As medidas do faz de conta dos governantes.
24 Nov 2018
17:20h
Valdir Rios
O nordeste brasileiro enfrenta periodicamente crises hídricas que os governantes insistem dividir a culpa entre a seca e muitas vezes a S. Pedro.
Os Investimentos são divulgados através do marketing dos governantes que nos remete a verdadeiros milagres substituindo até mesmo o papel do Santo Pedro.
A cifras não condizem com a realidade e a cada ano as dificuldades se apresentam fazendo da vida do homem do campo um calvário.
As tão faladas transposições remediam algumas crises pontuais, mas não trazem ao nordestino uma solução acertada, já que os rios e barragens (fonte de abastecimento), não conseguem manter os dutos, canais e outras redes com água suficiente sendo possível atender as demandas da população.
Há casos em que o governo mostra não ter realizado um estudo de viabilidade.
No município de Várzea da Roça foi construído todo sistema de adutora para abastecer a sede com água doce, porém a mais de seis meses encontra-se pronta e sem uso, devido a falta de água.
O município conta ainda com um perímetro irrigado que segundo a associação do produtores indiretamente gera 350 empregos diretos e mais de 600 indiretos, sendo a base da economia da região.
A barragem do Jacuípe é a fonte de captação da água para os canais do perímetro. Estando com seu volume abaixo de 6% a operação no perímetro vive um risco eminente.
Um mapeamento da capacidade hídrica de cada região é indispensável, dele pode sair a solução eficaz com a realidade local apontando caminho para construção de pequenas barragens, açudes, cacimbas, poços, caldeirões, cisternas, etc.
O regime de chuvas seriam suficientes se a ingestão dos recursos hídricos não fosse uma marca do governo.
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