 2005. Como forma de alcançar o objetivo, a NDC brasileira propõe, entre outras coisas, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética brasileira.




Confira os principais termos para entender a COP 23:

UNFCCC – A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) foi criada como um dos resultados da Rio 92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada há 25 anos no Rio de Janeiro. A UNFCCC reúne, hoje, mais de 190 países signatários que atuam com foco em medidas para mitigar a mudança do clima e se adaptar a ela.

COP – A Conferência das Partes (COP) é o órgão supremo da UNFCCC. Todos os anos, representantes dos países signatários reúnem-se, na COP, para adotar medidas e acompanhar o andamento dos acordos estabelecidos anteriormente. A cada ano, a reunião ocorre em uma cidade diferente. A 23ª edição da COP será realizada em Bonn, onde fica a sede da UNFCCC. A presidência da COP 23 será exercida pela República das Ilhas Fiji.

NDC – As Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) representam o compromisso dos signatários da UNFCCC com a redução de emissões de gases de efeito estufa em seus próprios territórios. Ao longo do processo de conclusão do Acordo de Paris, cada país apresentou a sua meta com percentuais de corte de emissões, prazos e ações para atingi-los.

http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=2618
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
(61) 2028-1227/ 1311/ 1437
imprensa@mma.gov.br

 

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domingo, 15 de outubro de 2017

'Pássaros encardidos' revelam desconhecido grau de poluição do ar

Pesquisadores americanos estudaram vestígios de carbono negro preso nas penas de aves para entender a magnitude da poluição na área industrial dos Estados Unidos no século 19.

fonte:g1 natureza

Por BBC

 Imagem do pica-pau de 1901 (em cima) e de 1982 (embaixo) (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)

partículas de fuligem que se enroscaram nas penas de pássaros e com eles voaram pelos céus nos últimos 100 anos estão levando cientistas a repensarem os dados da poluição do ar no mundo.

Pesquisadores americanos mediram os índices de carbono negro encontrado em 1,3 mil exemplares de alpacas, pica-paus e pardais no último século.
Eles produziram a imagem mais completa que já se viu da qualidade histórica do ar em partes industriais dos Estados Unidos.
O estudo também ajuda a compreender como as mudanças climáticas têm acontecido ao longo da história.

Ar cheio de fumaça

O carbono negro, um composto da fuligem, é resultado da queima de madeira ou combustíveis fósseis.
O ar sujo tornou-se um grande problema na medida em que a industrialização avançava em toda a Europa e nos Estados Unidos no final do século 19.
As cidades logo foram cobertas pela fuligem graças à queima de carvão não regulamentada em casas e fábricas.
Embora o enorme impacto do carbono negro sobre a saúde das pessoas que vivem em centros urbanos tenha sido reconhecido há décadas, só nos últimos anos os cientistas entenderam o papel que ele desempenha nas mudanças climáticas.
Quando essa substância está suspensa no ar, ela absorve a luz do sol e faz aumentar o aquecimento da atmosfera. 

Quando ela atinge o solo, aumenta a velocidade do derretimento da neve e do gelo - a presença do carbono negro tem sido associada à diminuição das geleiras na região do Ártico. 


Estudo

Pesquisadores americanos têm tido dificuldades para encontrar registros precisos da quantidade de carbono negro emitido pelo chamado "cinturão da indústria" dos Estados Unidos - nas regiões de Chicago, Detroit e Pittsburgh - no final do século 19.
Esse novo estudo usa uma abordagem pouco comum para medir a escala de fuligem dessa região dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.
Os cientistas percorreram coleções de museus de história natural da região e estudaram os vestígios de carbono negro preso nas penas e asas de pássaros enquanto voavam pelo ar cheio de fumaça.
Os pesquisadores conseguiram estimar com precisão a quantidade de fuligem em cada pássaro fotografando todos eles e medindo a quantidade de luz que era refletida.
"Nós recorremos aos museus de história natural e vimos que aves de 100 anos atrás estavam sujas, cobertas de fuligem", afirmou Shane DuBay, da Universidade de Chicago, que é co-autor do estudo.
"Nós vimos que os pássaros de hoje em dia estavam mais 'limpos' e sabíamos que, em algum momento do tempo, os pássaros haviam 'se limpado' - quando nós fizemos a primeira análise usando o reflexo das fotos, nós ficamos perplexos: 'uau, aqui há uma precisão enorme!'".
A análise em cerca de mil pássaros mostra que os níveis de carbono negro chegaram a um pico na primeira década de 1900 e que a qualidade do ar na virada do século estava pior do que havia se pensado antes.
O estudo mostra que, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, o uso do carvão diminuiu. Ele voltou a se intensificar durante a Segunda Guerra Mundial, mas começou a ter nova queda logo depois, quando novos combustíveis, como gás, passaram a ser utilizados para o aquecimento de casas - e quando formas de carvão menos poluidoras passaram a ser queimadas.
Além de ter trazido mais precisão para a ideia que se tinha da linha do tempo da poluição na parte industrial dos Estados Unidos, essa pesquisa também indica que os estoques de emissões atuais subestimam os níveis atmosféricos de carbono negro no início da era industrial.

Quando ela atinge o solo, aumenta a velocidade do derretimento da neve e do gelo - a presença do carbono negro tem sido associada à diminuição das geleiras na região do Ártico. 

 O Pipilo erythrophthalmus de from 1906 (em cima) e o de 2012 (embaixo) (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)

Estudo

Pesquisadores americanos têm tido dificuldades para encontrar registros precisos da quantidade de carbono negro emitido pelo chamado "cinturão da indústria" dos Estados Unidos - nas regiões de Chicago, Detroit e Pittsburgh - no final do século 19.
Esse novo estudo usa uma abordagem pouco comum para medir a escala de fuligem dessa região dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.
Os cientistas percorreram coleções de museus de história natural da região e estudaram os vestígios de carbono negro preso nas penas e asas de pássaros enquanto voavam pelo ar cheio de fumaça.
Os pesquisadores conseguiram estimar com precisão a quantidade de fuligem em cada pássaro fotografando todos eles e medindo a quantidade de luz que era refletida.
"Nós recorremos aos museus de história natural e vimos que aves de 100 anos atrás estavam sujas, cobertas de fuligem", afirmou Shane DuBay, da Universidade de Chicago, que é co-autor do estudo.
"Nós vimos que os pássaros de hoje em dia estavam mais 'limpos' e sabíamos que, em algum momento do tempo, os pássaros haviam 'se limpado' - quando nós fizemos a primeira análise usando o reflexo das fotos, nós ficamos perplexos: 'uau, aqui há uma precisão enorme!'".
A análise em cerca de mil pássaros mostra que os níveis de carbono negro chegaram a um pico na primeira década de 1900 e que a qualidade do ar na virada do século estava pior do que havia se pensado antes.
O estudo mostra que, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, o uso do carvão diminuiu. Ele voltou a se intensificar durante a Segunda Guerra Mundial, mas começou a ter nova queda logo depois, quando novos combustíveis, como gás, passaram a ser utilizados para o aquecimento de casas - e quando formas de carvão menos poluidoras passaram a ser queimadas.
Além de ter trazido mais precisão para a ideia que se tinha da linha do tempo da poluição na parte industrial dos Estados Unidos, essa pesquisa também indica que os estoques de emissões atuais subestimam os níveis atmosféricos de carbono negro no início da era industrial.
Quando ela atinge o solo, aumenta a velocidade do derretimento da neve e do gelo - a presença do carbono negro tem sido associada à diminuição das geleiras na região do Ártico.

Estudo

Pesquisadores americanos têm tido dificuldades para encontrar registros precisos da quantidade de carbono negro emitido pelo chamado "cinturão da indústria" dos Estados Unidos - nas regiões de Chicago, Detroit e Pittsburgh - no final do século 19.
Esse novo estudo usa uma abordagem pouco comum para medir a escala de fuligem dessa região dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.
Os cientistas percorreram coleções de museus de história natural da região e estudaram os vestígios de carbono negro preso nas penas e asas de pássaros enquanto voavam pelo ar cheio de fumaça.
Os pesquisadores conseguiram estimar com precisão a quantidade de fuligem em cada pássaro fotografando todos eles e medindo a quantidade de luz que era refletida.
"Nós recorremos aos museus de história natural e vimos que aves de 100 anos atrás estavam sujas, cobertas de fuligem", afirmou Shane DuBay, da Universidade de Chicago, que é co-autor do estudo.
"Nós vimos que os pássaros de hoje em dia estavam mais 'limpos' e sabíamos que, em algum momento do tempo, os pássaros haviam 'se limpado' - quando nós fizemos a primeira análise usando o reflexo das fotos, nós ficamos perplexos: 'uau, aqui há uma precisão enorme!'".
A análise em cerca de mil pássaros mostra que os níveis de carbono negro chegaram a um pico na primeira década de 1900 e que a qualidade do ar na virada do século estava pior do que havia se pensado antes.
O estudo mostra que, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, o uso do carvão diminuiu. Ele voltou a se intensificar durante a Segunda Guerra Mundial, mas começou a ter nova queda logo depois, quando novos combustíveis, como gás, passaram a ser utilizados para o aquecimento de casas - e quando formas de carvão menos poluidoras passaram a ser queimadas.
Além de ter trazido mais precisão para a ideia que se tinha da linha do tempo da poluição na parte industrial dos Estados Unidos, essa pesquisa também indica que os estoques de emissões atuais subestimam os níveis atmosféricos de carbono negro no início da era industrial.
Quando ela atinge o solo, aumenta a velocidade do derretimento da neve e do gelo - a presença do carbono negro tem sido associada à diminuição das geleiras na região do Ártico.

Estudo

Pesquisadores americanos têm tido dificuldades para encontrar registros precisos da quantidade de carbono negro emitido pelo chamado "cinturão da indústria" dos Estados Unidos - nas regiões de Chicago, Detroit e Pittsburgh - no final do século 19.
Esse novo estudo usa uma abordagem pouco comum para medir a escala de fuligem dessa região dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.
Os cientistas percorreram coleções de museus de história natural da região e estudaram os vestígios de carbono negro preso nas penas e asas de pássaros enquanto voavam pelo ar cheio de fumaça.
Os pesquisadores conseguiram estimar com precisão a quantidade de fuligem em cada pássaro fotografando todos eles e medindo a quantidade de luz que era refletida.
"Nós recorremos aos museus de história natural e vimos que aves de 100 anos atrás estavam sujas, cobertas de fuligem", afirmou Shane DuBay, da Universidade de Chicago, que é co-autor do estudo.
"Nós vimos que os pássaros de hoje em dia estavam mais 'limpos' e sabíamos que, em algum momento do tempo, os pássaros haviam 'se limpado' - quando nós fizemos a primeira análise usando o reflexo das fotos, nós ficamos perplexos: 'uau, aqui há uma precisão enorme!'".
A análise em cerca de mil pássaros mostra que os níveis de carbono negro chegaram a um pico na primeira década de 1900 e que a qualidade do ar na virada do século estava pior do que havia se pensado antes.
O estudo mostra que, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, o uso do carvão diminuiu. Ele voltou a se intensificar durante a Segunda Guerra Mundial, mas começou a ter nova queda logo depois, quando novos combustíveis, como gás, passaram a ser utilizados para o aquecimento de casas - e quando formas de carvão menos poluidoras passaram a ser queimadas.
Além de ter trazido mais precisão para a ideia que se tinha da linha do tempo da poluição na parte industrial dos Estados Unidos, essa pesquisa também indica que os estoques de emissões atuais subestimam os níveis atmosféricos de carbono negro no início da era industrial.
Quando ela atinge o solo, aumenta a velocidade do derretimento da neve e do gelo - a presença do carbono negro tem sido associada à diminuição das geleiras na região do Ártico.

Estudo

Pesquisadores americanos têm tido dificuldades para encontrar registros precisos da quantidade de carbono negro emitido pelo chamado "cinturão da indústria" dos Estados Unidos - nas regiões de Chicago, Detroit e Pittsburgh - no final do século 19.
Esse novo estudo usa uma abordagem pouco comum para medir a escala de fuligem dessa região dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.
Os cientistas percorreram coleções de museus de história natural da região e estudaram os vestígios de carbono negro preso nas penas e asas de pássaros enquanto voavam pelo ar cheio de fumaça.
Os pesquisadores conseguiram estimar com precisão a quantidade de fuligem em cada pássaro fotografando todos eles e medindo a quantidade de luz que era refletida.
"Nós recorremos aos museus de história natural e vimos que aves de 100 anos atrás estavam sujas, cobertas de fuligem", afirmou Shane DuBay, da Universidade de Chicago, que é co-autor do estudo.
"Nós vimos que os pássaros de hoje em dia estavam mais 'limpos' e sabíamos que, em algum momento do tempo, os pássaros haviam 'se limpado' - quando nós fizemos a primeira análise usando o reflexo das fotos, nós ficamos perplexos: 'uau, aqui há uma precisão enorme!'".
A análise em cerca de mil pássaros mostra que os níveis de carbono negro chegaram a um pico na primeira década de 1900 e que a qualidade do ar na virada do século estava pior do que havia se pensado antes.
O estudo mostra que, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, o uso do carvão diminuiu. Ele voltou a se intensificar durante a Segunda Guerra Mundial, mas começou a ter nova queda logo depois, quando novos combustíveis, como gás, passaram a ser utilizados para o aquecimento de casas - e quando formas de carvão menos poluidoras passaram a ser queimadas.
Além de ter trazido mais precisão para a ideia que se tinha da linha do tempo da poluição na parte industrial dos Estados Unidos, essa pesquisa também indica que os estoques de emissões atuais subestimam os níveis atmosféricos de carbono negro no início da era industrial.

 O Pipilo erythrophthalmus de from 1906 (em cima) e o de 2012 (embaixo) (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)

"A maior descoberta e implicação do nosso estudo é que nós estamos recuperando concentrações relativas de carbono negro atmosférico que são mais altas do que estimamos previamente com outros métodos", disse Shane DuBay.
"Isso ajuda a compreender qual foi o papel do carbono negro no clima no passado. E entendendo isso, podemos pensar de maneira mais precisa em qual será o cenário do clima no futuro".
Agora a ideia é refinar essa abordagem inovadora de pesquisa para que ela possa ser adaptada e utilizada em outras partes do mundo que também têm um grande histórico de poluição industrial.
"Estamos muito animados com a perspectiva de expandir o projeto para o Reino Unido, que também tem uma história ainda mais longa na indústria e mais antiga de coleta da história natural", afirmou outro co-autor, Carl Fuldner.
"Alguns dos materiais dos museus do Reino Unido vão ainda mais longe no passado, então os resultados que poderíamos encontrar em um estudo comparativo desse seriam muito emocionantes".
O estudo foi divulgado na publicação científica "Proceedings of the Natcional Academy of Sciences (PNAS)". 

 Calhandra-cornuda de 1904 (em cima) e de 1966 (embaixo) (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)


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Programado para estragar

Projetar aparelhos com defeitos e peças pouco duráveis para que o consumidor tenha de comprar novamente. É a obsolescência programada, uma prática que nos leva a um beco sem saída

fonte:Elpais.

 

 Obsolescencia programada

Lixão de Agbogbloshie em Accra (Gana), aonde vão parar os resíduos da Europa e dos Estados Unidos EFE
A frase foi publicada em 1928 na Printer’s Ink, revista do setor publicitário norte-americano: “Um artigo que não estraga é uma tragédia para os negócios.” Para que vender menos se você pode vender mais projetando produtos com um defeito incorporado? Por que não abandonar esse afã romântico de fabricar produtos bem feitos, consistentes, duradouros, e ser logo prático? Não será melhor para o business fazer com que o cliente tenha de abrir a carteira mais vezes?
Essa é história de uma ideia que ganhou força como salvação dinamizadora nos anos da Grande Depressão, transformou-se num mantra da sociedade de consumo – comprar, usar, jogar fora, voltar a comprar – e se tornou, já na atualidade, uma séria ameaça ao meio ambiente. É uma história escrita aos poucos, capítulo por capítulo. O último e mais importante deles é o destaque que a questão ganhou nos debates da Europa, sinal de que existe uma crescente conscientização: em 4 de julho, o Parlamento Europeu aprovou (por 622 votos a favor e 32 contra) o Relatório sobre Produtos com Uma Vida Útil Mais Longa: Vantagens para os Consumidores e as Empresas, pedindo que a Comissão Europeia adote medidas.


Não só isso. A França, país com a legislação mais dura da Europa contra a obsolescência programada, acaba de registrar a primeira denúncia de um coletivo de consumidores contra os fabricantes de impressoras. O fato ocorreu em 18 de setembro: a associação Halte à l' Obsolescence Programmée (HOP, Contra a Obsolescência Programada) acusou marcas como Epson, HP, Canon e Brother de práticas destinadas a reduzir deliberadamente a vida útil de impressoras e cartuchos.
O truque não é novo. Começou a ser usado no final do século XIX na indústria têxtil (quando os fabricantes começaram a utilizar mais amido e menos algodão) e se consolidou em 1924, quando General Electric, Osram e Phillips se reuniram na Suíça e decidiram limitar a vida útil das lâmpadas a 1.000 horas, tal como aponta o festejado documentário espanhol Comprar, Tirar, Comprar (“comprar, jogar fora, comprar”), de Cosima Dannoritzer. E assim foi assinado o atestado de óbito da durabilidade.
“Hoje, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são usados para reduzir a durabilidade do que compramos”, diz o especialista Benito Muros
Até então, as lâmpadas duravam mais. Como a que brilha ininterruptamente desde 1901 na central dos Bombeiros de Livermore, na Califórnia. De filamento grosso e intensidade menor que a de suas sucessoras (o que impede o alto aquecimento), essa lâmpada foi concebida para perdurar. E continua lá, brilhando, mostrando que a obsolescência programada está longe de ser um mito.
Desde a sensação causada nos anos trinta pelas meias de náilon Du Pont, que não rasgavam, até o telefone inteligente que fica burro sem razão aparente – e só um ano e meio depois de ser adquirido –, muita água passou debaixo da ponte. A obsolescência programada (OP) foi aprimorada. E a intenção de fraude por parte do fabricante não é algo fácil de demonstrar.
“Hoje, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são para ver como reduzir a durabilidade dos aparelhos, mais do que para melhorá-los ao consumidor”. Quem se expressa de forma tão contundente é Benito Muros, um ex-piloto de 56 anos que há anos denuncia a OP. Presidente da Fundação Energia e Inovação Sustentável Sem Obsolescência Programada (Feniss), ele afirma que a OP está presente em todos os dispositivos eletrônicos que compramos, “até mesmo nos carros”.
Os consumidores franceses realizaram a primeira denúncia contra várias marcas de impressoras
Muros lidera uma empresa que desenvolve lâmpadas, semáforos e projetos de iluminação pública para Prefeituras da Espanha, conta que hoje é possível observar muitas formas de OP no mercado: dispositivos com carcaças que não permitem a dissipação do calor, e cujo aquecimento gera falhas prematuras; componentes como os condensadores eletrolíticos, cujas dimensões determinarão a vida do produto (perdem líquido com as horas de uso; quanto menor for a capacidade de armazenamento de líquido eletrolítico, menos vai durar); baterias que não podem ser retiradas (como foi o caso do iPhone) e que obrigam o usuário a comprar um novo aparelho; chips que agem como contadores e que estão programados para que o sistema pare de funcionar após certo número de utilizações, como ocorreu com algumas impressoras (o consumidor que ousar tentar consertar uma logo escutará que é mais barato comprar outra).
Muros, que diz ser alvo de campanhas de difamação na imprensa por se opor à OP – e que fabricou uma lâmpada que foi objeto de controvérsia, – afirma inclusive que atualizações enviadas para os nossos smartphones escondem uma mudança de software que os torna mais lentos.
Obsolescencia programada
A lâmpada acesa mais antiga do mundo, numa central dos Bombeiros de Livermore, na Califórnia
“Eles te enviam uma espécie de vírus que serve para preparar o telefone para o seu final”, diz. Outro aparelho jogado no lixo, e outro resíduo eletrônico que, mais cedo ou mais tarde, vai parar nos tóxicos (e sinistros) lixões que o mundo rico alimenta em lugares remotos, como a África.
Cerca de 215.000 toneladas de aparelhos eletrônicos, procedentes sobretudo dos Estados Unidos e da Europa, desembarcam todo ano em Gana, segundo a Motherboard, uma plataforma multimídia de longa trajetória sobre trabalhos de pesquisa. Acabam gerando 129.000 toneladas de resíduos em lugares como Agbogbloshie, um dos maiores lixões tecnológicos do mundo, situado em Accra, a capital do país.
“Somos os responsáveis pelo nosso consumo. Não podemos seguir assim”, diz a cientista Mari Lundström
A indústria de tecnologia produz, sozinha, 41 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos por ano, segundo uma pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Entre 60% e 90% desses produtos caem nas mãos de quadrilhas, que os descarregam ou comercializam ilegalmente. Além de Gana, países como Índia e Paquistão são importantes destinos de televisores, celulares e aparelhos de som descartados com a chegada das liquidações, porque não somos bobos, e porque uma semana de preços supostamente loucos é uma oportunidade que não se pode desperdiçar. Tudo pelo último modelo.
Ainda assim, a prática tem os seus defensores. Eles dizem que uma obsolescência programada controlada, sem abusos excessivos, é a fórmula para que o mundo continue funcionando como até agora. E uma fonte de criação de emprego.
Além disso, o avanço tecnológico traz soluções mais ecológicas e eficientes, como poderia ser o caso dos carros elétricos. Portanto, a OP poderia ter sentido, argumentam seus partidários.
O debate está aberto. E dele também participam aqueles que dizem que esse negócio de obsolescência programada é uma teoria da conspiração. Basta um passeio pelo Twitter para ver mais argumentos. Uns dizem que o verdadeiro problema não são as marcas, mas os consumidores: queremos produtos baratos para usar e jogar fora, e não estamos dispostos a pagar o que custariam se realmente fossem de qualidade (e, portanto, mais caros).
Nessa mesma linha se manifesta o diretor geral da Associação Nacional de Fabricantes de Eletrodomésticos (Anfel), da Espanha, que reúne as marcas de linha branca (geladeiras, lava-roupa, lava-louça, etc). Este jornal tentou realizar uma entrevista com algum diretor da Anfel, que só aceitou responder às perguntas por e-mail. Após afirmar que não há dados embasando a ideia de que os eletrodomésticos duravam mais em meados do século passado do que agora, e de qualificar a prática da OP como “deplorável”, Alberto Zapatero, diretor geral da Anfel, escreve: “Devemos levar em conta que os consumidores não só jogam fora os produtos que deixaram de funcionar, mas também o fazem por outros motivos, por exemplo quando um aparelho deixa de cumprir com suas expectativas por razões técnicas, regulatórias ou econômicas (caso de televisores não aptos para a transmissão digital), além do desejo dos consumidores de adquirir um novo modelo por questões de mudanças de funcionalidade, design e serviços.”
Não bastasse o consumismo desenfreado dos cidadãos ocidentais, existe também a contemporânea impossibilidade de consertar. E os dados indicam que o consumidor estaria disposto a reparar os produtos, se pudesse: 77% dos europeus prefeririam o conserto a uma nova compra, segundo o Eurobarômetro de 2014. “A sociedade dos resíduos não pode seguir assim. Estamos perante um modelo econômico superado”, afirma de Bruxela, por telefone, Pascal Durand, deputado verde europeu que liderou a iniciativa apresentada pelo Parlamento Europeu no final de julho.
A cifra de consumidores de produtos de tecnologia aumenta a cada ano. Novas classes médias de países como China e Índia se incorporam ao padrão de compra dos países mais desenvolvidos. Mais celulares, mais computadores, mais eletrodomésticos. Primeiro para o carrinho de compras, depois para o lixo. E mais extração de metais para produzi-los. Matérias-primas que não são ilimitadas.
Ao mesmo tempo, quanto mais curta é a vida dos dispositivos que compramos (veja os celulares, cuja expectativa de vida oscila entre um e dois anos, segundo os estudos europeus), maior é o volume de resíduos gerados.
Jogar fora aparelhos novos que poderiam ser consertados na Europa, enviando-os a lixões distantes em barcos que contaminam águas, para, ao mesmo tempo, comprar aparelhos fabricados em lugares distantes e que chegam em barcos que contaminam de novo. “Cedo ou tarde, isso vai acabar”, diz Durand.
Essa é uma das reflexões de uma proposta que foi batizada como “economia circular” e que ganha força nos fóruns europeus e globais. A ideia é simples: ao fabricar um bem, devemos levar em conta o resíduo que ele vai gerar para que este seja reutilizável, se possível totalmente. Desse modo, em vez de seguir o paradigma da economia linear (produzo, utilizo, jogo fora), passaríamos ao “produzo, utilizo, reutilizo”. E, se possível, conserto.
Legislar nesse sentido, portanto, significaria fazer com que as marcas aumentem os prazos de garantia; incentivar a possibilidade de reparação dos produtos em qualquer loja, não só nos serviços autorizados; que as marcas projetem artefatos que permitam a extração de peças, componentes, baterias; reduzir impostos às marcas que adotem essas medidas e aos artesãos que a elas se dediquem; perseguir e multar a obsolescência programada intencional; revelar a OP informática. A iniciativa apresentada no Parlamento Europeu vai nessa linha. A Comissão deverá dar uma resposta legislativa antes de julho de 2018.
Enquanto isso, países como a Finlândia arregaçam as mangas. O país escandinavo já conta com um plano para fazer a transição rumo à economia circular. Florescem as start-ups que procuram soluções para os resíduos que geramos, enquanto fundos são destinados para a pesquisa.
A Universidade Aalto integra um projeto de colaboração transversal que recebeu cinco milhões de euros (18,5 milhões de reais) para começar a caminhar. Mari Lundström, professora de hidrometalurgia e corrosão, lidera um programa que busca soluções para a reciclagem de metais. Em entrevista pelo telefone de Estocolmo, ela explica que os celulares, os fios elétricos e os computadores que jogamos no lixo estão repletos de materiais úteis e valiosos. Alguns inclusive são difíceis de encontrar no subsolo europeu; e, no entanto, jogamos tudo isso fora. Desperdiçamos níquel, cobalto, lítio... Muitos deles são facilmente recuperáveis através de tratamentos químicos, por exemplo. Um único telefone contém até 40 elementos recicláveis, dos quais só reutilizamos 10, explica Lundström. Doze empresas finlandesas que usam metais já trabalham com o fruto das pesquisas científicas.
Podemos reciclar o metal da lata de refrigerante. Mas precisamos de 20 vezes mais energia para recuperá-lo se essa lata foi queimada num saco com lixo orgânico, explica a cientista finlandesa. Este é um dos resultados das pesquisas do programa. Pode-se deduzir, portanto, que a economia circular deve ser promovida pelos Governos, pesquisada pelos docentes e assumida pelas empresas. Ok, mas também precisa dos cidadãos.
“A chave da economia circular é o que cada pessoa fizer”, diz Lundström, de forma categórica. “Não podemos continuar vivendo como fizemos até agora. É necessária uma resposta da sociedade: somos responsáveis por nossa forma de consumir.”
Mas a economia circular também tem seus críticos. Alguns consideram que se trata de uma mera prolongação da ideia de crescimento sustentável, que, apesar de bem intencionada, não levou a grandes realizações. O problema, explicam, é o crescimento. É a lógica que nos empurra a seguir espremendo o planeta, cujos recursos são finitos.
A solução não é fácil, e romper com décadas de inércia levará um tempo. Há várias perguntas no ar. Num contexto de contínuo avanço tecnológico, será mesmo tão difícil melhorar a durabilidade dos produtos? Faz sentido continuar vivendo do mesmo jeito, conhecendo a toxicidade dos resíduos gerados por nosso modo de consumo? E os Governos não têm pensado em fazer nada a respeito?

CONSUMIDORES SE MOBILIZAM NA FRANÇA

A França é a país com a legislação mais dura da Europa na luta contra a obsolescência programada, aprovada em 2015. As marcas que realizam a prática podem pagar multas de até 300.000 euros (1,1 bilhão de reais).
A denúncia da associação HOP apresentada em setembro, a primeira do gênero, acusou marcas como HP, Canon e Brother de práticas voltadas a reduzir deliberadamente a vida útil de impressoras e cartuchos; e destacava, em particular, o caso da Epson.
Este jornal solicitou entrevista com um diretor da Epson na Espanha, mas o pedido foi negado. Um porta-voz somente escreveu esta resposta por e-mail: “A Epson conhece a denúncia da associação HOP na França e trabalhará com as autoridades competentes para responder de maneira adequada e resolver o caso.” E acrescentou: “Rechaçamos totalmente a afirmação de que nossos produtos estão programados para estragar num período de tempo predeterminado.”

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/13/tecnologia/1507894455_001314.html
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VIDHA LINUS

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