Valdir Rios - 29 jan 2022
Passando em Várzea da Roça
Na frente de uas casas parei
Foi na Rua da Água
Que Eu logo assuntei
Pessoas boas que moravam
É claro, logo alembrei
A pintura e o patribanda
De cor reluzente
Na outra, bem disbodata
Maria de Sinhá passando na frente
Fiz uma viagem no tempo
nos anos 80, bem de repente
A família de Antonio de Julio
Na primeira morava
Funilaria e pipoca
Martelo, panela e milho se misturava
Tinha oficina de relógio
E violão alguém tocava
Ainda tinha a radia
Trans Sem Antena no ar
Beto paraibano fez
E Tocava sem parar
Missa e sapo na lagoa
Programação pra variar
Logo descendo a baixo
Um Macineiro afamado
Nezinho de Theodoro
Um cabra muito arretado
Fazia do moveis a brinquedo
Sem ficar muito avexado
Uma tabuleta da missa
Ele na madeira anotou
No mês de Dezembro
o Padre Alfredim celebrou
A primeira da história
Que o povoado registrou
Zé de Tête e dona Lurde
Moravam colado ali
A budega depois da casa
Tinha suco e pinga a servir
Barcão e bacia prastica
copo de dose da marca Nadir
Piso ladrilho de barro
Era última moda
Tinha chinela havaina
E fumo de corda
e pra se verter água
era no quintal depois da porta
Foram momentos de ouro
que não tem como esquecer
mesmo estando em outrora
se tivesse poder
assistia no cinema
tempos de gloria que podemos viver
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