Uma das principais atrações turísticas para quem viaja para Manaus é a visita ao Encontro das Águas. O fenômeno é considerado um ponto turístico brasileiro, e muitas agências de turismo oferecem passeios de barcos pela região, realizados no Parque Ecológico de Janauari. Nossa equipe foi muito recebida pela Fontur Turismo, localizada no lobby do Tropical Hotel Manaus, informações: 55 (92) 3658-3052.
Foto: portaldoamazonas.com/ Edson Piola
Esses passeios são mais frequentes no período do rio cheio (de janeiro a julho), além de ficar mais nítida a beleza do espetáculo natural, ainda pode-se ver animais, como pássaros diversos, macacos, preguiças e muito mais. Um passeio realmente inesquecível. Mas você sabe por que isso acontece? Por que as águas não se misturam?
É incrível, mas, por mais de 5 km as águas claras e barrentas do Solimões correm lado a lado com as escuras do Negro, sem se misturarem.O Rio Negro como o próprio nome sugere, é um rio de águas muito escuras. Sua coloração de chá preto é devido à grande quantidade de ácidos orgânicos provenientes da decomposição da vegetação. Ele apresenta um alto grau de acidez, com pH 3,8 a 4,9, tem uma temperatura média de 28º C e flui lentamente a cerca de 2 km por hora.
Foto: portaldoamazonas.com/ Edson Piola
Já o Rio Solimões tem uma cor barrenta bem parecida com café com leite. Tudo isso por causa do grande número de sedimentos que a água carrega ao fluir por baixo da Cordilheira dos Andes. Ele é mais frio que o Rio Negro, possuindo 22º C. Além disso, flui muito mais rápido, correndo cerca de 6 km por hora.
Foto: portaldoamazonas.com/ Edson Piola
O Encontro das Águas é o encontro do Rio Negro com o Rio Solimões, que, inicialmente, não se misturam. Depois que eles se juntam, passam a receber o nome de Rio Amazonas, um dos principais meios econômicos e de transporte para os habitantes da cidade de Manaus.
A diferença de composição, a taxa de acidez, a temperatura de fluxo e a densidade é o que evita a mistura dos dois quando eles se encontram. O contraste de cores é muito gritante, e esse fenômeno pode ser visto até mesmo do espaço.
Foto: portaldoamazonas.com/ Edson Piola
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