Reprodução: TV RECORD
As tragédias se repetem. Antes Mariana, nesta sexta (26) chora Brumadinho o Brasil e o mundo.
Segundo dirigente da VALE, um impacto menor para o
meio ambiente e uma verdadeira catástrofe quando se trata de vidas humanas.
Os números são imprecisos, já que a própria VALE, afirma ser
acima de 400 dos seus colaboradores desaparecidos. Estes números podem dar ao
Brasil talvez uma marca histórica neste tipo de desgraça ambiental.
A economia com
base em produção primária
O Brasil tem crescido fortemente este apelo à economia
com base na produção primária, estando assim os recursos naturais e todo o seu meio,
em maior exposição e consequentemente riscos.
Há atividades de pouco impacto dentro deste campo, (diga-se
sustentável), porém existe aquelas que mesmo buscando sua atuação com base
nestes preceitos e valores, impõe maiores danos a natureza pois sua produção tem
como base matéria prima que necessariamente muda bruscamente o meio ambiente a exemplo
da mineração, extração madeireira, agronegócio e extração de petróleo.
Mineração, extração
de petróleo, madeireira e agronegócio.
Com base nestes 4 pilares, geralmente o resultado
desta economia dar-se pela exportação de matéria-prima para outros países. Através de suas tecnologias, estes países agregam
valores e passam a deter a maior renda e lucro sem ter que sacrificar seus
recursos naturais.
Vale lembrar que na exportação destes produtos
indiretamente exportamos água um outro bem de valor imensurável diante da crise
hídrica mundial estabelecida.
Os hidrocarbonetos
é matéria-prima para vários produtos no Brasil (peças automotivas, eletrônicas,
adubo e muitas outras coisas que se utiliza no dia a dia).
Vale salientar que mesmo com tamanha dependência com o
petróleo, seus derivados não está em boa fase, tanto é que a FÁBRICA DE
FERTILIZANTES NITROGENADOS-FAFEN/PETROBRAS, que fornece matéria prima para
outras indústria no Polo Industrial de Camaçari Brasil e exterior, está sob constantes ameaças de encerrar suas atividades tanto na Bahia como Sergipe.
Vida e morte FAFEN/economia nordestina.
O novo Governo do Presidente Bolsonaro muda o tom e fala em privatizar a empresa o formato ainda não esta definido e os primeiros passos já estão sendo dados conforme noticiou-se esta semana na mídia.
Oxalá, quem sabe uma medida ideal para tornar a
empresa competitiva e uma nova restruturação econômica para o Nordeste.
A culpa
Entra governo sai governo, buscam tirar
suas responsabilidades atribuindo sempre a outrem.
Ao certo, a falta de punição a
quem cometeu o crime de Mariana, permite às mineradoras um desleixo e desrespeito
com a causa ambiental e humana.
Existe uma cobertura do crime por parte
de meio político, uma morosidade da justiça brasileira e a omissão daqueles que
deveriam assumir seus atos de irresponsabilidade.
Enquanto não se decide quem deve e como
deve assumir esta conta, os processos se arrastam por
longos períodos na varas de justiça as empresas continuaram a atuar
de forma a ter o ser humano e o meio ambiente como passivo ambiental dentro de
suas planilhas representando para esses apenas um risco de ônus (despesa/pecúnia).
Acompanhe a próxima edição.
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