Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Cidade da China adota ‘política do cão único’

Município de Qingdao proíbe famílias de ter mais de um cachorro por família. Quem tiver mais de um animal deverá entregá-los para adoção

Cão labrador
Durante quase três décadas, a China impôs severas restrições para que as famílias do país limitassem o número de filhos com o objetivo de conter a taxa de crescimento da população, medidas conhecidas como “política do filho único”. Agora, a cidade chinesa de Qingdao resolveu adorar procedimentos semelhantes para restringir o número de cães na cidade. A “política do cachorro único” pretende limitar os animais a apenas um por núcleo familiar.
A decisão foi tomada na última semana pela prefeitura do município, localizado na província de Shandong, Leste da China. As autoridades ainda obrigam os habitantes a vacinar seus animais e usar chips de identificação nos cachorros, além de registrá-los em um escritório especial, fornecendo dados sobre o animal e os donos. A cidade também proibiu quarenta raças “perigosas”, lista que inclui pastor alemão, pit-bull e dobermann. Famílias com mais de um animal devem entregar os “excedentes” para uma agência de adoção.
Quem descumprir as regras pode receber multas de 60 yuans (cerca de 200 reais). As medidas incluem também multas de 2.000 yuans (cerca 1.000 reais) de para o abate de cães, abandono e maus-tratos.

Cães regulamentados

Segundo o governo, as medidas foram tomadas para conter os distúrbios provocados pelos cães e também casos de ataques. A população, entretanto, recebeu a resolução com críticas, afirmando que as regras estavam colocando em risco as vidas inocentes dos animais.
“No passado tínhamos a ‘política do filho único’ e agora temos a ‘política do cão único’, não sabemos quantas vidas inocentes serão, novamente, perdidas”, afirmou um do usuários da rede social chinesa Sina Weibo.
Em 2015, o número de cães e gatos no país atingiu 100 milhões, sendo 62% deles cachorros, segundo levantamento local. De acordo com as estatísticas, o número de bichos de estimação cresce a uma taxa de 10% ao ano no país.
Qingdao não é a primeira cidade a regulamentar a posse de animais de estimação: Xangai foi a primeira cidade a obrigar o registro de cães e o município de Changzhou tentou limitar o número de cães por família, sem sucesso.
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VIDHA LINUS

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