Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Juazeiro da Bahia, os avanços que mudaram a cara da cidade

Apesar dos avanços, Juazeiro tem um longo caminho a percorrer para ter um desenvolvimento Sustentável. Este é o desafio do novo gestor

18 Fev 2017 15:32
VALDIR RIOS

Embarcações que realizam o transporte de pessoas Juazeiro-Petrolina

As águas do Velho Chico banha Juazeiro da Bahia, cidade a 560 km de Salvador. Suas águas servem pra matar a sede, produzir alimentos, gerar energia, entretenimento e transporte, onde através do vaivém das embarcações, os produtos, mercadorias e pessoas, cotidianamente são levadas principalmente a outra  margem do rio até cidade de Petrolina.

O velho vapor que outrora fazia o percurso da  Januário –MG, até as cidades de Juazeiro-Ba/Petrolina-Pe, fomentando a economia das cidades ribeirinhas, trazendo junto a carga, aquela velha e boa cachaça mineira, agora faz parte de um passado. Nos dias atuais, os trajetos são curtos e realizados apenas por pequenas embarcações, que deslizam enquanto é possível nas barrentas águas do Velho Chico.

O ansioso viajante que depois de um longo período, atravessa a antiga ponte sobre o rio, continua a perceber a diferença no desenvolvimento entre Petrolina e Juazeiro, tendo a primeira cidade se destacado aos longos do tempo, dando ares de planejamento.
As evoluções nos avanços urbanísticas são comprovadas ao olhar do visitante. Nesta ótica destaca-se a imponência imobiliária, haja visto  um maior investimento com prédios verticais construído em Petrolina, notadamente ali edificados, apontando certo poderio econômico, (fato registrado pelas lentes da velha maquina fotográfica).

De certo modo, mesmo não sendo ainda a evolução desejável, algumas melhorias ocorreram em Juazeiro. Alguns itens como limpeza pública, calçadões, cobertura das avenidas e ruas do centro com pavimentação asfáltica, a proposta arquitetônica das reformas dos estabelecimentos comerciais  e  dos empreendimentos que surgiram, a diversidade de  atividades econômicas atualmente estabelecidas, deram certa pujança no centro comercial da cidade.


Há outros quesitos observados, sinônimos de boas iniciativas,  a educação no transito (verificado o respeito ao pedestre ao pisar as faixas preferências), as praças e monumentos públicos bem cuidados e arborização seguindo sistema de poda controlada que oferecem sombra e ar fresco, amenizando o calor escaldante do sertão é um fator positivo.

Alguns poucos ônibus novos, ensaiam a ideia de renovação de frota, porém  segundo moradores e usuários é frustrado esta ideia. As pessoas ouvidas alegam que maiores avanços teriam ocorrido, se não fosse um antigo  monopólio que não permite um transporte público de qualidade.

Apesar do muito a percorrer, os avanços citados são pontos que reafirmam a necessidade de gestões comprometidas com o planejamento das cidades, o que de certo modo é possível  (visão do visitante), credenciar a gestão passada comprometida com determinadas metas de sustentabilidade.


Certamente se não fosse a ausência de investimentos em projeto de mobilidade, obras estruturais que deveriam ser revertidas às populações menos desassistidas e denunciadas pelas imagens negativas encontradas nos bairros periféricos de esgotos e lixos espalhados ao longo das ruas e BR’s, incontestavelmente o visitante levaria consigo a primeira imagem de uma cidade com grandes avanços, seguindo um caminho rápido para ser modelo em gestão.


Resta desejar que o futuro seja prospero às duas cidade Juazeiro/Petrolina, e que além de ser cantada em versos e prosas, os moradores e turistas possam usufruir de cidades cada vez mais humanizada e sustentável.


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Cientistas anunciam plano mirabolante para “recongelar” o Ártico

Com o Pólo Norte 20 °C mais quente do o normal, pesquisadores querem bombear água gelada do mar para salvar calotas polares

Cientistas anunciam plano mirabolante para “recongelar” o Ártico
(Brocken Inaglory | CC)
Situações extremas pedem medidas desesperadas. E o Ártico passa por um momento crítico: está 20 ºC acima da média histórica registrada, de acordo com o relatório do Instituto Meteorológico da Dinamarca.
O aquecimento global vem preocupando, cada vez mais, os cientistas – que resolveram tomar atitudes drásticas em vez de ver o gelo desaparecer da região em um ritmo sem precedentes. Para salvar o Ártico, eles bolaram um plano ousado de “recongelar” . Sim, você leu isso mesmo.
A ideia mirabolante inclui instalar cerca de 10 milhões de bombas eólicas sobre um calota e trazer águas gelada do mar à superfície para restabelecer o gelo derretido. A equipe, responsável pelo “projeto”, acredita que o procedimento poderia adicionar um metro extra de gelo marinho para a camada atual – o que ajudaria a protegê-la das altas temperaturas que têm afetado a região.
“O gelo mais espesso significa um gelo mais duradouro”, afirmou Steven Desch, pesquisador e físico da Universidade Estadual do Arizona, em entrevista ao The GuardianSegundo ele, um metro a mais de gelo significaria reverter 17 anos de derretimento.
Mas, para que isso funcione, o sistema precisaria bombear 7,5 kg por segundo de água. E para construir 10 milhões de bombas, seria preciso 10 milhões de toneladas de aço. Isso tudo para cobrir apenas 10% da área de 107 km2 do Ártico. Já imaginou levar tudo isso para o Polo Norte?
É claro que isso não passa de uma teoria e, provavelmente, nem vai sair do papel. Para início de conversa, esse projeto está estimado em cerca de US$ 500 bilhões. Ou seja, todos os governos do mundo teriam que se empenhar para arcar com os custos astronômicos da instalação desse ar-condicionado gigante.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que pesquisadores consideram seriamente usar a geoengenharia para reverter o aquecimento global. As proposta anteriores incluíam branquear artificialmente o Ártico com aerossóis brilhantes para rebater a radiação de volta ao espaço; e criar nuvens artificiais acima da região para impedir que o calor atinja a superfície de gelo.  
Para Steven, a única estratégia atual de salvamento seria o mundo parar de queimar combustíveis fósseis – embora, os esforços políticos para diminuir as emissões de CO2 tenham se revelado ineficazes até agora. “Vamos ser realistas. O projeto é grande e nunca vai acontecer da maneira como deveria, mas está na hora de considerarmos os riscos e tentar algo louco”, disse ele, que alerta para cenários catastróficos nas próximas décadas caso nenhuma medida seja tomada.  
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Descoberto minério que converte luz solar, calor e movimento em eletricidade

Cientistas encontraram um material com propriedades para extrair energia de várias fontes ao mesmo tempo


Descoberto minério que converte luz solar, calor e movimento em eletricidade
(Creative Commons)
As energia renováveis podem ganhar uma nova fonte. Cientistas da Universidade de Oulu, na Finlândia, acabam de descobrir um mineral que é capaz de transformar luz solar, calor e energia cinética em eletricidade. E o mais impressionante: tudo ao mesmo tempo.
O material é um tipo de cristal, chamado de KBNNO, que  pode ser um modo alternativo de carregar aparelhos eletrônicos, como celulares e laptops, e outros apetrechos high-tech – já que ele não teria energia o suficiente para abastecer uma casa inteira.
O elemento faz parte da família perovskita – minerais raros que são capazes de produzir energia a partir de algumas fontes: raios solares, temperatura e movimento. Esta é a primeira vez que os pesquisadores conseguem identificar um material que possa converter as três fontes simultaneamente.
De acordo com o estudo, publicado no jornal Applied Physics Letters, o KBNNO é um material ferroelétrico com moléculas polares, que funcionam como as agulhas de uma bússola. Quando são estimuladas por algum fator físico, como a mudança de temperatura, por exemplo, elas acabam se desalinhando – o que desencadeia uma corrente elétrica.
O único empecilho dessa nova descoberta seria a eficácia da produção de energia, que é menor em comparação com os perovskitas especializados, como a de células solares – que já são usadas em tecnologias de captação de luz. Mais baratas, já bateram o recorde de eficiência, passando de 3,8% de conversão de eletricidade em 2009, para 25,5% em 2016. Mas, enfrentam um problema natural: e quando não há luz do Sol?
E é aí que entra o KBNNO. O grupo de pesquisadores estão otimistas e acreditam que é possível aumentar o nível de eficiência com ajustes na composição do material. A expectativa é que o mineral já esteja pronto para ser comercializado em 2018.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Exames podem detectar autismo em crianças antes de aparecimento de sintomas

Descoberta pode levar a diagnósticos precoces e a terapias mais eficientes para crianças com autismo.



Exames cerebrais de ressonância magnética podem detectar autismo antes que qualquer sintoma comece a surgir, afirmam pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Atualmente, as crianças podem ser diagnosticadas a partir dos dois anos de idade, mas, em geral, isso costuma ocorrer mais tarde.
O estudo, publicado na revista "Nature", entretanto, mostra que as origens do autismo estão bem antes disso - no primeiro de ano de vida.
As descobertas do estudo podem levar a um diagnóstico precoce e até mesmo a terapias imediatas.
De acordo com o levantamento, uma em cada 100 pessoas tem autismo, condição que afeta o comportamento e interação social. A pesquisa analisou 148 crianças, incluindo aquelas com alto risco de autismo porque tinham irmãos mais velhos com o distúrbio. Todos foram submetidos a exames de ressonância magnética aos seis, 12 e 24 meses de vida.
O estudo revelou diferenças iniciais no córtex cerebral, a parte do cérebro responsável por funções de alto nível - como linguagem por exemplo - em crianças que depois viriam a ser diagnosticadas com autismo.
"Muito cedo, no primeiro ano de vida, vemos diferenças de área de superfície do cérebro que precedem os sintomas que as pessoas associam tradicionalmente com autismo", disse à BBC o médico Heather Hazlett, um dos pesquisadores da Universidade da Carolina Norte.
"Os exames indicam que essas diferenças do cérebro podem ocorrer em crianças com alto risco de autismo", afirma Hazlett. O estudo abre possibilidades para avanços na forma que a doença é tratado e diagnosticada.
Escaneamentos do cérebro de bebês, particularmente em famílias de alto risco, podem levar a um diagnóstico precoce. Acredita-se que, a longo prazo, possam surgir exames de DNA, aplicáveis a todas as crianças, capazes de identificar aquelas em que o risco de ter autismo é alto.
Com a doença diagnosticada cedo, é possível implantar antes terapias comportamentais - como treinar pais a interagir com o filho autista - em busca de resultados mais eficientes.

Intervenção precoce

Outro pesquisador do projeto, Joseph Piven, diz que agora pode ser possível identificar crianças propensas a ter autismo. "Isso nos permite intervir antes que apareçam os comportamentos da doença. Há amplo consenso de que há mais impacto antes que os sintomas tenham se consolidado. O resultado dessa pesquisa é muito promissor", afirmou.
Com a descoberta, os pesquisadores afirmam ser possível prever quais crianças desenvolverão autismo com 80% de precisão.
"É possível que a varredura feita através de ressonância magnética (MRI, sigla em inglês) possa ajudar as famílias que já têm uma criança autista para acessar o diagnóstico anterior de crianças subsequentes. Isso significaria que essas crianças poderiam receber o apoio certo tão cedo quanto possível", diz Carol Povey, diretora da Sociedade Nacional de Autistas da Grã-Bretanha.
A especialista afirma, no entanto, que o autismo pode se manifestar de diferentes maneiras e "nenhum teste único poderia ser capaz de identificar o potencial de autismo em todas as crianças". 

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Fossa estoura e lança esgoto no Rio São Francisco em Piranhas, Alagoas

Situação foi registrada por volta do meio-dia desta quarta-feira (15).
Empresária diz que o problema é frequente, e atrapalha o turismo.

Derek GustavoDo G1 AL
Esgoto percorreu a avenida que desemboca no Rio São Francisco, em Piranhas (Foto: Cristiane Leão/Arquivo Pessoal)
Esgoto percorreu a avenida que desemboca no Rio São Francisco, em Piranhas (Foto: Cristiane Leão/Arquivo Pessoal)

Uma fossa estourada em uma das ruas do centro histórico de Piranhas, no Sertão de Alagoas, lançou esgoto no Rio São Francisco na tarde desta quarta-feira (15). Segundo a prefeitura, o problema foi resolvido rapidamente.

A fossa fica localizada na Rua Tiradentes, e o esgoto escorreu toda a Avenida Beira-Rio, até cair nas águas do Velho Chico, por volta do meio-dia.

Cristiane Leão tem uma pousada naquela área e diz que o estouro de fossas é comum, mas que nem sempre o esgoto chega até o rio.

“Às vezes fica com um mau cheiro. Isso é péssimo para nós que trabalhamos com turismo, já que às vezes os turistas não sabem do que se trata", reclama a empresária.

De acordo com o secretário de Infraestrutura de Piranhas, José Joaquim da Silva, a quantidade de fossas no centro histórico, muitas delas próximas ao rio, são um problema.

“Assim que ficamos sabendo dessa fossa estourada, acionamos um caminhão, que resolveu a situação rapidamente. Desde que assumimos a prefeitura, essa é a primeira vez que algo do tipo acontece. Na semana que vem, um engenheiro da Ufal [Universidade Federal de Alagoas] vem para apontar uma solução para esse problema”, afirma o secretário.

Fossa estourou em uma das ruas do centro histórico de Piranhas (Foto: Cristiane Leão/Arquivo Pessoal)Fossa estourou em uma das ruas do centro histórico de Piranhas (Foto: Cristiane Leão/Arquivo Pessoal)
 
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Centenas de peixes mortos são encontrados no açude de Serrolândia/Ba.

14/02/2017 às 17h42min - Atualizada em 14/02/2017 às 17h42min
Foto: Jeovane
Centenas de peixes foram encontrados mortos no Açude Serrote, localizado na cidade de Serrolândia, interior da Bahia. As fotos foram feitas por um leitor que ficou surpreso com a quantidade de peixes mortos, imagens mostrando as pilhas de peixes mortos perto do açude chocam os internautas. “Pelas imagens, não precisa de muita legenda. Peixes estão morrendo por falta de oxigênio, nível de água está baixando cada vez mais”, e como se trata de um açude com o nível de sal muito alto, esse também deve ser um dos fatores para a mortalidade dos peixes.
As causas da morte ainda não foram divulgadas. Atualmente, o açude se encontra com aproximadamente 20,00% de sua capacidade. Se não chover, a tendência é piorar.
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Inscrições abertas para oficina de saneamento em Teresina

14 de fevereiro de 2017
Foto: Divulgação/Internet
Iniciando o cronograma de capacitações previstas pelo convênio entre a Assemae e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), a cidade de Teresina (PI) receberá no período de 06 a 10 de março a primeira oficina de Criação e Estruturação de Serviços Municipais e Intermunicipais de Saneamento Básico. As inscrições são gratuitas e estão abertas pelo site www.gestaoemsaneamento.org.br.
Com limite de 50 vagas, a oficina é destinada para gestores e técnicos da área de saneamento dos municípios, prioritariamente, com população inferior a 50 mil habitantes, além de associados da Assemae, ocupantes de cargo público municipal que possuem poder de decisão, servidores da Funasa, pesquisadores do setor e profissionais liberais.
Segundo o presidente da Assemae, Aparecido Hojaij, a iniciativa visa fortalecer o desenvolvimento institucional dos municípios brasileiros. “Essa histórica união de esforços entre a Assemae e a Funasa é extremamente importante para aperfeiçoar o trabalho dos técnicos e gestores que atuam no setor de saneamento. Ganha o município e também a população, que terá serviços públicos cada vez mais eficientes”, ressalta.
Conforme destaca o presidente da Funasa, Henrique Pires, entre as ações programáticas prioritárias da Fundação está a capacitação de gestores para os serviços locais de saneamento. “Queremos promover a gestão eficiente dos municípios, que se traduz em benefícios para toda a população. Neste aspecto, a parceria com a Assemae é fundamental, pela experiência e capilaridade da entidade, adquiridas em anos de convivência com a implantação e manutenção desses sistemas de saneamento”, acrescenta.
O convênio nº 816987/2015, firmado pela Assemae e Funasa, realizará 20 oficinas em todas as regiões do Brasil abordando a criação e estruturação de serviços municipais de saneamento básico. Cada capacitação terá 32 horas/aula, distribuídas em cinco dias de atividades, com encontros presenciais.
No curso, o participante terá acesso a informações sobre os aspectos políticos, jurídicos e operacionais de um serviço municipal de saneamento básico, incluindo orientações para a elaboração de diagnóstico técnico e administrativo. As oficinas serão ministradas por instrutores contratados em seleção pública, com larga experiência profissional e acadêmica na área de saneamento.
Serviço
O que: Oficina de Criação e Estruturação de Serviços Municipais de Saneamento Básico
Quando: 06 a 10 de março de 2017
Onde: Associação Piauiense de Municípios (APPM): Avenida Pedro Freitas, 2000 – Centro Administrativo, Teresina – PI
Inscrições: clique aqui
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Já conhece o site interativo “Aqui Tem Mata”?

21/12/2016


aqui tem mata 2
Quanto resta de Mata Atlântica na sua cidade? Você pode descobrir de forma rápida e interativa no hotsite “Aqui Tem Mata?”, que oferece uma busca online sobre a situação da floresta nos 3.429 municípios abrangidos pela Lei da Mata Atlântica. Basta informar o nome do município ou CEP desejado, e a ferramenta retorna com dados e infográficos sobre as áreas de florestas, mangues e restingas associados à Mata Atlântica, incluindo tamanho da área verde, posição do município no ranking de desmatamento, comparação da área de floresta com campos de futebol, entre outras informações. Os dados estão acessíveis a qualquer usuário para que possam ser utilizados com finalidades de pesquisa, educação, fonte de consulta e defesa da proteção da floresta.
- Acesse o hotsite ‘Aqui Tem Mata’ pelo link: www.aquitemmata.org.br
As informações são extraídas do Atlas da Mata Atlântica, produzido anualmente pela ONG em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o site também mostra onde estão as áreas protegidas de cada ciAqui Tem Mata homedade, incluindo parques e reservas em níveis federais, estaduais e municipais, além das Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs), desde que tenham ao menos 3 hectares de área contínua bem preservada. A ferramenta está disponível para web, tablets e celulares e também pode ser útil para jornalistas, professores e estudantes.
“O ‘Aqui tem Mata’ tem o objetivo de tornar mais acessíveis os dados e o histórico das cidades abrangidas pelo Mapa de aplicação da Lei da Mata Atlântica. A partir de uma ferramenta de fácil visualização, qualquer pessoa poderá saber como seu município tem conservado o bioma mais ameaçado do Brasil. Ampliar o conhecimento sobre o assunto e torná-lo mais próximo do dia a dia é uma forma eficiente de incentivar a participação de todos na proteção do que resta de Mata Atlântica no país”, afirma Marcia Hirota, Diretora Executiva da Fundação SOS Mata Atlântica.
O hotsite mostra ao cidadão a situação da vegetação natural do município (florestas nativas) e também os refúgios, várzeas, campos de altitude, mangues, restingas e dunas, com base em imagens geradas pelo sensor OLI a bordo do satélite Landsat 8. “A possibilidade de o cidadão comum poder acompanhar a dinâmica da cobertura florestal do município onde reside é, sem dúvida, a materialização de uma preview3intenção que tivemos no passado”, afirma Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do Atlas da Mata Atlântica pelo INPE.
O Atlas conta com patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan.
Já o hotsite Aqui Tem Mata foi desenvolvido pela agência digital Zoio e teve a consultoria em dados e visualização da Infoamazonia.


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Equipes de emergência correm contra o tempo para consertar represa na Califórnia

Milhares de pessoas tiveram de desocupar suas casas com medo de que o dique se rompa

Oroville
Na noite desta segunda-feira, a represa de Oroville, na Califórnia, era uma tragédia prestes a eclodir. As equipes de emergência têm 72 horas para consertar um dique que, caso venha a se romper, poderá despejar uma montanha de água sobre dezenas de quilômetros em torno da segunda maior reserva de água do estado. O Departamento de Recursos Hídricos não tem outra opção que não seja testar pela primeira vez os limites de resistência da estrutura, e torcer para que ela aguente. Trata-se de retirar o máximo de água possível antes da chegada de uma nova tempestade, prevista pelos meteorologistas para esta quinta-feira, e ao mesmo tempo reforçar o dique que está sob ameaça de ruptura.
Os fatos registrados até o momento são os seguintes. As fortes chuvas que caíram sobre a Califórnia nos últimos meses, pondo fim a uma situação de extrema seca que vigorava em mais de 80% do estado, encheram as represas em níveis inéditos desde muitos anos. No caso do lago Oroville, a represa sobre o rio Feather, cerca de 75 quilômetros ao norte de Sacramento, teve suas comportas abertas para se esvaziar um pouco. A operação vinha sendo realizada havia alguns dias quando os engenheiros detectaram uma rachadura na rampa de descida da água que colocava em risco o conjunto da estrutura. No fim de semana, decidiu-se utilizar o deságue de emergência da represa, ao qual nunca se havia recorrido desde a sua construção, há cinquenta anos. Trata-se de um muro baixo, pelo qual a água pode transbordar a fim de aliviar a represa. Mas a água não cai para uma área canalizada como ocorre no caso do deságue principal, e sim em plena montanha. Pouco depois de começar a utilizar essa alternativa, a encosta da montanha, sob esse muro, começou a se desprender, formando fendas e buracos e arrastando rio abaixo todo tipo de escombros naturais que poderiam gerar grandes problemas. O maior perigo, agora, é que essa erosão acabe minando os próprios alicerces do muro e, com isso, derrubá-lo. Esse é o cenário do pesadelo: que a água represada em 10 metros de altura do lago avance sobre as populações da região. O que está em risco não é a represa em si, mas esse muro de contenção.

Risco de ruptura

OrovilleHelicóptero transporta um saco com pedras para depositá-lo na área que sofreu erosão.  AFP
Cerca de 188.000 pessoas foram obrigadas a deixar suas casas no domingo diante do risco de ocorrer uma ruptura do muro do deságue de emergência. Na segunda-feira, o xerife local deixou claro que a situação continuava a ser emergencial e que ninguém poderia voltar para casa.
Diante da situação, as autoridades decidiram reforçar a estrutura ao máximo, esperando que ela resista. A comporta principal ficou aberta durante toda a segunda-feira permitindo a passagem de 2.800 metros cúbicos de água por segundo. O enorme buraco existente no meio da rampa passou a ser um problema secundário em relação ao risco de queda do muro de emergência. As imagens da queda d’água, jamais vista ali, foram amplamente divulgadas pela televisão.
À tarde, os engenheiros puderam registrar um êxito momentâneo. A água transborda por cima do muro de deságue de emergência quando o nível do lago chega a uma altura de 274 metros. O uso intensivo do deságue principal no domingo e na segunda-feira conseguiu fazer com que o nível ficasse abaixo dessa altura, detendo assim o transbordamento pelo muro de emergência vinha sendo erodido pela montanha.
O deságue maciço fez com que o nível do lago caísse 1,5 metro sem danificar de forma significativa a rampa principal. Os engenheiros calculam que, nesse ritmo, será possível baixar o nível em mais 2,4 metros por dia. O objetivo imediato é obter uma queda de 4,5 metros no total para abrir espaço para a chuva que poderá cair na quinta-feira, explicou Bill Croyle, do Departamento de Recursos Hídricos. Depois disso, a meta é diminuir em 15 metros o nível de todo o lago, já que caiu muita neve neste inverno e o degelo deverá ter início em breve.
O passo seguinte será reforçar a área que fica sob o muro para o caso de as chuvas previstas já para a madrugada da quarta-feira para a quinta-feira obriguem a que o deságue de emergência seja utilizado novamente. Durante a noite, caminhões e helicópteros estavam sendo usados com toda pressa para depositar pedras sob o muro a fim de reforçar toda a área erodida.
Nesta segunda-feira, o governador da Califórnia, Jerry Brown, enviou uma carta ao presidente Donald Trump pedindo que seja decretado estado de emergência federal para a região atingida. Com isso, poderiam ser liberados recursos de Washington para ajudar a população, que está fora de suas casas.
A represa Oroville alimenta o rio Sacramento, de onde sai boa parte da água canalizada rumo ao vale central e às cidades do sul.
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O piolho que está provocando um aumento vertiginoso no preço internacional do salmão

Em um ano, a produção global do peixe diminuiu 9%, e não há sinais de que vá se estabilizar na primeira metade de 2017, segundo analistas.


Em um ano, a produção global de salmão diminuiu 9% (Foto: Victor Ruiz Caballero/Reuters) 
Um parasita que mede pouco mais de um centímetro está causando estragos na indústria do salmão, fazendo com que o preço internacional do peixe suba vertiginosamente.
Uma epidemia severa de piolhos do mar, ou piolhos de salmão, nas águas de Noruega e da Escócia, somada à proliferação de algas tóxicas no Chile - segundo produtor mundial depois do país nórdico - provocaram uma redução de 9% na produção mundial em 2016.
De acordo com analistas da indústria pesqueira, a produção deve continuar diminuindo na primeira metade deste ano por causa do parasita, que tem o nome científico de Lepeophtheirus salmonis. Segundo o jornal britânico The Guardian, a alta do preço de atacado chegou a 50% no ano passado.
A infecção atinge várias espécies de salmão e peixes como o robalo, a tainha e o mero, e pode causar um prejuízo anual de mais de US$ 300 milhões (R$ 935 milhões).
Mas de onde surgiu o parasita e por que ele parece estar afetando mais peixes?

Confinamento

É importante lembrar que esses parasitas sempre existiram nos ecossistemas marinhos, onde não são necessariamente um problema.
Ao grudarem no corpo do salmão, se alimentam do seu sangue, muco e barbatanas - um peixe adulto pode sobreviver com um ou dois piolhos presos a ele.
Quando o salmão sobe o rio para desovar, os piolhos acabam morrendo, pois dependem da água salgada para sobreviver.
"O problema aparece quando temos populações de salmão confinadas em sistemas de criação intensivos, onde há milhares de peixes", explica à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, o epidemiologista Fernando Mardones, professor assistente da Universidade André Bello, no Chile.
Nessa situação, "o parasita se reproduz, cresce e acaba provocando um grande estrago nos peixes, porque se alimenta basicamente do seu sistema de defesa, que é o muco."
Com a defesa baixa, o salmão fica vulnerável a outros tipos de infecções. E, ainda que sobreviva, não será aprovado para o consumo humano caso tenha um determinado número de piolhos.
Dawn Purchase, da Sociedade de Conservação Marinha do Reino Unido, compara a situação ao contágio por uma gripe.
"Se você pega uma gripe e está só, ela vai afetar você apenas. Mas se você entra no metrô e viaja por toda a cidade, no fim da viagem haverá muita gente gripada."

Em pé de guerra

Desde os anos 1970, as indústrias de peixe buscam uma solução para o problema, mas até o momento nenhuma estratégia foi 100% eficaz.
Um dos métodos para controlar o piolho é o uso de remédios na comida dos peixes, o que resulta num problema adicional: a resistência do parasita a essas substâncias.
"Apesar das tentativas de usar, na maioria dos casos, drogas antiparasitárias de forma responsável e de alternar os tratamentos, o piolho do salmão está ficando resistente", explica Daniel Merrifield, professor de saúde e nutrição de peixes da Universidade de Plymoutn, no Reino Unido, referindo-se ao caso do Chile.
"E embora os órgãos reguladores adotem programas importantes de monitoramento, o desenvolvimento dessa resistência é o que torna o piolho do salmão ainda um problema", acrescenta o cientista.
"Além disso, algumas das substâncias usadas são tóxicas para os peixes e, devido à sua ação, podem também ser venenosas para os crustáceos", continua.
Mardones cita outra forma de controle, que são os banhos com produtos semelhantes aos xampus usados em crianças com piolhos.
Mas esse método pode ser estressante e levar o peixe a contrair outras doenças.
O principal problema, diz o epidemiologista, é que o uso de produtos químicos afeta o meio ambiente e "pode causar um dano importante no fundo do mar, na fauna circundante e na qualidade das águas".
Um método novo, que se apresenta como alternativa aos produtos químicos, é "o uso de peixes limpadores, que comem os piolhos", explica Merrifield.
"Isso está acontecendo na Escócia e na Noruega, mas o êxito parece menor no Chile, onde é necessária uma espécie nativa de peixe limpador para cumprir essa função", explicou.
De qualquer forma, "essa também não é uma solução perfeita porque aprisionar peixes limpadores silvestres para usar no salmão em cativeiro pode transformar o peixe limpador em transmissor da doença".

Mudança climática

Segundo Mardones, o problema não está controlado, mas melhorou bastante.
No entanto, destaca, "o aumento da temperatura dos mares está favorecendo a proliferação" do parasita.
Carlos Sandoval, veterinário e histopatologista do laboratório Vehice, do Chile, concorda.
"As temperaturas da superfície das águas oceânicas estão maiores por causa do aquecimento global e isso encurta o ciclo de vida do piolho. Segundo estudos que ainda não foram publicados, isso aumenta a população de parasitas na água", diz.
Por outro lado, prossegue Sandoval, "o aumento da produção de salmão pode estar relacionada ao aumento dos parasitas, porque as águas precisam de um repouso sanitário".
"Na Noruega, a produção de salmão aumentou de forma exponencial, chegando a quase um milhão de toneladas. No Chile, em 2016, as microalgas (Dinoflagelado pseudochattonella) do verão no Hemisfério Sul provocaram uma grande mortandade de salmonídeos. Isso levou a um controle natural da produção, que ficou em torno de 600 mil toneladas."
Entretanto, os preços continuam em alta. Sendo assim, os amantes de salmão têm duas saídas: pagar mais pelo prato favorito ou procurar uma alternativa menos saborosa, mas mais barata
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VIDHA LINUS

CONSULTORIA AMBIENTAL LICENÇAS,ELABORAÇÃO EIV, PRAD. Av Radial B, 122 Bairro Mangueiral CEP 42807-380 CAMAÇARI - BAHIA 71 3040 5033 99168 5797 VBRAMBIENTAL@YAHOO.COM.BR

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