Chupeta pretende informar se a criança está com alguma enfermidade.
Equipe do IFPB foi selecionada para a final da HackBrazil com o projeto.
Equipe do IFPB foi selecionada para a final da HackBrazil com o projeto.
11/02/2017 20h55 - Atualizado em 11/02/2017 20h55
Do G1 PB
Estudantes de Engenharia Elétrica querem desenvolver uma chupeta eletrônica (Foto: Daniela Espínola/Comunicação Social IFPB) |
Um grupo de estudantes do curso de Engenharia Elétrica do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) elaborou uma proposta para desenvolver uma chupeta eletrônica de baixo custo que, por meio de microcontrolador e sensores, seja capaz de verificar a temperatura e umidade corporal da criança. Com o projeto, a equipe de Adjamilton Medeiros Júnior, Júlio Cézar Coelho e Rychard Guedes foi uma das 20 selecionadas para a fase final da HackBrazil, competição que faz parte das atividades da Brazil Conference at Harvard & MIT.
Os dados coletados pela chupeta seriam transferidos, via conexão sem fio, para dispositivos móveis, como smartphones ou tablets, para informar e alertar se a criança está com alguma enfermidade. Com o monitoramento desses sinais, de forma constante e em tempo real, seria possível contribuir para o acompanhamento da saúde da criança e, numa escala maior, para a redução dos índices de mortalidade infantil.
A HackBrazil, que acontece desde 2015, tem o objetivo de estimular a reflexão sobre o futuro do Brasil e seu papel no mundo, além de incentivar ações que busquem soluções para diversos problemas enfrentados pelo país. Para isso, os participantes irão resolver esses problemas com o uso de tecnologia, criatividade e inovação.
Os alunos do IFPB concorrem na segunda fase da competição com equipes de instituições brasileiras como Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), entre outras, e as universidades americanas Yale University, New York University, Brown University e Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Nesta etapa os times contarão com a orientação de dois mentores, um da Universidade de Harvard e o outro do MIT. "Estamos muito felizes, principalmente pela grandeza do evento, que é organizado por Harvard e MIT, duas das melhores universidades do mundo", comentou Rychard.
As 20 propostas serão desenvolvidas até o dia 9 de fevereiro e, em seguida, avaliadas por um grupo de empreendedores. Os dois melhores serão os projetos finalistas, que serão apresentados pessoalmente pelas equipes durante a Brazil Conference, nos dias 7 e 8 de abril, na cidade de Cambridge, nos Estados Unidos.
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