Uma carga completa, que permite ao ônibus finalizar a sua rota, leva de seis a sete minutos.
10 de janeiro de 2017 • Atualizado às 14 : 38A novidade faz parte das estratégias suecas para alcançar o objetivo de ter todos os veículos do país rodando sem combustíveis fósseis até 2030. | Foto: Divulgação |
A Suécia está testando um ônibus elétrico capaz de ser recarregado em poucos minutos. Criado pela Scania, em parceria com o Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo, o veículo é carregado via wireless durante as paradas para pegar passageiros.
Conforme informado pelos criadores, uma carga completa, que permite ao ônibus finalizar a sua rota, leva de seis a sete minutos. Este tipo de tecnologia de rápida recarga e que não necessita de tomadas é essencial para tornar viável o uso de veículos elétricos no transporte público coletivo.
O sistema funciona da seguinte forma: os ônibus possuem baterias e captadores de energia embaixo de sua estrutura, ao estacionar em uma parada para pegar passageiros, a recarga é feita foi indução, totalmente invisível e sem que seja necessário qualquer outro equipamento ou funcionário.
Nos testes feitos, as paradas ganharam marcações que mostram o local exato em que o ônibus precisa estacionar para que a energia seja transferida. Assim, basta ao motorista respeitar as marcações e aguardar a recarga ser finalizada.
Para que o ônibus consiga percorrer a rota completa, no entanto, é necessário que a bateria seja recarregada durante a noite. Assim, as pequenas recargas mantêm o seu funcionamento durante o resto do dia. O projeto também estuda a inclusão de pequenos pontos de recarga de 20 a 30 segundos em outras paradas do trajeto e, eventualmente, até as próprias vias podem ser equipadas com sistemas que recarregam os veículos sem que seja necessário parar. A energia usada no abastecimento destes ônibus é comprada de fontes renováveis, para garantir o menor impacto possível do transporte.
A novidade faz parte das estratégias suecas para alcançar o objetivo de ter todos os veículos do país rodando sem combustíveis fósseis até 2030.
Redação CicloVivo
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