Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Consórcios territoriais e os novos gestores, terão muito mais com que se preocupar.



Meio Ambiente. Prefeitos e população, devem se preparar pra tempos difíceis, caso não se tenha ações preventivas para minimizar os impactos.

27 JAN 2017  16:42h
Valdir Rios
 

Um pouco mais além do que tratar das questões do âmbito administrativas, como uso comum de equipamentos, maquinários, decidirem sobre convênios ou investimentos de interesse coletivo, os consórcios Municipais e os gestores, deverão exercer um novo papel passando a ter um marco para as gestões que a pouco começaram, seja criar uma aliança de compromisso com as questões ambientais, bem como implantar as ações, já que por proximidade geográfica acaba vivenciando realidades comuns.

Não é necessário ser um expert no assunto pra saber, que os grandes conflitos que a humanidade terá de enfrentar, está relacionado ao meio ambiente, principalmente a crise  hídrica e consequentemente o abastecimento de água potavél, que deverá se acentuar ainda mais, devida às questões climáticas e falta de uma gestão sustentável nas políticas de saneamento básico que não saem do papel.

A Água

O ideal é haver abastecimento humano com  água potável de qualidade, porém a preocupação atual, está mais pra garantir o acesso, mesmo sem a tão desejada qualidade.  Tem sido constante o registro de reclamações da população dos municípios de Várzea da Roça, Capela, Pintadas, Mairi e outros mais da bacia do Jacuipe que ficam períodos sem água e outras vezes a concessionária de água libera nas torneiras um produto impróprio e pode ser observado tanto pela cor como o forte odor que a mesma exala. 

Rio Jacuipe - Riachão do Jacuipe, Bahia.
Dentre os mais variados problemas que os prefeitos terão que enfrentar coletivamente é possível citar:

  • Escassez de água, por períodos mais prolongados das secas e contaminações devido fatores antrópicos que deve prejudicar a alimentação humana e animal;
  • O controle do uso de agrotóxicos, que tem contribuído consideravelmente para o aumento de numero de casos de câncer na região de áreas irrigadas;
  • A proibição ou regulação  do uso de herbicidas que contaminam o solo e os corpos hídricos e matam além de peixes,  os micro organismos que dão vida a terra,  acelerando ainda mais a desertificação;
  • O combate a desertificação, que tem avançado na grande maioria dos municípios;
  • O controle na urbanização das áreas rurais. As áreas produtivas como fazendas e pequenas propriedades rurais, estão virando loteamentos para uso recreativo de final de semana, fazendo com que a terra perca sua função socioambiental;
  • Monitoramento e garantia da preservação dos corpos hídricos (lagoas, rios, nascentes, riachos, etc) que devido a carga orgânica resultante principalmente de águas residuais, tem sido constante ameaça para as barragens que abastecem às cidades ;
  • Elaboração dos Planos Municipais de Saneamento - PMSB, para os municípios que não aprovaram e elaboração dos projetos previstos para captação de recursos e execução das obras; 
  • A implantação da Educação Ambiental, precisa ser visto pelos gestores como uma das principais ferramentas  para que se obtenha resultados nos demais serviços. Jogará dinheiro no ralo aquele prefeito que gastar dinheiro público, sem primeiro se preocupar com este item;
  • Promover a gestão sustentável dos resíduos sólidos (lixo), gerado no município observando a política ambiental dos  5 R's;
  • O encerramento dos lixões e construção de aterro sanitário integrado;
  • Implantação da Coleta seletiva e demais processos ideais a reciclagem, de modo atender o PNRS;
  • O controle de doenças relacionadas a falta de saneamento básico;
  • Minimização dos efeitos das altas temperaturas, que impactarão nos custos da saúde pública;
  • Ataques de abelhas e queda de raios (relâmpagos). Desenvolvimento de campanhas educativas e preventivas em rádios e outros meios de comunicação de como as pessoas  protegeram  a si e  seus animais, já que a previsão é alta pra este tipo de ocorrências;
Como na natureza os acontecimentos são cíclicos se repetindo de tempos em tempos, algumas precauções devem ser tomadas a respeito de vendavais, chuvas de granizo, alagamentos e desmoronamento ( devido maior quantidade de chuva em um curto tempo estes fatores devem aumentar) e até pequenos tremores de terra .

Os gestores devem está preparados com a Defesa Civil, brigadas ou outro meio, para antecipar ações e medidas que possa reduzir os danos, já que algumas são inevitáveis, entretanto conhecidas.

Os consórcios públicos, são formas colegiadas de buscar realizar ações conjuntas, reduzindo custos, otimizando o tempo permitindo aos parceiros o uso de equipamentos, facilitando o acesso a benefícios, para melhor obtenção de resultados e assim superar dificuldades para uma melhor qualidade de vida aos munícipes.

A tecnologia, os conhecimentos e medidas de precaução permitem evitar perda de vidas e patrimônio. Assim, nos dias atuais já não convém ao gestor público recorrer de lamentações ou atribuir irresponsabilidades a São Pedro,  "o planejamento é primordial e indispensável".

 

 


 



VALDIR BARRETO RIOS
Eng. Ambiental e Radialista
vbrambiental@yahoo.com.br  ZAP  71 99168 7597

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