Com o lançamento, a criação de uma agência espacial e de novas leis, país entrou na corrida espacial como um centro de baixo custo
A Nova Zelândia fez, na última quinta-feira, seu primeiro lançamento de um foguete. Batizado de Electron, o veículo foi impresso em 3-D pela Rocket Lab, empresa de lançamento espacial americana, e é alimentado por bateria. O voo, considerado bem-sucedido, partiu da Península Mahia, no Nordeste do país, mas não chegou a entrar em órbita, caindo em mar aberto. A estreia foi tida como um passo importante para os lançamentos comerciais, reduzindo as barreiras financeiras e logísticas ao espaço, e para a Nova Zelândia, que criou uma agência espacial e atualizou sua legislação de modo a se tornar um centro espacial de baixo custo.
O Electron tem 17 metros de comprimento e 1,2 metros de diâmetro, com capacidade para carregar até 150 quilos a uma órbita de quinhentos quilômetros de altura que circula de polo a polo. Seu custo de lançamento é de aproximadamente cinco milhões de dólares, muito mais barato que os foguetes de setenta metros com capacidade para 22.800 quilos da SpaceX, cujas projeções custam em torno de 62 milhões de dólares.
A Rocket Lab ainda fará mais dois testes antes de iniciar as operações comerciais, previstas para começarem no final deste ano. A companhia espera fazer mais de cinquenta lançamentos anuais. Em comparação, apenas 22 projeções aconteceram nos Estados Unidos em 2016.
Rocket Lab
A Rocket Lab é uma das cerca de 30 companhias e agências que desenvolvem pequenos lançadores de satélite pelo mundo como uma alternativa a empresas que trabalham com lançamentos maiores, como a SpaceX. Entre os seus clientes estão a Nasa, a empresa de imagens da terra Planet e as startups Spire e Moon Express.
Veja o vídeo do lançamento disponibilizado pela empresa:
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