Publicada dia 20 de janeiro de 2017
Major gomes, serralha, beldroega, capuchinha, caruru, taioba, mangarito, bertalha e chuchu de vento são nomes de plantas conhecidas e consumidas no passado, mas que deixaram a mesa dos brasileiros.
Boa parte dessas plantas fazem parte das pesquisas conduzidas em Pindamonhangaba, numa área de 2 mil m² em sistema agroecológico de produção e uma Unidade Demonstrativa de plantas não convencionais, onde são realizados dias de campos e visitas técnicas, com cerca de 200 visitantes, por ano.
Os estudos enfocam sistemas de produção agroecológico, em que práticas ecológicas de manejo do solo com cultivo mínimo, consórcios, adubação verde, compostagem, plantas companheiras e cultivo em alélias são repassados aos participantes. O sistema de produção é conduzido para avaliar o desenvolvimento das espécies, adaptação à região, ocorrência de pragas e doenças, etc.
A Apta tem parceria com universidades, escolas municipais e colégios técnicos e realiza intercâmbio técnico científico com projetos que atendem cerca de 30 produtores, com perfil que variam de orgânicos certificados a assentados de reforma agrária.
Nos estudos desenvolvidos na cidade é destacada ainda a qualidade nutricional de plantas espontâneas, muitas delas utilizadas pelos antepassados, e esquecidas da dieta atual como o caruru, da mesma família da “quinua”, rico em ferro com algumas espécies chegando a ter cerca de 600% mais ferro que espinafre, a serralha, da mesma família do alface, e a araruta, uma fonte de reserva utilizada por tribos indígenas, com amido de alta digestibilidade, sem glúten, utilizado no convalescimento de idosos e mulheres em trabalho de parto e indicada para pessoas com problema de refluxo.
Imagem(ns): Divulgação
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