Imagens deste bioma único em todo o mundo foram feitas por pesquisador da Paraíba em parceria com o Greenpeace
Portal Amazônia, com informações do Greenpeace
Imagens do recife na foz do rio Amazonas e no fundo do oceano Atlântico. Foto: Divulgação/Greenpeace |
“Estou me sentindo como alguém que volta de outro planeta”, disse o
professor Ronaldo Francini Filho, da Universidade Federal da Paraíba,
logo após voltar à tona, sem esconder a emoção. Ele foi o primeiro cientista a mergulhar com o submarino para ver os recifes de corais da Amazônia. Junto dele estava o piloto John Hocevar, diretor da Campanha de Oceanos do Greenpeace USA.
Juntos, o pesquisador e o piloto trouxeram à superfície as primeiras imagens do até então desconhecido recife de corais no Oceano Atlântico, próximo a foz do Rio Amazonas. As imagens, feitas a 220 metros de profundidade, trazem a tona uma resposta: Além de ser um rico ecossistema, os corais da Amazônia servem de local de acasalamento de espécies importantes para economia de pescado da região.
Segundo o relatos do pesquisador nessa profundidade foi possível encontrar um grande paredão de carbonato de cálcio com uma série de espécies como o cardume de atum e o cioba, uma espécie muito importante para a economia da região do Amapá, altamente dependente da pesca. O cioba está ameaçado de extinção.
Juntos, o pesquisador e o piloto trouxeram à superfície as primeiras imagens do até então desconhecido recife de corais no Oceano Atlântico, próximo a foz do Rio Amazonas. As imagens, feitas a 220 metros de profundidade, trazem a tona uma resposta: Além de ser um rico ecossistema, os corais da Amazônia servem de local de acasalamento de espécies importantes para economia de pescado da região.
Segundo o relatos do pesquisador nessa profundidade foi possível encontrar um grande paredão de carbonato de cálcio com uma série de espécies como o cardume de atum e o cioba, uma espécie muito importante para a economia da região do Amapá, altamente dependente da pesca. O cioba está ameaçado de extinção.
A expedição anterior realizada em 2014, havia utilizado redes para coletar exemplares. Desta vez, com apoio do Greenpeace os pesquisadores puderam fazer a primeira observação desse novo bioma embaixo d'água. Isso faz toda a diferença, ao permitir entender mais sobre esse universo que já está ameaçado.
A Bacia da Foz do Rio Amazonas é justamente a próxima fronteira de exploração petrolífera no mar brasileiro. As empresas Total e a BP pretende perfurar o território para conhecer as reservas do petróleo. A apenas 8 quilômetros do recife está um dos pontos que a Total quer explorar. Os processos de licenciamento ambiental estão em andamento.
O Greenpeace está fazendo uma campanha chamada defenda os corais da Amazônia, que busca coletar assinaturas e impedir que as duas empresas fazem perfurações que possam ameaçar o bioma. Para participar da petição é só acessar o página do Greenpeace.
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