Com a pouca importância que os
governos dão ao bioma Caatinga, o pouco do que ainda resta, tem sido uma
constante peleja para aqueles que lutam no combate a devastadora
degradação que vem acontecendo. Com inserção de políticas públicas pouco aplausíveis, grande parte da fauna e da flora deixa de existir, porém o que
ainda resta demonstra a força de superação desta vegetação do semiárido, através das suas raízes fincadas ao solo seco do estorricado sertão, demonstrando a capacidade da resiliência nordestina.
Dos troncos dissipados pelos
machados, moto serras, ou corrente dos tratores, ressurgem brotos, que dão a
demonstração que ainda é possível resgatar parte da Caatinga que foi estendida
ao chão.
Sem a menor consciência ambiental, com tais desmandos a cada novo
período esta vegetação perde espaço para pastagens, que tão somente em tempos
de estiagem os pecuaristas lembram um pouco da sua importância ao recorrer a
algumas das suas espécies como o mandacaru, palmeira
ouricuri, monzé e o incó para assim garantir a sobrevivência do rebanho.
Sendo o único bioma
exclusivamente brasileiro, sua presença é marcante em todo o nordeste e
até fazendo do norte mineiro uma extensão das terras nordestinas,
com hábitos peculiares na cultura, comidas e religiosidade.
Diferenciada em alguns casos
apenas pelo nome e forma de elaboração, algumas comidas podem ser
exemplificadas como a carne do sol no nordeste, ganhando o nome de carne
serenada na região de Montes Claros. Já a pêta (bolinho feito de goma de
tapioca) ganha o nome de biscoito de goma na capital brasileira da cachaça a
famosa Salinas.
Segundo estudos da Conservação Internacional –
Brasil (CI – Brasil), divulgados em 2010, a região conta com 932 espécies de
plantas, 187 de abelhas, 240 de peixes, 167 de répteis e anfíbios,
510 tipos diferentes de aves e 148 de mamíferos. http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/fauna-brasileira-especies-em-extincao-na-caatinga/
A Caatinga possui ainda uma grande variedades de espécies animais porém,
muitos deles estão extintos ou ameaçados, como Gato Maracajá, bicho
preguiça, ararinha-azul.
A denuncia ainda é a forma mais
eficiente de reduzir a extinção e os crimes ambientais.
Como Denunciar |
Dados precisos sobre a localização são
indispensáveis para o registro da denúncia:
- Em área urbana:
Estado, município, bairro, rua, o número da
residência, ponto de referência, e, se possível, informar o nome ou apelido
do suposto infrator.
- Em área rural:
Estado, município, distrito, estrada (nome),
quilômetro, em qual direção, exemplo: saindo do município X em direção ao
município Y. Se necessário seguir por alguma entrada, informar se o dano
ambiental está às margens direita ou esquerda. Citar pontos de referência. E,
se possível, informar o nome ou apelido do suposto infrator.
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Locais para denuncias:
IBAMA
Linha Verde - através do
telefone 0800-618080
INEMA
Disque denúncia 0800-0711400.
E-mail:
denuncia@inema.ba.gov.br
MINISTÉRIO PÚBLICO DA BAHIA
MP-BA (MEIO AMBIENTE)
End. 5ª Avenida, n° 750,
do CAB - Salvador, BA - Brasil - CEP 41.745-004
Fone: 71 3103-0100/6400
NO MUNICÍPIO
Todo município deve
disponibilizar um setor para acolher denuncias do cidadão e tomar as
medidas cabíveis ou encaminha-las a quem de fato possui instrumentos legais pra
fazer cessar os crimes ambientais.
Outras orientações podem ser
solicitadas via
Tel: (zap) 71 991685797)
Email: vbrambiental@yahoo.com.br
VALDIR BARRETO RIOS
Eng Ambiental e Radialista
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