Do dia de trabalho à maratona Netflix, os olhos pagam o preço pelas telas brilhantes que usamos. Mas um ritual simples pode evitar a fadiga ocular.
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1 mar 2017, 19h46
Ao que tudo indica, o problema não parece ser permanente – mas pode dar dores de cabeça horríveis, que acabam com a sua produtividade (o que leva a mais tempo no computador). Tudo isso por causa de umas poucas piscadelas.
Piscar é um movimento automático que fazemos para manter os olhos hidratados. Fazemos isso entre 15 e 24 vezes por minuto. Só que seu corpo é esperto: se você está tentando se concentrar, ele não vai ficar passando as pálpebras na sua frente como dois pára-brisas frenéticos. A taxa de piscadas, então, cai, para 12 a 10 vezes por minuto.
Ao longo do dia, as células já ressecaram tanto que a recuperação fica mais difícil. Aí aparecem os sintomas, pelo menos até uma boa noite de sono e hidratação ocular.
Algumas coisas pioram a fadiga ocular, como o uso de lentes de contato e luz desbalanceada na tela. Quanto mais a luz do computador contrastar com a luz natural – seja muito mais clara, seja mais escura – mais difícil para os olhos.
Mas uma dica pode ajudar a aliviar os sintomas. Segundo o oftamologsita Rahul Khurana, em entrevista ao Business Insider, o segredo é seguir a regra do 20-20-20. A cada 20 minutos de tela, a ideia é voltar os olhos para um objeto que esteja a 20 pés (cerca 6 metros) de distância, e observá-lo por 20 segundos. Assim, o corpo tem tempo para se reajustar e piscar com um pouco mais de frequência.
Disponível: http://super.abril.com.br/saude/por-que-seus-olhos-doem-quando-voce-olha-para-telas/
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