A Polícia Civil fluminense tenta identificar três supostas vítimas do Baleia Azul, jogo que incentiva pela internet jovens a cometer suicídio, e busca localizar responsáveis pelas tentativas de aliciá-las
por
Estadão Conteúdo
Publicada em 17/04/2017 20:15:37
Foto: Reprodução
A Polícia Civil fluminense tenta
identificar três supostas vítimas do Baleia Azul, jogo que incentiva
pela internet jovens a cometer suicídio, e busca localizar responsáveis
pelas tentativas de aliciá-las. Os adolescentes teriam recebido
mensagens de "curadores" do grupo, mas não teriam começado as "fases" da
brincadeira. Elas incluem ordens para que o participante assista a
filmes de horror de madrugada, mutile o próprio corpo e caminhe em
locais perigosos, como o topo de prédios altos. Tirar a própria vida é o
"desafio" final, segundo denúncias.
As investigações sobre o jogo do Rio foram iniciadas há cerca de duas semanas por policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Internet (DRCI). Pelo menos quatro testemunhas já foram ouvidas pela delegada Fernanda Fernandes, responsável pelo caso
Segundo a policial, a chegada do jogo ao Rio foi comprovada na semana passada, quando a mãe de uma adolescente foi à delegacia relatar que a filha teria recebido mensagens do grupo. De acordo com Fernanda, a menina não chegou a entrar no jogo, mas foi identificada como uma "vítima em potencial". Indícios de outros casos também chegaram à delegacia, mas ainda estão em fase de identificação.
"Nós estamos fazendo um trabalho de prevenção. Queremos chegar às vítimas, rastrear a atuação do grupo e evitar que haja algum caso de morte. Estamos lutando contra o tempo", disse a delegada
Em Vila Rica, cidade a 1.276 km de Cuiabá (MT), a Polícia Civil investiga se a morte de uma estudante de 16 anos estaria relacionada ao jogo. O corpo da adolescente foi encontrado sem vida no fundo de uma represa. A polícia suspeita que a morte tenha ligação com o grupo porque teria sido encontrado um código escrito no braço da adolescente.
O jogo
O jogo mortal vem ganhando popularidade e chamando a atenção no mundo todo. Disputado pelas redes sociais, propõe desafios macabros aos adolescentes, como bater fotos assistindo a filmes de terror, automutilar-se, e, na etapa final, cometer suicídio.
Um grupo oriundo da Rússia está sendo investigado devido à suspeita de que, com o jogo, já teria induzido mais de 130 jovens, predominantemente na Europa, a cometer suicídio desde 2015.
As investigações sobre o jogo do Rio foram iniciadas há cerca de duas semanas por policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Internet (DRCI). Pelo menos quatro testemunhas já foram ouvidas pela delegada Fernanda Fernandes, responsável pelo caso
Segundo a policial, a chegada do jogo ao Rio foi comprovada na semana passada, quando a mãe de uma adolescente foi à delegacia relatar que a filha teria recebido mensagens do grupo. De acordo com Fernanda, a menina não chegou a entrar no jogo, mas foi identificada como uma "vítima em potencial". Indícios de outros casos também chegaram à delegacia, mas ainda estão em fase de identificação.
"Nós estamos fazendo um trabalho de prevenção. Queremos chegar às vítimas, rastrear a atuação do grupo e evitar que haja algum caso de morte. Estamos lutando contra o tempo", disse a delegada
Em Vila Rica, cidade a 1.276 km de Cuiabá (MT), a Polícia Civil investiga se a morte de uma estudante de 16 anos estaria relacionada ao jogo. O corpo da adolescente foi encontrado sem vida no fundo de uma represa. A polícia suspeita que a morte tenha ligação com o grupo porque teria sido encontrado um código escrito no braço da adolescente.
O jogo
O jogo mortal vem ganhando popularidade e chamando a atenção no mundo todo. Disputado pelas redes sociais, propõe desafios macabros aos adolescentes, como bater fotos assistindo a filmes de terror, automutilar-se, e, na etapa final, cometer suicídio.
Um grupo oriundo da Rússia está sendo investigado devido à suspeita de que, com o jogo, já teria induzido mais de 130 jovens, predominantemente na Europa, a cometer suicídio desde 2015.
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