Meio Ambiente & Desenvolvimento Humano

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Estudo realizado por professor da FADBA é destaque em jornal oficial da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia.

Fonte: ADVENTISTA.EDU.BR


Raimon Rios, professor de Fisiologia Humana e Parasitologia publicou um artigo no "Journal of Ethnopharmacology", o jornal oficial da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia, que se dedica a publicar o uso medicinal tradicional de plantas e outras substâncias. O trabalho foi fomentado pela FAPESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia) e teve participação dos professores Hugo Bernardino e Marta Santos, como coautores do trabalho.
Raimon conta que o interesse no tema, que foi produto do mestrado em Imunologia, se deu após um levantamento etnofarmacológico realizado no recôncavo baiano, onde ficou evidente que a população fazia uso cultural de vários produtos vegetais para tratamento empírico de inflamações respiratórias, como asma e alergias. Uma das plantas citadas foi a S. paniculatum.
S. paniculatum, conhecida popularmente como Jurubeba verdadeira, é muito comum no Brasil e faz parte da Lista de Plantas Medicinais de Interesse do SUS - RENISUS, uma relação de plantas que o Ministério da Saúde elaborou para subsidiar o desenvolvimento de pesquisas sobre plantas medicinais e fitoterápicas. 
“Neste trabalho, utilizamos evidências etnofarmacológicas do uso popular de uma planta chamada popularmente de Jurubeba (seu nome científico é Solanum paniculatum) para inflamações e asma. Este trabalho mostrou evidências in vitro de que a jurubeba poderia alterar a expressão de genes envolvidos em respostas inflamatórias, atenuando a inflamação” explica.
Assim sendo, o estudo justifica o uso popular da Jurubeba em condições de inflamação. Estes resultados, apesar de promissores, são iniciais e mais estudos precisam ser realizados para explicar maiores mecanismos da atividade anti-inflamatória da S. paniculatum
Este estudo é o primeiro a testar a ação anti-inflamatória da planta. Fornecendo provas para o uso popular do S. paniculatum em condições inflamatórias. Estudos adicionais devem ser conduzidos para explorar ainda mais o potencial anti-inflamatório do SpE e para elucidar possíveis aplicações clínicas.
Para ter acesso ao artigo completo, clique AQUI (este link poderá ser livremente acessado até o dia 12 de setembro de 2017).

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VIDHA LINUS

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