Pesquisadores observaram projetos de demarcação de terras indígenas no Peru e afirmam que indígenas ajudam a manter áreas florestais
Isaac Guerreiro
Cientistas de todo mundo apontam a importância crucial da Amazônia para a manutenção de ciclos climáticos amenos. Segundo pesquisadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a demarcação de terras indígenas é uma das formas mais eficientes de realizar a proteção de áreas de florestas, especialmente na Amazônia Internacional.
A pesquisa publicada na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS) utiliza dados do Governo do Peru que entre 1975 e 2008 realizou a demarcação de mais de 1.200 comunidades indígenas que contabilizaram mais de 11 milhões de hectares da amazônia peruana.
Segundo a pesquisa, quase um terço de todas as florestas dos países em desenvolvimento no mundo são agora geridas pelas comunidades locais. Até o final dos anos 2000, na América Latina e Caribe, comunidades já receberam o título formal de pelo menos 100 milhões de hectares de florestas.
Mais de 100 pesquisas já foram realizadas comparando a posse da terra por indígenas e a cobertura vegetal. Duas análises recentes concluem que, em geral, a presença indígenas em áreas de floresta está associada a menores taxas de mudança na cobertura florestal, independentemente se é um posse legal ou não.
Segundo a pesquisa quando a titulação de terras indígenas acontece o desmatada diminui consideravelmente. "A titulação reduz a percentualmente o desmatamento da comunidade ou perturbação florestal em 81% após o primeiro ano de titulação e 56% após o primeiro ano", afirma a pesquisa.
"Descobrimos que, em média, a titulação reduz o desmatamento em mais de três quartos e os distúrbios florestais em cerca de dois terços em uma janela de 2 anos abrangendo o ano em que o título é concedido e no ano seguinte", finaliza o artigo.
A pesquisa publicada na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS) utiliza dados do Governo do Peru que entre 1975 e 2008 realizou a demarcação de mais de 1.200 comunidades indígenas que contabilizaram mais de 11 milhões de hectares da amazônia peruana.
Segundo a pesquisa, quase um terço de todas as florestas dos países em desenvolvimento no mundo são agora geridas pelas comunidades locais. Até o final dos anos 2000, na América Latina e Caribe, comunidades já receberam o título formal de pelo menos 100 milhões de hectares de florestas.
Mais de 100 pesquisas já foram realizadas comparando a posse da terra por indígenas e a cobertura vegetal. Duas análises recentes concluem que, em geral, a presença indígenas em áreas de floresta está associada a menores taxas de mudança na cobertura florestal, independentemente se é um posse legal ou não.
Segundo a pesquisa quando a titulação de terras indígenas acontece o desmatada diminui consideravelmente. "A titulação reduz a percentualmente o desmatamento da comunidade ou perturbação florestal em 81% após o primeiro ano de titulação e 56% após o primeiro ano", afirma a pesquisa.
"Descobrimos que, em média, a titulação reduz o desmatamento em mais de três quartos e os distúrbios florestais em cerca de dois terços em uma janela de 2 anos abrangendo o ano em que o título é concedido e no ano seguinte", finaliza o artigo.
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