O evento servirá para compartilhar os resultados e progressos mais relevantes dos estudos atuais sobre louva-a-deus
Portal Amazônia, com informações do Inpa
O evento, que acontecerá de 25 a 30 de abril, será dividido em duas partes: no Auditório da Ciência, acontecerão as palestras, na manhã dos dias 25, 26 e 27. A entrada é gratuita, mediante inscrição no site. A segunda parte, um curso sobre Taxonomia dos louva-a-deus, acontecerá no período de 25 a 30 de abril, no laboratório do curso de pós-graduação em Entomologia e na Reserva Florestal Adolpho Ducke (Km 26 da AM-010, estrada Manaus-Itacoatiara).
Insetos da ordem Mantodea são facilmente identificáveis pelas pernas anteriores do tipo raptorial e por sua postura retraída, como em posição semelhante ao de um boxeador ou de uma pessoa em oração, o que lhes dá o nome popular de louva-a-deus, também conhecido, na Amazônia, como ponhamesa.
O nome Mantodea deriva da palavra grega “mantis” que significa profeta, em alusão a antigas crenças de poderes proféticos ou adivinhadores nos louva-a-deus. São espécies que têm hábitos predadores, principalmente sobre outros insetos e até aranhas e vertebrados pequenos (passarinhos, ratos, lagartixas). Têm também forte tendência à camuflagem e mimetismo.
No mundo, existem mais de 2.500 espécies descritas. Segundo dados do Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil, no país existem 251 espécies conhecidas.
O pesquisador explica que os louva-a-deus, ao contrário do que muitos pensam, são bichos inofensivos, não são venenosos e não causam nenhum mal aos humanos, além do que pode ser criado como bichinhos de estimação e ajudam no controle de pragas.
Para o pesquisador, o evento servirá também para compartilhar os resultados e progressos mais relevantes dos estudos atuais. “E, particularmente, necessários em um país megadiverso, cuja diversidade de louva-a-deus é a maior do planeta, que precisa ser conhecida e conservada”, diz Agudelo, que atualmente é bolsista do Programa de Capacitação Institucional (PCI-DB), no Laboratório de Entomologia Sistemática, Urbana e Forense (Lesuf) do Inpa.
Também fazem parte do comitê científico do “Workshop internacional sobre louva-a-deus neotropicais”, os pesquisadores do Inpa, o doutor José Albertino Rafael e a doutora Beatriz Ronchi Teles, além do PhD, Julio Rivera, da University of Toronto.
Mais informações podem ser encontradas no site.
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